quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Saravá, meu pai, disse o rapaz.

Então ele chegou e disse:

- Saravá, meu pai!

Aieuoxe.

- Sério, pô. Essa não era a senha secreta?

Doque?

- Daquilo.

Ah, sim. Mas aieuoxe é a contra-senha.

- Ah. Caguei tudo né?

*Passa o helicóptero do Collor*

É o sinal, é agora ou nunca.

- Pra quê?

Sei lá. Eu sempre acho que helicópteros são sinais.

- De trânsito?

É?

- Ahn?

Brinquei.

- Logo eu viu?

Ora essa, porque você faz isso comigo?

- Graças a Deus, eles chegaram.

DOIS? Só DOIS deles?

- Rá! Você esperava o que?

Eu não esperava nada.

- Agora foi que eu vi.

Isso, me provoca mesmo.

- Sim, provoco mesmo.

CAPS LOCK, METRALHADORA, AAAAAAAH.

E assim foi o fim, amém.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Jô Soares, Beatles cover e ...

... e nada.

Esse post é apenas para contar mais um entre tantos. Pois estava assistindo Jô Soares, entrevistando um pessoal cover dos Beatles (vocês tinham que ver o George Harrisson, aquilo era a criatura mais engraçada do planeta). Enfim, no meio da entrevista (assisti partes, não aguentei ver tudo e fiquei trocando de canal procurando outras coisas mais interessantes) o Jô conseguiu demonstrar toda a sua capacidade de entendimento musical, fazendo elogios e comentários sobre os 4 beatles em um modo altamente... é... puta que pariu... nem eu sei explicar.

George Harrisson - o técnico.
Paul McCartney e John Lennon (Jô Soares não conseguiu separar os dois) - gênios, sentimentais, musicas com fundo de jazz e muito improviso.
Ringo Starr - o ruim, o pior da banda, o mais fácil para ser substituído.

Engraçado foi observar como os integrantes lá do beatles cover ficaram MUITO MUITO MUITO putos mas não puderam discordar com porra nenhuma do Jô Soares, com medo da entrevista não ir ao ar ou então ficarem queimados para todo o sempre.

Ah... como é interessante ver as pessoas dando a bunda (metaforicamente) pra Globo. Eita MEDO DA PORRA...

observação sem importância: Ao que tudo indica, Jô Soares ou é muito irônico e suas piadas estão se tornando péssimas, ou ele realmente sustenta a teoria de que o Ringo Starr é ruim e que o mesmo não trouxe nada de interessante para a história da música e da bateria. Ele passou quase a entrevista todinha falando que o Ringo era ruim, ruim... o pior... e ainda pediu opiniões alheias para comprovar que o Ringo era ruim... e todo mundo concordou, claro. Afinal, não é todo dia que você está na Globo pronto para dar a bunda.

Recado para Jô Soares...

"Jô... ruim era o Jimi Hendrix."

E tenho dito.


Esse post não faz parte de nenhuma série, apesar de que já fizemos posts sobre os Beatles.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Literatura Free VIII

[Faz 15 min que eu fiz um post de quase 50 linhas sobre "dormir" nesse blog. acabei de deletar, um lixo, digno de uma porcaria. Vergonha da nação. No lugar do antigo post, colocarei aqui essa nota entre colchetes para representar que a Literatura Free acabou não sendo algo tão Free assim. Pois mesmo escrevendo sem parar, apenas seguindo a linha de raciocínio de puxar um assunto atrás do outro ao decorrer do seu texto ("eita, isso me lembrou algo"), também tenho noção do que deve ou não deve ser engavetado. às vezes você pensa algo, começa a escrever, a ideia sai outra e você pensa: "porra, que porcaria distorcida, ambígua, desnecessária e totalmente instável". Não me acho um escritor fodão, como se alguma frase minha fosse ser apoderada por alguém que visasse destruir o mundo. Nietzsche [para citar um deles] sairia de sua tumba e iria me aterrorizar caso eu dissesse isso. Na verdade eu queria apenas informar que mesmo escrever sem parar também tem seus perigos, e certas contradições devem ser engavetadas antes de ir ao mundo. Nietzsche fez isso. Mas ele era Nietzsche. Cujo fantasma eu faria questão de ter como amigo. Imaginem, ser assombrado por Nietzsche. Porra, iria ser muito foda. E isso dá em conto. Olha aí. Uma ideia que veio de algo escrito para representar uma ideia e acabou virando outra. Por quê eu escrevi que teria medo do fantasma de Nietzsche se eu adoraria conversar um pouco com ele? Acho que isso são restos fortes de uma base de cimento criada pelas estórias e idiotices que aprendemos quando somos crianças. sobre medo de fantasma, curupira, bruxa, cavaleiro sem cabeça, saci, caipora, etc... Pois bem, acabei de eleger Nietzsche como meu amigo imaginário. Ah não... isso já existe: se chama Jesse Custer e seu amigo é o John Wayne. Ah, droga, apesar de jurar que seria original, não sabia que no fundo do meu inconsciente essa ideia já tinha sido usada. Se bem que, tal pensamento também pode ser distorcido, tipo: Nietzsche voando 24hr por dia ao meu lado conversando potoca e discutindo em plena praça pública, no ônibus, tratando sobre a genealogia, nossos ídolos e a cultura ocidental de culpa e...

Mas espera aí? o que eu estou dizendo? Para quê eu preciso de um fantasma de Nietzsche ao meu lado? Eu tenho outras pessoas para discutir sobre isso, mais vivas e interessantes. Isso para mim. Mas quem sabe um dia eu pegue essa ideia e leve pra frente na hora de escrever algum conto. Com certeza é algo Freak-Pop-Pós-Moderno interessante. Que teria altas chances de se tornar um desastre total!...]

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rock Antropológico

Dia ensolarado... qual a melhor coisa para se fazer?

LIGAR O FOGUETEEEEE!!!!!!!!!!..

é não, tou brincando... mas assistam. se é que vocês me entendem.

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Estou aqui para falar em poucas linhas (não tou com paciência para escrever muito, apenas para postar algo) sobre a antropologia e o Rock.
Como vocês já sabem, Restart, aquela banda bem legal, lançou um cd novo: Geração Z. E naquele programa Acesso MTV (vide post "eu e marimoon") o Restart foi lá explicar o conceito do album... assisti apenas 4 min da explicação: que foi mais ou menos assim.

A geração Z é um novo conceito antropológico do Restart, baseado nas variações e terminações do estruturalismo francês de Lévi-Strauss, só para citar um exemplo. Apesar de beber um pouco de algumas fontes da história social inglesa.
Enfim, a geração Z é a geração que o Restart não participa, pois é a geração que vive consumindo informação em velocidade da luz, passa o dia todo no twitter, facebook, orkut, internet... (falta pelo menos eles me definirem o que é "informação"). Enfim, é a sociedade que só faz ler 140 caracteres e procuram "fatos". Como a morte de Kadhaffi. Mesmo sem ter plena consciência do que isso significa.

Assistindo a isso, meu irmão vira e fala: "Ta aí 4 gênios do rock".

Ou seja, ele teve o mesmo pensamento que eu.... a antropologia está invadindo o Rock, por meio do Restart. Que irá inaugurar um novo movimento [ou nesse caso, estão fazendo jus aos nome deles, de recomeço]... a galera é praticamente o iluminismo do rock.

Imaginem Twitter na Itália Renascentista. Da Vinci explicando Mona Lisa em apenas 140 caracteres, e escrevendo da esquerda pra direita, de trás pra frente. sniff... sniff... ia ser lindo.

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Esse post não faz parte da Literatura Free. Que também não tem um pingo de cabimento, assim como a Geração Z... mas pelo menos nosso nome é mais legal.



Frankie Blackbirdie

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aforismos II

Faz algum tempo, muito tempo... que eu fiz o meu primeiro post sobre aforismos. Pois bem, vou fazer o segundo.

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"O amor não é cego. O amor vive bêbado. Eu não bebo. Logo, eu não amo."

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"Cuspir no prato que comeu às vezes pode ser a única maneira de limpá-lo para poder comer de novo."

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"Ler o que já escrevemos nos dá uma sensação de estupidez aguda desenfreada. começamos a nos odiar, nos criticamos, no final escrevemos sobre nossos erros. e nos achamos gênios por causa disso. sem fazer a menor ideia que depois de um tempo faremos tudo de novo."

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"Viva a tecnologia! Trocamos telegramas por Twitter, trocamos cartas por E-mails, trocamos mural de recadinhos por Facebook. Quem está falando isso é aquele que não troca um livro por um Ebook. O sentimento de ser lembrado ao receber um simples pedaço de papel do senhor carteiro está sendo trocado pelo frio contato dos dedos no computador. sem desenho, sem perfumes, sem mensagens, adesivos, ou comentários nas margens."

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"[complementado aforismo anterior] Anexos é só para aqueles que conseguiram de vez liquidar com o calor de um papel e mudou-se completamente para as facilidades e friezas dos aplicativos. Ter tempo para tal atividade requer um nível psicológico perante às pessoas de modo diferenciado."

Literatura Free 7. -

Introdução:

Esse post não tem nenhuma relação com Seven... o filme que a tradução brasileira teve a incrível e horrível e estúpida capacidade de colocar um Spoiler no meio do título:
Seven - os 7 pecados capitais.
O nome original do filme é apenas Seven... se você assistir o filme inteiro, você vai reparar que só lá pra metade perto do final é que um dos detetives descobrem que as relações dos crimes tem a ver com os sete pecados capitais. Mas. Se você assistir o filme na tradução brasileira, logo na primeira morte, do cariha que comeu até morrer, você fala: "Gula"... Mas.
Será que você conseguiria adivinhar que seriam os sete pecados capitais se o nome do filme fosse apenas Seven? Tenho minhas dúvidas. é fácil saber o que vai acontecer no filme só a partir de uma pequena frase de spoiler. é fácil. mas sem a frase seria um pouquinho mais difícil. com apenas o nome seven dá para sacar também, mas precisa de um pouco mais de atenção.

Isso foi apenas uma introdução, na verdade eu nem pensava em desenvolver isso, queria apenas colocar uma passagem e depois aqueles bons e velhos astericos (asteróides). Vamos ao que mais interessa no post.

Apesar de estar ouvindo nesse exato momento o Trilogy do ELP [vide post anterior], esse post tem mais alusão aos Beatles. e sobre a Literatura Free.
Certa vez um colega estava me falando que quando os Beates (leia-se Paul McCartney) estavam na onda do Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band, sentiam-se meio abestalhados, totalmente consumidos pela onda do Sgt Peppers. Eu nunca li nenhuma biografia dos Beatles, no entanto, dou o voto de confiança a ele.
Então, voltando... o nome Beatles seria trocado, os Beatles seriam extintos, e dariam lugar para a banda Sgt. Peppers. Às vezes parece que estou sendo consumido pela Literatura Free. Schadenfreud, Antropocínico, Monte Pitão e o Gato sumiram. completamente. Só estou eu aqui, Frankie Blackbird. Abandonado. Pensando em mudar o nome desse blog para Literatura Free. Ou então abandonar esse blog por completo. Dar o adeus final. todos já abandonaram. as pessoas não se confiam para manter algo que não produza capital. Logo. penso em seguir meu caminho, e ir atrás da Literatura Free, por mais tosca e idiota que ela pareça, e mesmo com todos os seus defeitos. Os posts seriam quase os mesmos. só que dessa vez o nome não seria plagiado do Monty Python.

Esse post demorou um album inteiro para ser criado... em tese. já que a primeira música já tinha acabado quando eu comecei. Agora está tocando Abaddon's Bolero. que eu acho super supimpa. só que bem gigante. Sabem A200 do Deep Purple? que está presente no album Burn? Pronto. A200 é uma versão curta de Abaddon's Bolero, só que com menos sintetizador e com a guitarra do Ritchie Blackmore. lembrando, é claro, que o Carl Palmer toca bem melhor do que o Ian Paice... mas o Glenn Hughes toca baixo BEEEEEMMMM melhor do que o Greg Lake. que só sabia cantar.


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Franco Blakcbidr. Literatura Free consumindo cérebro
Monte pitão e seus ministros...

Frase do mês, dita por uma amiga:

“Vocês foram otários, porque se vocês tivessem ido para a festa, vocês poderiam ter pego as duas... porque elas estavam fumando, se drogando, se pegando, muito doidas... e pegariam qualquer coisa”.

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Nota de observação: está tocando “pessoas são de vidro” do 3º disco da Mopho, música composta por Hélio Pisca. Engraçado saber como o Hélio Pisca é o cara que faz funcionar ou o João Paulo ou o Junior Bocão.
Não existem Lennon/McCartney na Mopho. Existem Lennon\Starr e McCartney\Starr. Logo, a volta da Mopho por causa do Bocão não é uma grande volta. A volta foi porque o Pisca voltou.
E o final de “pessoas são de vidro” é horrível, tem barulho de café sendo posto à mesa. ODEIO músicas onde as pessoas comem, não tem coisa mais agoniante do que a música “Allan psychodelic breakfast” do Pink Floyd. Coisa sebosa.

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Novas notas musicais. Agora está tocando Iron Man do Black Sabbath ao vido no California Jam de 1974. Um festival mega do cacete com um palco simples e um arco-íris no meio. bem anos 70 e bem mal feito.

Um pouco de história factualista:

Depois de muita briga e discussão, Black Saabath acabou sendo a banda que abriu o festival no período da tarde. Deep Purple queria que queria (na verdade, o viadinho do Ritchie Blackmore queria tocar quando o sol estivesse se pondo, coisa de rockeiro que não sabe tocar e precisa de mais pose do que habilidade e criatividade para se manter por cima). No final ficou o término pelo trio ELP [Emerson, Lake and Palmer].

É claro que a melhor apresentação foi do ELP. Deep Purple é a pior banda ao vivo da história. Improvisões horríveis, toscas, pífias. Deep Purple é uma banda extremamente preguiçosa para fazer show.

- Ritchie, temos 1 hora de show. dá para tocar 14 músicas.
- Não, Lord. Eu tenho uma ideia melhor, vamos pegar 5 músicas e esticá-las ao máximo possível o máximo que aguentar e ficar improvisando um blues vagabundo de merda que só a gente consegue foder. além do solo de bateria interminável do Paice que não vai levar a porra de lugar nenhum.
- perfeito. é mais fácil improvisar um blues vagabundo do que pensar em tocar músicas diferentes.
- é, curte o show, o pessoal que tá lá fora são apenas um bando de filhos-da-puta americanos hippies drogados, nem sabem nossos nomes. porra de respeito ao fã, quero minha grana e eles que se fodam. não faço a menor questão. Vamos apenas explodir o palco inteiro. eles vão gostar mais que a gente gaste 12 min improvisando quebrando guitarra e destruindo amplificador do que gastar os 12 min em 3 músicas de 4 min.
- porra Ritchie, você é um gênio.
- claro que eu sou, idiota. você acha mesmo que o Coverdale conseguiria segurar essa onda? olha pro garoto, ta ligando pra mae dele.

no outro lado da sala, David Coverdale conversava com a mãe.

- não mãe, eu não estou usando droga, só coca-cola. juro. olha, quando eu cantar Smoke On The Water você vai ver na tevê que eu estarei segurando uma latinha de coca. não se preocupe...... hum rum... sei ... também te amo.... claro mãe.. não.. não mãe, já disse que eu não estou usando a mesma cueca 3 dias seguidos, eu sei que isso deixa meu bumbum mal cheiroso. tá... sim... okey... tá mãe, eu vou tentar arrumar uma garota por aqui nos camarins.... sim.. sim.. eu sei... cristã, de família, virgem, com emprego, estabilizada, ensino superior em andamento, bonita, alta, e com a voz fina, mas não tão estridente. eu sei de tudo mãe... beijo.. te amo... tchauu.. te amo amo amo.

a conversa volta para Blackmore e Lord.

- Viu? não dá para confiar nessa porra. deixa que eu mando nessa bodega.
- beleza Ritchie, mas vê se não exagera.
- claro ... claro... so espero que aquele pau no cu do Ian Gillan esteja acompanhando a porra do show pela tevê.

Milhares de Km de distância daquele espaço. Ian Gillan assistia tevê com uma groupie de joelho na sua frente.

- Puta que pariu, começa logo o caralho do show, me disseram que o novo vocalista do Deep Purple era o Robert Plant do Led Zeppelin assinando com um pseudônimo de... de... porra.. como é mesmo o nome?.. Davi... Dave.... David... é... David... David o que?

A tiete então para seu trabalho e fala:

- Coverdale. o nome dele é Coverdale...

Ian Gillan grita para o alto.

- HÁ... é isso aí... David Coverdale... hum... vamos ver...


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Franco Blackbird - a história do California Jam, onde todas as mulheres estavam fumando, se drogando, se pegando.... e pegavam qualquer coisa.

sábado, 15 de outubro de 2011

Literatura Free VI - o dia pós-deletamento-de-sua-rede-social

Deletei meu orkut faz alguns dias, acho que vai completar uma semana. Antes, eu chegava em casa, abria o hotmail, site dos malvados, a uol, e o orkut. Mexia, via alguma coisa, acessava o blog e acabava não postando porra nenhuma. Depois eu ia desligar tudo e ia estudar, ou ver tevê, ou dormir, ou ler algo.

Deletei meu orkut.

[só para avisar, eu não tenho twitter e não tenho facebook, nunca fiz nenhum dos dois].

Voltando...

Logo após deletar meu orkut, eu chegava em casa, acessava o hotmail, a uol, o blog, malvados... e saia depois para ler, estudar, ver tevê, ou dormir.

Eu precisava de algo para preencher meu vazio do orkut. que não servia de nada, mas não deixa de ser um vazio. é que nem parar de fumar, é uma vitória, mas você fica vazio. [vazio de fumaça, também pode ser]. Acabei indo atrás de blogs. Comecei a acessar blogs aleatórios, voltei a ler o malvados, o blog do andre dahmer, redescobri o site do Allan Sieber, voltei a acessar um blog de um professor meu das ideias tidas hoje como muito piradas. E antes de tudo, eu não preenchi meu vazio com outra rede social. Não troquei o orkut por facebook ou twitter. Eu não gosto de facebook e twitter, e espero ficar deixando isso bem claro por aqui. Quem sabe um dia eu tenha um facebook. twitter eu não vou ter.

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Isso me lembra uma tirinha dos malvados. Quando o malvadinho quer parar de cheirar cocaína e precisa de muita... muita... MUITA maconha para conseguir aliviar.

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ah, também vale a pena conferir o Arnaldo Branco. além do Allan Sieber e do André Dahmer. Enfim, tem uma porrada de gente para conferir, eu estou citando os quadrinhos apenas.

[os quadrinhos nada mais são do que o twitter em forma de imagem. digo... deixa eu melhorar.... o twitter nada mais é do que o quadrinho em forma de palavras, só que BEM pior, porque não tem a peculiaridade do traço da habilidade destrezética de cada pessoa. Algumas piadas nos quadrinhos são ajudadas (ou complementadas) graças ao traço do desenho ou de como o quadrinho foi arquitetado [pensa que arquitetar quadrinho é fácil? Porra nenhuma]. Mas o twitter? é difícil. Claro que o twitter tem boas piadas, mas veja bem... 2 piadas idiotas por minuto ao dia [essa eu acabei de tirar do site dos malvados]... mais 1000 pessoas postando ao mesmo tempo em um minuto 2 piadas idiotas. Claro que se você fizer uma triagem, uma pesquisa, você vai achar boas piadas. é que nem fazer uma Jam musical. começe a tocar 1000 acordes aleatoriamente, vá criando riffs em cima de riffs e assim você consegue criar uma música. No entanto, mesmo com algumas piadas boas, ainda temos que nos contentar com as piadas horríveis. é que nem o Monte Pitão e Seus Ministros, o movimento da Literatura Free nada mais é do que uma Jam literária, um improviso meio nerd, já que não há drogas por aqui, postamos muito, postamos pouco, mas sempre tem algumas postagens dignas de um tiro no joelho e um chute nas costelas com o bico da bota do Alexander DeLarge.]

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Depois que eu deletei o orkut fiquei com mais paciência de escrever no Blog. acho que voltei a ler e parei de estudar. às vezes as redes sociais e os seus estudos atrapalham. reserve um tempo para você e sua leitura. escreva. depois guarde. eu sei lá. ou publique. e não tenha medo. Literatura Free já!



Franco Blackbird - Sendo consumido pela Literatura Free.


Nota de rodapé: Não há nota de rodapé.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nosso grêmio recreativo.

Temos 4 parceiros bloguísticos.

Um acabou de encerrar suas atividades.
o outro nem sabe da nossa existência.
e dois estão há 1 ano sem postar.

1 ano sem postar.

1

ano
sem





postar.

Essas coisas só acontecem com a gente. Imagine você ter um vizinho e passar 1 ano sem falar com ele. Falar não. 1 ano sem ao menos olhar na cara, nunca, nem ver de relance a pessoa mesmo de costas.

E o engraçado é que jajá, do nada, eles vão postar de novo. Há 1 ano atrás eu postei que o Ionisation tinha passado 1 ano sem postar, fiz a maior festa, foi hilário. Aí do nada o Ionisation postou de novo, quebrando o gelo. Mas, com muita força, o Ionisation passou de novo, 1 ano, sem postar. É incrível.

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Tudo bem que nós não somos obrigados a postar todo dia e a qualquer momento, como se fosse-mos máquinas ambulantes de ideias medíocres e rápidas. Para postar precisa ter noção do que vai postar, por mais tosco, idiota e retardado que seja o post. Ou seja, não estamos fazendo pressão sobre o Ionisation e o outro blog lá, eu sei lá o nome. Postem quando quiserem, escrevam quando quiserem. Vale a pena escrever.

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Esse post foi uma homenagem ao Grêmio Recreativo, da MTV, o melhor programa de música daquele canal. Cujo título foi roubado.

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Acabei de sair do pc para ver o que estava passando na MTV, por curiosidade. Fiquei assistindo um pouco daquele programa, o Big Audio, que eu acho mó fraco e não gosto do apresentador. Contudo, ele me lembrou de algo interessante. O documentário de Martin Scorsese sobre a vida do Beatles George Harrison. Puta que pariu. Por favor, senhor Scorsese, espero que o senhor não tenha dado uma de pau no cu e que não tenha ficado de 4 pro Harrison, eu imploro, precisamos de um documentário, e não de 7 chupadores de pau cuspindo e babando elogios sobre o ex-beatle.

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BBBBBB FFFFFF...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Literatura Free VI - a verdadeira inspiração. Alcool e Ressaca

Conversando hoje com meu professor, estávamos a tentar explicar para uma outra professora a inutilidade das drogas ou do alcool para a produção literária, musical... artística em geral.

Ele utilizou um autor aí cavernoso da literatura, disse que ele virava 4 garrafas de gin por dia. Mas, a pergunta fica: Nesses dias de bebedeira ele conseguia pelo menos escrever um conto?

Ou... [nessa parte eu acrescentei]... o conto seria, nada mais, nada menos, do que a ressaca? Logo, o seu estado de embriaguez não te faria ser um filhodaputa gênio, nem te daria asas e nem iria abrir sua mente como se fosse uma mansão com várias portas. Beber na literatura nada mais é do que você pegar seu cérebro (uma mansão), abrir todas as portas, bagunçar todos os quartos, trocar de quartos, gastar a água, atirar papel higiênico molhado nas paredes, passar trote, etc.. etc... Portanto, escrever um livro graças à bebida nada mais é do que escrever um livro sobre a sua experiência na ressaca, ou seja, arrumar o cérebro, esquecendo de onde você tirou aquela cadeira ou sem saber se a mesa em forma de guitarra fica melhor no corredor da sala de estar ou no quarto de hóspedes.

Isso me fez lembrar agora dos Malvados, uma tirinha do André Dahmer (preguiça de fazer link, copiem e colem... http://www.malvados.com.br), em que ele desenha a tirinha muito bêbado e a própria mensagem da tirinha são os dois personagens (malvadinho e malvadão) esculhambando com o autor, dizendo que ele não pode escrever bêbado porque não vai levar a porra de lugar nenhum. Engraçado é saber que o alcool está bem presente em suas tirinhas. Mais importante é ter a noção que muitas tirinhas falam de ressaca.

Arrependam-se, ó seres humanos indignos de salvação. A ressaca está sempre caminhando ao nosso lado, fazendo com que a gente tenha as ideias mais cretinas (pera, isso não é na bebedeira??). Agora estou ficando confuso. Quer saber? eu estou sóbrio, nem bebi hoje, nem vou beber, e estou escrevendo um post sobre ressaca e embriaguez sem nem ter colocado uma gota de alcool no sangue. Pois bem, declaro esse post engavetado até ter a própria ideia de escrever algo bem xumbado.


Franco Blackbird - Literatura Drunked Free.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Literatura Free V - 1 motivo para ter twitter, e 1 motivo para não ter a porra desse twitter.

Motivo 1.

Twitter é bom para quem tem negócios, ou faz parte de algo importante que precisa de propagandas rápidas e precisas. Avisos de promoções. Eventos. Etc.


Contra-motivo número 1.

Ninguém. Absolutamente NINGUÉM. Por mais GÊNIO ou IDIOTA que seja, não consegue expressar uma opnião bem articulada e formada em apenas 140 caracteres.

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Até aqui, esse post não teve menos do que 140 caracteres. Sem espaço foi totalizado 285. Com espaço chegamos aos 341.

Ou seja.

Essa crítica ao twitter, que foi super simples, mega normal, ultrapassou os 140 caracteres. Meu Deus, como eu posso escrever? Essa crítica falta muito fundamento, muito mesmo, para criticar o twitter seria necessário escrever vários ensaios, artigos, compilar tudo e lançar um livro de umas 500 páginas.

Mas não, o twitter é tão medíocre que até mesmo a crítica mais básica e simples contra o twitter ultrapassa os 140 caracteres.

Twitter fode com o diálogo. Apesar do Monte Pitão e Seus Ministros não ser um "blog-exemplo" nessa questão do diálogo, da conversa, e das super-críticas que tem fundamentos que são tirados de Deus-lá-sabe-fuckin-onde. Pelo menos a gente consegue escrever mais de 140 caracteres.

Isso ainda precisa ser maturado melhor. Espero que com o tempo o twitter vire algo que seja usado apenas para negócios ou coisas realmente importantes. Por favor, larguem os twitters.


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Esse post vai fazer parte da Literatura Free... que começa a dar seus primeiros passos para ser contra o Free. Porque nós somos contra a "literatura do twitter". 140 caracteres não representa porra nenhuma.

PORRA NENHUMA!

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Franco Blackbird - que não tem nada a ver com Blackberry, que não tem nada a ver com Twitter.












Adendo... 14/10/2011. Eu acho que nenhuma pessoa vai comentar aqui (ah tá, sério!?). No entanto, vou deixar o recado. Aforismo não é twittada. Se alguém pensar nisso, desista, não é. Simples. Twitter ainda é uma desgraça para a literatura e a [falta de] diálogo entre as pessoas.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Kiev.

Ultimamente eu estou tendo alguns motivos para me mudar pra Ucrânia.

- Sou apaixonado por Chernobyl. Acho aquela cidade a coisa mais linda do planeta terra. Sabendo de toda a catástrofe e blá blá blá. Amo a estética dela.

- Ultimamente estão tendo passeatas de movimento feminista lá... tipo... irado... ahhh... estou apaixonado pelas manifestantes de Kiev.

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Não, este post não é uma homenagem ao compositor Modest Mussorgsky. Nem à obra dele: Pictures at an exhibition, que foi gravada pelo Emerson, Lake & Palmer. Que até ficou interessante. Para quem ainda não entendeu essa parte do post, eu aviso. A última música da obra se chama "The Great Gates of Kiev". Isso na versão do ELP, que tem letra, todas escritas pelo Greg Lake, na época que ele sabia cantar. tsc tsc.

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Esse post não faz parte da Literatura Free.

Se bem que...

Escrever biografia pode ser algo feito pela Literatura Free. Afinal, foi pregado a livre escrita literária nos outros posts...

humm...

devemos rever a literatura free.

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BBF

Como ser Jornalista e historiador e ganhar dinheiro pra caramba hoje em dia.

Escreva biografias de pessoas famosas que já estão quase lá no pé na cova.

Tente prever a morte deles... como a do Silvio Santos.

Quer um exemplo?

Vá pesquisar quantas biografias do Steve Jobs já foram lançadas e reeditadas...

É fio, faça uma macumba... torça pro individuo morrer daqui a alguns anos e vá escrevendo a vida dele. É tiro e queda.

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e assim nossas livrarias vão se abarrotando de mais e mais merdas.


F. BB

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Literatura Free IV

Acabou a saga da Amy Winehouse... desejamos que ela seja muito feliz no inferno, ouvindo Justin Bieber.

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E espero voltar a postar algo sobre a Literatura Free. Nosso maior movimento, com direito à 1ª página no google.

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Hoje estava conversando com uma amiga, falando sobre blog, sobre nossa (in)capacidade de escrever algo concreto durante um tempo. Em algum momento eu estava viajando e falei alguma coisa, e disse que nosso blog era um real caso de literatura anárquica.

Ela então me disse que não entendia disso, não era culta, e pensava que eu achava ela burra por causa disso.

Achei engraçado, e interessante. Afinal, nunca existiu a Literatura Anárquica (não confundir com a literatura anarquista, que é completamente diferente). Acabei por criar um termo. Eu acho. Meti isso no google e não vi nenhuma alusão à "Literatura Anárquica". Mesmo no sentido mais tosco e xulo possível, que é o sentido que eu uso, de uma literatura desordenada, sem obedecer a um padrão fixo e ainda se fazendo de desentendido dos outros movimentos literários. Enfim, nada de mais, todos chamarão a gente de pós-moderno do mesmo jeito.

Enquanto eu escrevia isso, acabei por lembrar de uma postagem em um blog de um professor meu, algo bem interessante. Ele pega a palavra "lixo" e cria um post em cima dessa palavra... invocando que tudo feito no Brasil, estudado no Brasil, escutado no Brasil, desenhado no Brasil e uma porrada de coisas é lixo da europa, lixo estrageiro norte americano. Somos comandados pelo lixo. Mesmo com a internet, que, em alguns momentos, nos botam em pé de igualdade com o nivel de informação de um Inglês na Inglaterra, apesar de recebermos a mesma notícia simultaneamente, seja aqui ou na porra da Tcheqslováquia, continuamos só analisando o lixo.

e achamos o lixo o máximo.

E para quem ainda não entendeu, a Literatura Free é lixo mesmo. Lixo europeu, lixo pseudo-brasileiro, lixo americano, lixo asiático, lixo de qualquer parte do mundo. O próprio nome é em Inglês, como se por causa disso, fosse algo universal. Mas, não lembro se em algum outro momento eu coloquei que a Literatura Free (encabeçada pelo Monte Pitão) era algo brasileiro. Não é. Façam parte da Literatura Free.

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O amor está no ar...

Mas o ódio também está.

E ambos fazem parte da Literatura Free.

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Favor, não confundir com a Literatura Anárquica... não queremos que confundam nossa Literatura com Anarquia (no sentido político do termo). Não conhecemos muito sobre Anarquia. Só um pouquinho do Proudhon. E mesmo assim nem é o suficiente. Logo, é Literatura Free.


Franco Blackbird - voltando com a literatura Free.

sábado, 8 de outubro de 2011

Amy Winehouse X

Olá pessoas, nossa maior saga, em homenagem à Amy Winehouse chega ao número X.

com outro título.

o verdadeiro nome do post é:

Steve Jobs, o Jigsaw da Apple.

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Certo dia, em algum dia, por aí... Bill Gates levantou cedo, pegou o telefone que estava sobre uma bandeja que seu fiel mordono noturno carregava, e atendeu. Ouviu uma voz meia rouca, meia normal, meia flácida, meia fina e meia grossa. Que dizia:

- Hello, Steve, i want to play a game.

Era dado início da maior disputa tecnológica do mundo desde que o pessoal da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ligaram para os Estados Unidos da América. Dizendo a mesma frase:

- Привет, Америка, я хочу играть в игру

(claro que era em Russo).

Anos se passaram, é verdade, e eu não estou com paciência de descrever tudo que o Jobs trabalhou. Eu não sou putinha dele, como o carinha do http://psicocada.blogspot.com. E eu não vou transformar isso em link, copie e cole.

No entanto, um fato curioso me deixou pensativo antes de ontem (ou foi ontem).

Jobs morreu e deixou com ele projetos para os próximos quatro anos. Ou seja, a Apple com certeza respirou pra caralho, os acionistas pularam de felicidade e os executivos passaram 4 horas chorando sem parar. Afinal, sem Jobs aquela porra fica meio difícil de funcionar, é que nem pedir para o Nirvana voltar a compor sem o Kurt Cobain (tá... peguei pesado, mas queriam o que? Led Zeppelin sem o Bonham? Há, isso é fácil... é sério... tou falando sério mesmo.... que foi? Led Zeppelin trabalha sem o Bonham em estúdio tranquilamente).

Ou seja...

O carinha lá da Apple, foi conversar com o advogado, que lhe falou ter encontrado uma fitinha com o dizer "play me" dentro da cueca de Jobs. O carinha da Apple coloca a fitinha no gravador, que começa a rodar e uma vez meio isso, meio aquilo, meio isto, meio acolá diz:

- Hello, the apple guy, i want to play a game.

E assim ficou feito, o carinha da Apple tem 4 anos para usar com sabedoria todos os projetos deixado por Jobs e durante esse período de tempo, arranjar pessoas para levar adiante o legado daquele Motherfucker. Zilhões de currículos chegarão à empresa e o "futuro" Steve Jobs demorará para chegar. Mas vai chegar, afinal, precisamos de um substituto para Steve Jobs, porque, para mim, a Microsoft pode é ir pra puta que pariu.

Ou, quem sabe... ainda existam outras fitinhas guardadas, só esperando pelo "play me"...

*************************


Esse post ficou uma babação de ovo. e o engraçado é que eu não tenho porra nenhuma da Apple em minha residência. Enfim, eu não sou putinha da Apple, como o carinha do...

- Essa piada já foi usada.
- Oi?
- Essa piada já foi usada.
- Onde?
- Lá em cima.
- Ah.... é... merda... deixa eu ver... tipo...
- Cara. já foi... termina esse post, está péssimo.
- Okay...


***

Fim. Apple's End.


Franco AppleBird.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Amy Winehouse IX

o verdadeiro nome do post é..

Paula Rojo I.

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ou...

Um post de arquitetura para todos os arquitetos do Monte Pitão.
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Paula Rojo, filha de Paulão Rojão, grande sociólogo - um dos primeiros a criticar o estruturalismo francês em plena frança e ainda chamando o povo de fedorento -, nunca se interessou pela física quântica e nem pela medicina, como queria a avó, Paulete Rojete.
Desde cedo integrou nas piores escolas do interior de Alagoas, notadamente a capital, chamada carinhosamente de interior-mor. Suas notas nunca foram as melhores, mas seus rabiscos nas paredes e nas cadeiras lhe rendeu inúmeras suspensões, e ninguém reparava no desenho, afinal, naquela época não podia dar ousadia para vândalo, por mais artista que ele fosse.

Paula Rojo então foi para a alemanha, morar em um pensionato feminino e logo se adaptou aos costumes locais, quase seguindo a carreira do pai, só que dessa vez a mini-projeto-de-arquiteta ao invés de criticar o estruturalismo, ficava esculhambando a metafísica dos alemães e a capacidade que eles tinham de querer escrever o mais difícil possível. Claro que tambem chamou todos eles de beberrões e ruim de futebol.

Após voltar ao Brasil, Paula Rojo é pega pichando muros, pois a mesma tinha compulsão por desenho... o engraçado é saber que os desenhos eram plantas baixas, fachadas, interiores, etc... o que atraiu pessoas excêntricas estrangeiras que pagavam fortunas para derrubar a parte da parede pichada e colocar num avião e levar para o país do comprador.

Mesmo com altos e baixos (a já-projeto-de-arquiteta desenhava tanto prédios quanto casas térreas) não pensava em desistir a carreira... como não confiava no vestibular, achou que a melhor maneira de ingressar no curso de arquitetura era pichando as paredes da universidade, para assim as pessoas ficarem comovidas e assim convida-la.

Acabou sendo presa.

Na prisão ficou famosa por desenhar as rotas de fugas de presos, os esquemas para esconder e passar droga, as passagens para entrada de armas e etc... no final acabou vendendo um projeto estilo o panopticon para a polícia em troca da liberdade.

Hoje em dia Paula Rojo é leitora do Monte Pitão, mostrando assim para as pessoas que até mesmo os gênios tem momentos de loucura e que cedo ou tarde eles acabam chegando ao fundo do poço.

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e agora, uma palavra dos patrocinadores.

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- E agora, senhora e senhores, a banda Ladies and Gentlemans, executando a peça "conserto para geladeira e orquestra".

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- O sabor do verão.. beba agora... nossa água é deliciosaaaaa... o sabor do verãooo.. o cheiro do sol.... a cor da felicidade... beba nossa águaaa.... sabor do verãoo.. cheiro do sol... cor da felicidade.... beba beba...

tcham...

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paramos agora para um comunicado oficial, emitido pelo Ministro Antropocínico:

- Senhorita Paula Rojo, esse blog não é para você.

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A acessoria de imprensa do Monte Pitão e Seus Ministros deixa claro que isso não foi um xingamento, e sim um alerta... nosso blog é pesado demais para Paula Rojo. Fuja enquanto há tempo.

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Logo logo voltaremos, manipulando mais estatísticas.










Franco Blackbird... Bbird.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Amy Winehouse VIII

o verdeiro nome do post é:

Amy Winehouse II - X.

ou seja..

eu sei lá...

matemática... essas coisas..
fim.


Franco Bbird.

sábado, 17 de setembro de 2011

Amy Winehouse VII

o verdadeiro nome do post é...

Amy Winehouse VII.


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- Sério, já perdeu a graça faz tempo.
- como?
- já perdeu a graça faz tempo, ninguém mais aguenta o Amy Winehouse.
- ...
- para quê ficar sempre repetindo o mesmo título? falando de amy I, amy II, amy III e assim sucessivamente?
- só uma coisa...
- oi?
- você tá doido?
- como é?
- eu sei lá, féla da puta, estamos aqui sentando nesse banco na praça, tomando cerveja e fumando, como fazemos todas as quintas à tarde, e você me vem do nada falar de amy winehouse I, II, III... fumou maconha, caralho!?
- o título porra.
- o que?
- o título, imbecil do cacete.
- que porra de título? tá doido, porra!?
- aquele que aparece toda vez que estamos conversando..
- mas nós... estamos... na.... porra.. da... praça.... onde diabos tem título aqui?
- em cima da gente.

o primeiro personagem então olha para cima, passa 1 min, desce a cabeça, olha para o amigo, dá um gole na cerveja, repara que está quente, começa a ficar com raiva, tenta falar e diz:

- vá se foder...

ele falou.

o outro personagem responde:

- vá você, seu cara sem sentido que não dá importância sobre como estão nos controlando, colocando títulos em nossas cabeças.
- você é burro.
- como?
- você.......... é.......... burro. simples. tá viajando na maionese. é óbvio.
- eu não...
- quer saber? eu desisto.
- desistir como? você é a vontade de outra pessoa.
- não sou.
- já assistiu desenho do pato donald?
- desenho de quem?
- do pato donald.
- .... continue...
- pois bem, em alguns episódios.. existe a historinha do pato donald vivendo a vidinha dele tranquila... aí aparece uma mão gigante, e começa a desenhar coisas na frente dele... ou apagando ele e desenhando outras contra-partes nele...
- contra partes??
- sim... tipo um braço de lula ...
- braço do lula? com apenas 4 dedos?
- não... braço de lula... polvo.. aquelas coisas do mar.. você sabe..
- ah sim.. continue...
- pois bem.. o pato donald começa a brigar com essa mão que fica desenhando tudo e infernizando ele.. então...
- tá... pera... e o que isso tem a ver com gente?
- existe uma mão..
- o que??
- existe uma mão... guiando a gente... escrevendo o que a gente deve falar, nesse exato momento... o que eu estou dizendo é o que a mão está me mandando dizer porque ela está se explicando a partir de minha fala, entende?
- você tá fumando maconha...
- mas existem títulos... estamos já no Amy Winehouse VII... nossa vida foi criada para propagandear o blog enfiando o máximo de posts possíveis com o nome da winehouse no google. para quando alguém for digitar Amy Winehouse... aparecer o nosso blog com uma contagem infindável de posts sobre a amy winehouse...
- pera... "nosso" blog?
- viu? não fui eu que disse isso, foi a mão... ela está escrevendo sobre mim.
- cara.. na boa.. eu vou pra casa, a cerveja estava estragada, eu sei lá.. outro dia a gente conversa.
- não... não vá... eu nem sei onde moro... eu nunca sai desse banco de praça.
- ai, cristo, não começe...
- tou neurótico cara, tou neurótico...
- não fique... olhe.. se o cara do blog, que coloca títulos sobre nossa cabeça... for um cara legal... ele vai parar a nossa conversa aqui.. e voltaremos outro dia.. como se nada tivesse acontecido.
- eita.. é mesmo... será?
- claro... ou você acha que eu mentiria pra você?
- puxa cara, você é um amigão...
- que nada... vamos comprar outra cerveja...

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o próximo post se chamará...

Amy Winehouse VIII

domingo, 11 de setembro de 2011

Amy Winehouse VI

o nome verdadeiro do post é...

Nine Eleven...

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- Não tem graça.
- o que?
- não tem graça.
- o que não tem graça?
- você fazer piada com o onze de setembro.
- mas eu não disse nada.
- mas vai dizer.
- eu não.
- vai sim.
- olha, você deve estar me confundindo com outros caras por aí que riem da desgraça alheia. eu não vim zoar com o pessoal do onze de setembro, vários morreram.
- você só está falando isso porque eu consegui te cortar antes.
- cortar o que?
- cortar a sua piadinha.
- mas eu nem tinha começado, porra!
- mas tinha pensado.
- eu desisto.

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Ainda estamos de luto pela Winehouse... nosso blog era muito fã dela.. apesar de não termos feito nenhum post sobre ela durante anos.

Enfim..

Um adeus (de novo) à Amy Winehouse.

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- viu?
- viu o que?
- você fez piada com o 11 de setembro!
- COMO?
- claro que sim.. sua piadinha é simplesmente o fato de que você elogiou a Amy Winehouse fazendo a morte dela ser mais importante que o onze de setembro.
- você está exagerando.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- não estou não.
- está sim.
- okey.. parei.
- parou não.
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não
- parei sim.
- parou não
- parou sim
- parou não


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Esse post é para as vítimas do onze de setembro.

Elas morreram sim.





Franco Blackbird - ouvindo Amy Winehouse.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Amy Winehouse VI

o verdadeiro nome do post é:

Tuned Jesus.

que se lê:

Tânêdi Jhisãs..

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Eu não tenho twitter, facebook, essas merdas. Eu não tenho celular com internet. Eu não tenho blackberry. Eu não tenho vontade de adquirir essas porcarias. Eu não tenho vontade de ter twitter, facebook, essas merdas. Eu apenas tenho uma vida sem graça.

Mas...

Ontem deu vontade de ter um blackberry e um Twitter.

Motivo:

Estava eu dentro do meu lindo ônibus, depois de ter passado 50 min em pé, e tinha finalmente me sentado. e ainda foi na janela. ô coisa boa. pois biene, após sentar, fiquei observando a rua e cerca de uns 200 metros depois eu passei em frente a uma Igreja, uma Igreja que eu passo todo santo dia quando volto da universidade. só que dessa vez a Igreja estava diferente, estava... estava... estava...

moderna!

Sabem aqueles carros fodons e irados e super caros de filmes como velozes e furiosos e de jogos como need for speed underground e afins?

Certo.

ontem, o que eu vi, não foi um carro (se bem que iria ser irado ver um carro da funerária com neon preto e algumas pinturas de caveiras e tal... irado). não vi uma bike, ou uma moto, ou seja lá o que você pode estar pensando (patins)....

ontem...

eu vi...

um Crucifixo gigante, com aquele rapaz lá todo apregado, de nome Jesus (leia-se Jhisãs), com NEON VERDE.

sabe aquele neon verde que fica embaixo dos carros para dar aquele aspecto bem "tchumm"??

pois bem, ontem era o crucifixo com jhisãs e um neon verde atrás do crucifixo. PORRA... JESUS TUNADO!!...


TUNED

JHISÃS

!!!!!!!!!!!

e eu queria ter postado isso no twitter, mas eu não tenho twitter, e mesmo se tivesse, eu precisaria de um celular para postar no twitter, mas eu não tenho celular para postar no twitter, e mesmo se eu tivesse, eu não postaria, porque eu não sou doido de ser assaltado no ônibus por causa da merda do twitter.

Moral da história: Não vale a pena ter twitter, você está mais vulnerável a assaltos.

Motivo?

As coisas mais iradas de sua vida acontece num ônibus.
Assaltos corriqueiros acontecem em ônibus.

Logo, um dilema mortal.

como postar as coisas iradas do ônibus se você pode perder o celular e acabar não postando porra nenhuma?

por isso que... existe o blog. estou seguro na minha casa, apesar de ter recebido agora um e-mail do SANTANDER... e eu NÃO TENHO CONTA NO SANTANDER...

puta que pariu..

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Franco Blackbird. - Amy Winehouse VI. Não, nós não esqueçemos dela.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amy Winehouse V

o verdadeiro nome do post é:

"Na fila do Justin Bieber";

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*gritos histéricos*...

- Justin... eu te amo.
- Não, eu amo mais o justin.
- Não.. eu amoamo muito mais mais o justin.
- Ei, o que vocês duas barangas estão dizendo? eu amo o justin.
- Não, eu, a primeira, amo mais o justin.
- tá.. tá.. vamos parar de briga.. nós amamos o justin.
- nada disso.. humildade de fã pobre.. eu amo o justin sozinha.
- ah, então vá se foder...
- pera.. pera.. eu tenho a melhor opção.
- e qual seria?
- não importa quais de nós 3, em meio a essas outras 2000... ame mais o justin.. o que importa é quem o justin ama.
- mas.. mas... ele ama a selena gomez.. gomes.. gomis.. gomyz... eu sei lá...
- por que você falou gomez 4 vezes?
- é que... tipo.. ah, você não vai entender.. deixa para lá.
- esperem... vamos voltar ao assunto.
- que seria?
- ora bolas.. matar a selena gomez.
- mas, será que isso daria certo?
- tem que dar certo, é só usar a teoria do ovo.
- que teoria do ovo?
- ah... que nem aquela do desenho animado?
- sim sim... vocês sabem que em todo desenho animado onde existe um ovo... existe a teoria que ao chocar, a primeira pessoa que o reconhecer será a mãe dele... que nem com o Togepy do Pokemon.
- ahhhhhhhhhhh...
- então.. quer dizer que iremos matar a selena gomez e quando o justin descobrir, iremos aparecer na frente dele para ele nos eleger como novas namoradas... usando a teoria do ovo.

então aparece um punk, que sabe-se lá como for god sake um punk aparece numa porra da fila do justin bieber.

- justin não tem ovo?
- como? perguntam as 3 fãs.
- ele não tem ovo.. não tem pau.. ele.. é... VIADO.
- mas ele namora a selena gomez.
- é... seu punk asqueroso..
- mas a selena gomez tem cara de que não gosta.. ela deve ser bolacheira.
- COMO É QUE É??
- claro... já viu o novo clipe dela? do karaokê... tem uma parte que ela parece um homem... quando fica repetindo..
- tá.. pera aí.. - fala a fã mais calada - ... como é que um punk conhece o clipe da selena gomez..
- ãh?
- é mesmo.. você é punk.. você não ouve bieber.. o que você está fazendo aqui?
- ahhhhh.... que horror... ele é um paradoxo...

- bzzzz... bzzzz.... defeito.. defeito.... bieber.. sex pistols.... bieber... defeito..

e a cabeça do punk explode, mostrando que ele era um robô.. feito por outro punk... logo.. sabendo que o robô não tem vontade própria.. todo o seu conhecimento veio do punk que o construiu... porque ele não queria comparecer na fila do justin bieber para azucrinar as fãs... no entanto, como o robô sabe do clipe da selena gomez.. o punk que o programou também sabe... e a cabeça também deu tilt.. e o pobre punk puxou o gatilho e se matou com um tiro na cabeça.

claro que as fãs do bieber nao ficaram sabendo disso. e continuaram a discussão na calorosa fila.

- que horror. um robô. que nem inspetor bugiganga.
- atenção, atençao.. aqui.. extra extra... jornal passando?
- aiiiii... o jornal.. será que vão entrevistar a gente?
- claro que não... olha direito. nós somos fãs pé de chinelo.
- eu não... vim de bota.. você que é da havaiana.
- mas a minha havaiana foi comprada na Inglaterra, sabe quanto é? 200 reais.
- humm?? para quÊ gastar 200 reais num pedaço de borracha que é 10 conto?
- é... ah... tipo..
- perdeu, patricinha...
- espera aí, sobre o que estamos falando mesmo?
- sobre como você é tão esnobe.. tão rica.. tão arrogante... e tão idiota.. que teve a capacidade de querer se amostrar com uma havaiana importada...santo bieber...
- acho que estamos nos desvirtuando do assunto
- e qual seria?
- o bieber.. ora bolas.
- mas o título é Amy Winehouse.
- espera... será que esssa fila é para o enterro da winehouse? ao invés do show do bieber...
- não, tonta. estamos no Brasil, winehouse morreu na Inglaterra, na sua casa cheia de vinho.
- essa foi péssima.
- exatamente, podre.
- desculpem, eu não sabia mais em que pensar.
- Mas ei.. falando de bieber.. de winehouse.. fiquei com uma dúvida;
- e qual seria?
- cadê a Gaga?
- vixe... é mesmo.. nunca mais ouvi falar dela.
- parece que tá de folga.. gravando algo... acho que ela tem um empresário que preste.. ao contrário da winehouse.
- mas o empresário do bieber é muito bom.
- cristo, digo.. santo bieber.... a gente não pára de falar.
- e essa fila que não anda? Alôoooo???
- alôô??? fumou maconha foi? você tá numa fila ou num orelhão em praça pública?
- e você queria que eu gritasse como?
- eu sei lá.. de um jeito mais normal.

- INCÊNDIO!!! INCÊNDIOOO!!!

- ao meu Deus, digo.. ai meu bieber... tá tendo um incêndio... merda...
- corre.. corre..
- ahhhhhhhhhh... ahhhhhhhhhhhh..
- isso parece filme da bruxa de blair...
- como é?
- que nada a ver, porra... é titanic...
- como é que vai parecer titanic se é fogo? não tem água aqui, e nem iceberg... é o Brasil.
- mas.. orghh...


splash, tomb, catapof, stomp e stomp e stomp.... splash splash e splash e sapatos pisando em sangue...

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Jornal à noite noiticia... pânico no justin bieber.. 3 fãs morrem pisoteadas e não foram reconhecidas pelos pais. Justin lucra 45 milhões e o show corre normalmente... sendo que Justin usa uma faixinha preta para dizer que é luto.. mas bem discreto, para não estragar o look da roupa.





Franco Blackbird.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Amy Winehouse III

Rain...

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If the rain comes they run and hide their heads.
They might as well be dead,
If the rain comes, if the rain comes.
When the sun shines they slip into the shade,
And sip their lemonade,
When the sun shines, when the sun shines.
Rain, I don't mind,
Shine, the weather's fine.
I can show you that when it starts to rain,
Everything's the same,
I can show you, I can show you.
Rain, I don't mind,
Shine, the weather's fine.
Can you hear me that when it rains and shines,
It's just a state of mind,
Can you hear me, can you hear me?

*********************

- isso é beatles.
- oi!?
- Essa música é dos beatles.
- É?
- é.
- de qual album?
- past masters 2.
- não conheço.
- aquele de músicas singles que não fizeram parte de album nenhum "oficial".
- então o paster masters é bootleg.
- não, é album oficial também.
- então porque rain faz parte desse album mas não faz parte de nenhum album oficial?
- não.. os outros albuns são oficiais... entre aspas.
- ah. então faça as aspas com os dedinhos quando for falar pow.
- desculpa cara.
- hihihi... os dedinhos.
- qué que tem?
- lembrei da eliana, aquela música dela.
- ah sim..
- hihihi, ode à mas...
- porra nenhuma... tá louco?
- o que foi?
- aqui é um blog público, não podemos ficar escrevendo essas coisas.
- e por qual motivo?
- há... você usou "motivo" ao invés de usar o "porque/por que/porquê/por quê".
- como é que é?
- o que?
- tá doido? por quê falou "porque" quatro vezes seguidamente?
- não, eu usei barras.
- barras?
- é.. elas estavam implícitas.
- e eu nem sei se eu usei o "porque" certo.


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Amy Winehouse ainda é motivo para postagens nesse blog.

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Franco Blackbird - os dois amigos que vivem discutindo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amy Winehouse II.

Amy is dead.

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- de novo isso?
- Claro que não, vim fazer outra observação.
- qual?
- acho mó moral pessoas que voam e que tem preguiça de andar.
- claro né? largue de ser bocó. se eu voasse, eu não andaria.
- não, você não entendeu. tipo... sabe aquele pessoal que não anda? apenas sai levitando a 4 dedos do chão... porque sabem voar, e não andam, e ficam mó irados. que nem o magneto.
- que idiotice, nem sei o motivo de você estar fazendo isso, você nem sabe voar. faça como eu, arranje um motivo para fazer algo, que nem agora, que eu usei a expressão "o motivo" justamente pelo motivo de eu não saber qual "porque" usar. e fiz isso de novo, quando falei "pelo motivo" pela segunda vez.
- ... tá ligado que magneto voa porque a roupa dele é metálica, né? acho mó moral.
- ter uma roupa metálica?
- não, esse povo que voa e tem preguiça de andar.
- ah, vá pro inferno.
- não dá.
- como não dá?
- sei lá, uma pessoa consegue voar para baixo?
- aí eu não sei, acho que sim... se você estiver na beira de um penhasco, você pula e sai voando.
- mas aí é um mergulho, não é um voo.
- voo agora tem acento?
- tinha né?
- tinha... não sei se tem mais.
- vôo.. voo.. vô...
- não, o último é vô de avô. não tem nada a ver com voar.
- não... é que tipo.. meu avô era paraquedista de guerra.
- e o que isso tem a ver com voar?
- ele vivia nos céus.
- mas paraquedista pula e mergulha.. eles não voam..
- voavam de avião.
- não voavam..
- e o que era então?
- eles eram transportados a uma altura superior a que eles poderiam chegar com recursos humanos por causa de uma máquina que os ajudavam e que era programada para isso. ele não voava. a máquina voava e ele era carregado. fora da máquina ele não voaria.
- ele mergulharia.
- iiiiiisso....
- entendi.
- viu? simples.
- então... Amy Winehouse não voava..
- tsc.. tsc..


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Franco blackbird - voando..

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amy Winehouse.

Amy Winehouse morreu.

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- você já falou sobre isso.
- é.
- quem é você?
- eu sou zep zápidos.
- prazer, eu sou jeremias.
- esse não seria o post saramago? sem vírgula e cheio de ... eu-sei-lá.
- acho que sim.
- o escritor tá só fazendo cera, não sabe o que postar.
- medíocre.
- queimem a igreja.
- queimem a igreja do saramago.
- nao, coitado.
- então queimem a igreja do jorge luiz borges.
- também não.
- então queimem a igreja do luis fernando veríssimo.
- mas ele ainda está vivo.
- então vamos matá-lo
- e depois?
- construiremos uma igreja
- e depois?
- vamos tocar fogo nela.
- Ah,.. saquei, tocar fogo na igreja do veríssimo.
- É.
- e agora?
- vamos.
- vamos.
- arranjou o fósforo?
- para quê?
- para tocar fogo na igreja.
- Cara, primeiro precisamos arranjar armas, munição, carro preto, placa adulterada, disfarces, passagens de avião até porto alegre, gasolina, um mapa, o endereço da casa dele, comida, bebida, hotel, balada... depois vamos comprar material de construção, contratar engenheiro, pedreiro, toda a leva de operários para construir uma igreja, autorização no cartório, temos que nos batizar primeiro, pedir insenção fiscal, comprovar qeu iremos construir um templo religioso, registrar o nome, decidir para qual vertente cristã ela será vinculada, pedir verba, comprar instrumnento musical para a banda da igreja, pagar secretária, fazer uma média com alguns casamentos, missas, uma porrada de coisa, e olha que eu ainda esqueci de muita coisa que deve ser feita para construir uma igreja. E você me pergunta sobre fósforo? você sabe realmente o que está pensando?
- Sinceramente, não.
- Então deixa para lá.

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A autópsia de Amy Winehouse detectou porra nenhuma, o caso ainda está como não-solucionado.


Franco blackbird

sábado, 23 de julho de 2011

Durante a ausência II

Vim aqui falar da Amy Kurt Winehouse Cobain.

Sim, eu vejo esses dois músicos como um só. Uma só pessoa que nasceu para criar, ficar quietinha, ter sua rodinha de amigos e sempre nas suas criações mais tranquilas. Ou seja, era para ficar no underground. Mas um underground mais caseiro, não aquele do punk rock.

Amy Wine-heroin-beer-cocaine-marijuana-house nunca deveria ter colocado o pé em um palco grande. Assim como Kurt Cobain também não deveria ter posto. Eles não eram músicos de palco, não gostavam de fazer shows, eles odiavam os shows. Ficar repetindo a mesma música incansavelmente, viajar, paparazzi, e atender fãs histéricos, receber notícias que mais seriam fardos.

Só que o que eles mais queriam eram compor em paz, lançar as músicas e se dedicarem a arte ou quem sabe negócios (a galera aqui tá ligada que Kurt Cobain também gostava de pintar né? Apesar de serem quadros bem depressivos).

Sim sim, há toda uma construção histórica para a vida de ambos, construções diferentes, baques psicológicos diferentes, atenções diferentes. Mas penso que uma coisa os doiis tinham em comum. Ambos odiavam as pessoas que faziam de tudo para ser como eles. Eles não queriam ser deuses.

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Mas, o que isso tem a ver com a minha ausência?

é óbvio. Eu sabia que Amy Winehouse iria se matar..

- Sérioo?
- Sério.
- Como você soube que ela iria pipocar?
- Ela me ligou e tals...
- E vocês conversaram sobre o que?
- Ah, ela veio com uns papos estranhos de depressão, que não sabia quem era, o que fazer.
- Caramba, e o que você disse?
- Disse o que todo brasileiro diria para um amigo: "Vá tumá uma!". Bem, acho que foi isso que ela fez.
- Você matou a Amy.
- Eu não, nem era dia de jogo de futebol...


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Franco Blackbird. - Que a música na internet destrua as grandes gravadoras que matam os artistas que não gostam de fazer show.


Nota de rodapé: Certa vez uma professora minha disse que tem acadêmico que escreve mais ou menos mas compensa tudo enquanto fala e apresenta o trabalho. E acadêmico que é tímido, fala ruim pra caramba, mas compensa isso escrevendo super duper bem, podendo até viver sem ter que ficar apresentando trabalho (o que não é legal, já que isso perde debate).

Enfim. Amy Winehouse preferia escrever do que ficar por aí gritando. Eu acho. Eu nem sei.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Durante a ausência I

Este post faz parte da série Durante a ausência.

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Na verdade a mensagem acima era para ficar no final, mas enfim...

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Durante a ausência, o Monte Pitão e Seus Ministros recebeu um outro recorde (é recorde?). outro blog "parceiro" nosso completou 1 ano sem postar. Isso apenas nos mostra o quanto temos contatos com pessoas que realmente se importam com as coisas que postam. Passar meses sem postar não significa nosso fracasso perante um público imbecil que hoje em dia povoa a internet, apenas demonstra que nós passamos muito tempo pensando o que iremos postar, ou esperamos alguma paida, ou assunto interessante, ou uma historinha bonitinha, ou um motivo para aporrinhar alguém (alguém lembra da saga do blog 2 reais? o melhor a maior e mais fodão blog alagoano?).

Seguimos poucos blogs, e esses blogs são seguidos por que eles realmente postam com algum motivo e só quando há motivo! Mesmo que a gente ODEIE o motivo. Mas não deixa de ser um motivo.

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Em breve, um post Saramago. Sem vírgula e em apenas um parágrafo, você terá que adivinhar onde estará a vírgula e também os pontos finais, e travessoes e ponto e vírgula. E essas paradas.

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Os ninjas foram embora, e Franco Blackbird colocará aqui coisas que ficaram caladas durante a ausência.

Esse post é da série Durante a ausência. agora escrito no lugar certo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Complô político.

Eu não quero pensar nisso, eu vou negar até o fim, mas acho que há um complô político pela equipe Blogspot que tentou impedir durante aproximadamente 02 meses as postagens deste blog.

Ninjas atacaram meu vizinho, pensando que era eu. O coitado foi esquartejado e dado de comer aos pardais da rua, que foram comidos pelos gatos, que foram capturados por pessoas, que fizeram espetinhos, e assim o pessoal da praia praticou um "canibalismo" meio indiretamente.

Durante 02 meses eu tive várias ideias, e muitas ideias, algumas sobre classe social na colônia. Outras sobre a corrupção do Cortez na novela da globo. Outra sobre o comédia MTV. Algumas acerca do futebol brasileiro. E, meu Deus, eu assisti Hebe um dia desses porque o entrevistado era o Kajuru, aquele cara muito louco.

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Este post não tem porra nenhum a ver com o Garfield. Nem sobre férias. Não existe férias. Férias é uma abstração do capitalismo, as férias são mentiras. As férias é um recorte temporal em que você deixa de fazer outros trabalhos para se focar em apenas um qeu você teve que dividir enquanto trabalhava com outros assuntos durante o período de trabalho normal.

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A Norma continua pegando Léo em insensato coração. O Leonardo é bandidão. Super Bandido... quase um Lex Luthor. E convenhamos, a Norma não é nenhum Super-Man. A Norma é um Naruto = Personagem Zé-Mané.

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Em breve, balanços futebolísticos, marcha do tortelete e protesto contra o uso privativo de poodles na praia. O que não faz o menor sentido e cabimento, pois tal protesto não tem relação nenhuma com a realidade, não roubei a ideia de ninguém e tal assunto não faz parte da grade de nenhuma emisora e nem saiu no jornal.

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Agradeço a Srta. Lary. Seja lá ela quem for, ou como apareceu aqui, como 90% dos leitores do Monte Pitão e Seus Ministros. Aparecem, postam, e caem fora. Bem, poderia ser pior, poderiam ser propagandas de outro blog.

Isso lembra um professor meu, que fala da "pesquisa". Pesquisar algo, produzir uma ideia crítica seria como sair clicando em vários e vários links de acordo com a vontade e o assunto que você tenha se interessado para no final você ter ideia do que realmente estaria lendo. Abstrair um ponto fixo saindo dele até o ponto mais distante possível para no final voltar ao ponto fixo sabendo exatamente o que ele é.. ou deveria ser...


Franco Blackbird. voltando, voando.


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Nota de mim mesmo: acabei de fazer uma pesquisa no blog da Srta Lary. Agora eu sei como ela descobriu o Monte Pitão e Seus Ministros. Pois é, isso prova que essa pesquisa que eu explicitei acima não é tão difícil como se deve imaginar, é apenas um contato de forças, a vontade de potência, o ser humano se relacionando por outro. Através do contato mostraremos nossas existências e uma pessoa que apareceu aqui do nada sem sentido nenhum agora tem algum sentido porque um ministro do Monte Pitão e Seus Ministros mostrou nossa existência a Srta. Lary.

Acho que Nietzsche escreveu algo sobre isso.

sábado, 18 de junho de 2011

Garfield - saga de várias partes, eu apenas não sei quantas.

Esse é o primeiro post da saga GARFIELD.

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Começarei com uma reprodução literal de um quadrinho do Garfield.

Garfield está sentado, e olhando para trás, observa uma aranha se aproximando.

Garfield então, usando o dedo indicador do "braço" esquerdo, chama a aranha para perto dele, enquanto que o "braço" direito está segurando escondido o que aparenta ser um jornal enrrolado pronto para matar aranha.

GARFIELD: Chegue mais perto.
ARANHA: Me obrigue.
GARFIELD: Me obrigue a obrigar você.
ARANHA: Me obrigue a obrigar você a me obrigar.
GARFIELD: Me obrigue a obrigar você a me obrigar a obrigar você.
ARANHA: Me obrigue a obrigar você a me obrigar a obrigar você a me obrigar.
GARFIELD: Me obrigue a obrigar você a me obrigar a obrigar você a me obrigar a obrigar você.
ARANHA: Me obrigue a obrigar você a... obrigar você... me... a obrigar... a... a...

Pausa.

ARANHA: Espere aí, nem sei mais do que estávamos falando...
GARFIELD (com um sorriso malicioso e chamando a aranha com o dedo indicador): Chegue mais perto que eu te conto.
ARANHA: Me obrigue.

FIM...

DAVIS, Jim. Garfield: Toneladas de diversão, vol. 5. - Porto Alegre: L&PM, 2010, p. 41

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Abro aqui a janela de debates acerca da questão dessa filosofia (socrática?) de Jim Davis. Sinceramente, eu considero Jim Davis um tapado, tenho as 10 revistas do Garfield que foram lançadas pela L&PM pocket. A primeira são as primeiras tiras do Garfield, depois tem outras de 80, outras de 90. A filosofia do Garfield vai mudando pouco a pouco. e Jim Davis fica passeando entre o humor pastelão do zorra total, o humor non-sense do monty python e as críticas de sociedade alienada americana capitalista como chamar um operário de "tolo qualquer" ou não dar a mínima para a inflação, quando Jon (dono do Garfield) comemora e o gato responde: "uau, isso vai mudar minha vida".
Sei que ninguém irá reparar nesse post, mas continuarei escrevendo acerca de Garfield, principalmente sobre sua evolução de "coisas de gato" quando ele ainda andava sobre 4 patas até quando aparece um Garfield "humanizado" andando em duas patas e cada vez mais sendo atribuído a ele papel de ser humano, já que a vida de um gato é simplesmente "comer e dormir".



Franco Black-Garfield-Bird. - Da série: Hermenêutica Quadrinista.

sábado, 28 de maio de 2011

Balanço esportivo

Estava hoje lendo o livro I volume I d' O Capital, Magum Opus do boba-da-peste-motherfucker Karl Marx.

Não se sabe se Karl Marx, caso ele fosse vivo hoje, gostaria de futebol. Mas, eu acharia muito difícil ele não dar uma paradinha em algum escrito histórico-economico-político-filosófico para dar uma bizóiada no jogo Barcelona e Mancherster United.

O jogo foi do pipoco.

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- Eu odeio futebol europeu, isso não nego, mas admito que para descançar um pouco a vista do Capital, vale qualquer coisa, até programa da Xuxa.
- Você não entende porra nenhuma, olha aí, puta que pariu, o time do Barcelona joga pra caralho.
- Quer apostar quanto que o Messi mesmo não fazendo PORRA NENHUMA vai ser o melhor jogador do mundo e ainda o garoto da rodada?
- ...
- Gol do barcelona, não acredito.
- Gol do Mancherster, nossa.
- Ei.
- Oi.
- Sabe por que o barcelona tem duas braçadeiras de capitão?
- Não.
- Porque um é para representar a Catalunha.
- Ah sim. Aquele lance lá de pedido de independência.
- Velho, não sei nada de história sobre isso.
- Para não atrapalhar o jogo, posso dizer que a Catalunha é um local com cultura, linguagem, literatura, uma porra de coisa própria, mas o povo da Espanha é pau no cu e pensa que são os picas das galáxias e acham que merecem dominar aqui... Imagine a Dilma invadindo a Argentina alegando qeu aquele espaço pertence ao Brasil, você acha que com alguns anos não haveria guerra civil?

Pausa para intervalo.
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liguei na tevê brasil, o único canal que presta na tv aberta. Comecei a assistir um documento irado e do caralho sobre o Andy Wahrol, Warhol, eu sei lá... enfim.. foda. Sobre a sua Pop-art, sua Factory, seu modo de raciocínio (que ele chamava de máquina, serial).. sua tevê, suas entrevistas. Várias fotos, porra, algo bem massa.

Voltou para o Jogo.

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Para poupar os leitores Monte Pitonescos, pulo o jogo do Barcelona e United, que foi 3x1 pro time terrorista cheio de menininhos pequenos.

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Voltei para Karl Marx, mas a linha de raciocínio já era outra, estava pensando no Andy Wahrol e toda sua parafernália cerebral e sua Factory do caraio irada. Um dia terei algo parecido, bem de historiador, ou seja, vai ser o lugar mais chato do mundo.

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Voltando para o futebol. Ceará e Internacional.

Ceará ganha, de 1x0 do Inter, na casa deles. HÁ!! CHUPEM ESSA MANGA!

E de acordo com o bolão da UOL, tava 90 e cacetada % a favor do Inter, 4% pro empate e 1,48% de vitoria pro Ceará.

Bem, é isso aí, te cuida Barcelona.

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Franco Blackbird. o cara que reconhece a catalunha.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedimos desculpas.

Aos 3 leitores do Monte Pitão e Seus Ministros no Brasil

aos 7 leitores da Argentina

aos 48 da Ucrânia

aos 2 da África do Sul

aos 7564 da Inglaterra

aos 21 da França

aos 829 dos Estados Unidos

aos 0 da Russia

aos -20 da Austrália, após aquele incidente envolvendo verdades e aquele lixo de ACDC que se chama "banda"


e aos outros 8 leitores que estão espalhados no mundo.

Nossas sinceras desculpas por não estarmos mais postando com tanta regularidade... voltaremos... eu juro, essa semana ainda terá post.



DirBkcalB OcnarF - da série: abrindos os arquivos do nosso contador de visita.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eu e Marimoon

- Com licença, moço, que horas são?
- Aceito
- ãh?
- aceito, eu aceito, sem nenhum problema?
- quero saber as horas
- teremos 3 filhos, 2 meninos e 1 menina.
- olha, quer saber...
- Xilomena, Austúbrio e Laucojéquison
- Moço? Você pode me dizer as horas? - perguntando para outro moço.
- Nossa casa será perto da praia, para assim você poder olhar o mar e os raios da manhã clarearem seu cabelo.
- Olha, quer saber? eu vou embora.
- COmo as rosas nos campos e as cerejeiras no... no... qual a estação mesmo que as cerejeiras dão flores?
- eu sei lá.. primaveira? me deixe em paz...
- primaveira, ahh, primavera, com suas folhas rosadas, ah, amada cerejeira, assim como você, que agora é a minha cerejeira.
- eu sou porra nenhuma sua...
- venha... eu não tenho aliança, mas nosso amor será assim institucionalizado no Eustáquio Gomes Ponta Verde, sendo o cobrador o Padre e o motorista o escrivão. Compraremos dos palhaços da alegria aquelas correntes que se dividem em 2, e assim cada um ficará com um pedaço, como se fóssemos um só.
- Políciaaaaaaaaaaa.......... políciaaaaaaaaaaaaaaaaa....

e eu fui preso.


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- Porque você tá aqui?
- Bem, é que tipo.
*murro no estômago*
- "tipo" é o caralho, filho da puta da porra do escambau playboy de merda do cacete!!
- Isso é violência policial...
- COmo é?
- Isso é violência policial, deveria ser proibido
- Porque?
- Bem, Foucault dizia em seu Vigiar em Punir que...

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- Onde você estava?
- Uma longa história.
- Soube o que aconteceu?
- O que?
- Um maluco tentou atacar a marimoon...
- E foi??
- Foi.
- Porra, que tenso, coitada...


Enquanto isso, na delegacia.

POLICIAL 1 - Pow... até que as paradas que o rapaz disse tem um sentido.
POLICIAL 2 - Sim... mas, o que devemos fazer?
POLICIAL 1 - Eu sei lá, o que você acha?
POLICIAL 2 - Devemos lutar por nossos direitos.
POLICIAL 1 - Se liga cara, volta pra realidade, toda vez que tem passeata sobre direitos nessa cidade a primeira coisa que fazem é nos chamar para descer a porrada neles!
POLICIAL 2 - Eita, é mesmo... que coisa não!?






Franco Blackbird: Da Serie, sonhar e punir!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Promoção..


Se você adivinhar a mensagem encriptada nessa imagem você ganha um post em sua homenagem com direito a prefacio de um autor de sua escolha.


Schadenfreude, o infame.

Kléber Sozinho.

Quem ultimamente está assistindo o campeonato paulista pode ver que Palmeiras no ultimo Domingo foi eliminado pelo Corinthians nos pênaltis. No entanto, durante praticamente o 2º tempo inteiro, Kléber - a.k.a Gladiador - estava sozinho no campo de ataque.

Kléber Sozinho, esse era o nome dele durante todo o jogo, a bola chegava aos seus pés e o narrador já falava.

"olha a bola, chegando em Kléber... sozinho!"

e foi isso o jogo inteiro. Meu irmão e meu pai, que também estavam assistindo ao jogo, riram muito com essa situação do Kléber. "O palmeiras se chama agora 'Kléber Sozinho Futebol Clube'".

Fiquei então imaginando como esse jogo Antológico mudará o rumo da nação nos próximos anos. Já fico imaginando os exemplos nos livros escolares.

GRAMÁTICA: "Kléber está sozinho" Ação no presente do indicativo indicando que Kléber se encontra atualmente sozinho.

MATEMÁTICA: "um campo de futebol tem X metros, lá na frente, Kléber Sozinho, calcule a tragetória da bola sendo chutada da trave do time de Kléber... que receberá a bola sozinho".

FÍSICA: "Um jogador de 90kg se encontra correndo à uma velocidade de 6Km/h, em um tempo de 45 segundos ele irá se chocar com Kléber Sozinho. Calcule o impacto em Joules. Utilize o atrito no ar como zero".

GEOPOLÍTICA: "Disserte 30 linhas sobre a situação economica e política do jogador do Palmeiras, Kléber Sozinho, em relação à organização dos palmeirenses unidos. Que até hoje veta sua participação no conselho de segurança da pequena área. Deixando-o sempre sozinho".

HISTÓRIA: "Todos nós sabemos que nada é natural e que não existe uma essência do ser humano. A partir de uma analise materialista historia, disserte sobre as atuações do time do palmeiras, suas sociabilidades e sua práxis que acabou tornando o que é hoje a situação de Kléber Sozinho no ataque do Palmeiras".

QUÍMICA: "Um jogador de futebol quando toca a bola com o coleguinha, gasta em média 70 mols de oxigênio por minuto. Dessa maneira, e usando um exemplo de apenas um jogador atuante, calcule a quantidade de Mols gasta por Kléber Sozinho, atentando ao fato do mesmo jogar sozinho".

FILOSOFIA: "Disserte 15 linhas acerca da questão individualista de Schoppenhauer e da vontade de poder de Foucault e Nietzsche nas atuações de Kléber Sozinho".

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Logo logo teremos dissertações e teses acerca das mais variadas situações acerca do jogador do Palmeiras, Kléber Sozinho.




Franco Blackbird- da série: sozinho

TOC

Eu não tenho TOC (transtorno obsessivo compulsivo).

Hoje eu descobri que tenho 2 tipos de TOCs... que são antagônicos, paradoxais, mas eles existem. Eu adquiri, eu tenho, eu... eu... eu... eu me sinto Roberto Carlos, só que ele pode disfarçar o TOC com dinheiro e cachaça e vários carros. o meu TOC vem do ônibus.


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1º TOC - eu espero o ônibus. Se eu chegar no ponto de ônibus eu espero o ônibus. E só volto para casa só se for em um outro ônibus. Mesmo me atrasando muito eu espero o ônibus, mesmo sabendo que estou fazendo papel de TOC (Trotskista Otário Cabeçudo). Isso não é esperança, eu quero que os serviços do alto escalão da empresa de ônibus, transporte público vão tudo para um canto onde haja terremoto, ou tsunami. OU seja, é TOC!! Eu só saio de um ponto de ônibus só se for dentro de um ônibus.

No entanto, eu desenvolvi uma atividade psicológica contra meu TOC, um Anti-TOC... ou seja.. Outro TOC.

2º TOC - Eu volto para casa só se eu ficar 01hr esperando no ponto. Mesmo atrasado, eu só saio se eu ficar 01hr no ponto de ônibus, contando o horário em que eu cheguei, descartando assim o tempo que eu usei para caminhar de miha casa até o ponto de ônibus. E não pode ser 50 min, ou 55 min... ou, MEU DEUS, 57 min (isso já aconteceu e eu peguei o onibus). Eu só saio do ponto com 01hr de espera EXATA. Ou seja, um TOC pior que o outro, mas pelo menos esse alivia a tensão do 1º TOC.

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Roberto Carlos não sofre com isso, já que no ônibus ele deve obrigatoriamente entrar por uma porta e descer por outra.



F. BirdBLack - da Série: Onde estão os ministros do Monte Pitao? Em algum ponto de onibus, talvez.

terça-feira, 26 de abril de 2011

direcionando a violência...

Certa vez o Ministro das cinices antropológicas - Antropocínico - escreveu aqui um texto gigante sobre violência, eu sei lá... no final ele coloca:

"não estou generalizando a violência, mas direcionando-a"

mais ou menos nessas palavras.

Enfim. Eu fico pensando, enquanto assisto jornal.

Um cara entra numa escola, mata um monte de criança, ri da violência, fala um monte de doidera, recarrega a arma, mata mais um monte e etc. até morrer. Então, por que esse cara ao invés de ir para colégio e matar criança, não vai para o congresso nacional? Porra... Brasília tá precisando de gente assim, que chegue lá descendo bala. Tão simples, ele faria um favor ao Brasil, iriam bater palmas a ele. Ganharia até uma sepultura mais bonitinha. Teria até convidados tipo socialytes e tal!

Fica aqui a ideia para os doidos de brasília. Matem os senadores e deputados. Só tenham certeza absoluta de quem vão matar.

ps: o Monte Pitão e Seus Ministros não se responsabilizam caso isso aconteça de verdade. Doido é doido.


Frank Blackbird - bum bum, clá clá, pof tah fop!

domingo, 17 de abril de 2011

Os nomes perfeitos.

Estava lendo um texto acadêmico, esqueci já qual é, mas tipo, o sobrenome do cara era perfeito.

Deus.

Mas não é perfeito porque é Deus, tipo, ser todo poderoso, onipresente, onipotente, onisciente, essas coisas, transformar água em cerveja, andar na lava, matar e ressucitar, ou tirar 10 na prova sem estudar. Estou aqui falando que uma pessoa com um sobrenome desse no meio acadêmico tá feito! saca? Imaginemos 02 situações.


Leitura:

Logo, podemos pensar aqui toda a teoria dos aerolitos de acordo com a fórmula da equação de einstein e chapolin colorado, que, de acordo com Deus, irá dizer o seguinte:

"os aerolitos são pedras que, ao voarem, perdem praticamente toda a inércia e capacidade de ter atrito com a gravidade terrestre, sendo, desse modo, imparáveis. As mesmas então nunca poderão parar de voar ou de girar, essa é sua natureza, logo, só podemos pensar que os planetas são aerolitos, já que possuem gravidade própria, independentemente de seu peso". (Deus:2010, p.65)


ou então, em uma conferência. um debate.

- POis assim eu termino minha tese das hélices geográficas da biologia vegetal.

Algum catedrático se levanta e pergunta:

- Quem é o autor em que você se baseia nessa teoria? Quem disse isso?
- Deus.


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Moral né? Mesma coisa com Jesus. Quem vai rebater um texto que foi escrito por Deus ou Jesus? POrra, super moral.

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mais de 200 pessoas vão rebater esse texto, óbvio. Mas, imaginem, é uma ótima pegadinha, não? Acabar com a vida de seu filho colocando o sobrenome Deus só para pregar uma peça na comunidade acadêmica. Isso se ele for acadêmico, pode acontecer dele virar, sei lá, cabelereiro, camioneiro, jogador de futebol, ou porra nenhuma e ficar apenas em casa raspando seu dinheiro do cofre para comprar crack.




Franco Blackbird - da série Era Deus catedrático?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ponderações Estatais

Eu tenho pra mim que a relação Estado/Orientação do Estado/Povo é mais ou menos como morar com os pais. Outra coisa que me ocorre, isso já baseada em uma coisa que eu vi um dia mas que faz sentido, é que a esquerda quer ser a mãe e a direita quer ser o pai. Mas não é disso que eu vou falar.

Um Estado forte é como morar com os pais só que sem ganhar dinheiro nenhum por fora, trabalhando ou algo do gênero. Você tem que fazer tudo que eles querem do jeito que eles querem. Eles pagam as contas, eles mandam. Eles te dão dinheiro, eles mandam. E se você fizer merda você vai é expulso, ou vai pra um Gulag. Isso é mais ou menos como uma sociedade super-estatizada, i.e. socialismo, fascismo e outras tendencias direitistas. Com o Estado controlando tudo, ele pode muito bem decidir não te dar o que ele te dá, como se você estiver morando com os seus pais, eles podem ficar peidadinhos e decidir não te sustentar.

Um Estado mais enfraquecido é como morar com os pais mas ganhando um dinheirinho por fora. Você tá lá, depende dos seus pais mas você goza(ui!) de mais liberdade. Num precisa ficar dando satisfação das coisas e tal. Você só tá lá pela boa vontade deles, e/ou, por causa da sua preguiça de procurar um apartamento pra você. Você ainda depende deles porque, afinal, você está sob o teto deles e de um jeito ou de outro você não vai tá pagando as contas. Se você os peidar você pode até ficar sem ter onde morar, mas tem o que comer com o seu dinheirinho. A não ser que esteja num Gulag.

Um Estado fraco ou inexistente é o ideal. Isso é, se você for um anarco-doidera-capitalista-comunista-franco-fascista-judeu-africano. Pelo sim pelo não, é a melhor escolha e a mais madura a se fazer. Você só depende de você. Pode fazer o que quiser, quando quiser e se quiser. Existem as responsabilidades mas isso aí é com você. Não há ninguém pra te abusar ou te dizer o que fazer. Tirando seu chefe, seu professor e a sua namorada. A questão é que em tese você pode fazer o que quiser sem ter o medo de ser mandado pra um Gulag. Isto é, a não ser que você esteja num Gulag.

É mais ou menos assim que eu penso.

Amém,


Schanden, die Freude

sábado, 9 de abril de 2011

10 passos de música concreta.

1 - Blues

2 - Hard Rock

3 - Folk

4 - Mpb

5 - Baião

6 - Heavy Metal

7 - Barroco

8 - Psicodélico

9 - Jazz

10 - Bossa Nova

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dia 05

Hoje é dia 05.

Se eu inventar aqui uma mentira dizendo que dia 05 é o dia da mentira que na verdade o dia 01 de abril é o dia da mentira porque ele se autodenomina o dia da mentira. Seria mentira uma pessoa se autodenominar mentirosa? O dia 01 de abril é dia da mentira porque diz que é o dia da mentira porque na verdade não é o dia da mentira? OU seja, a maior brincadeira é que não existe dia da mentira no dia 01 de abril, e que a maior graça é dizer que aquilo é o dia da mentira, sendo que na verdade não é, é uma mentira, para criar o dia da mentira. Se eu disser agora que o dia 05 é dia da mentira seria verdade ou mentira? Se for mentira, quer dizer que 01 de abril, dia da mentira, é verdade? Se é verdade que o dia é da mentira, como posso acreditar, se o dia é da mentira e feito para contar mentira? Admitir que 01 de abril é dia da mentira é contar uma verdade dizendo que aquele é o dia da mentira, o que faz o dia da mentira perder todo seu valor, porque sua base principal na verdade é uma verdade. Seu maior sustento é uma verdade! Como dizer que é verdade o dia da mentira?

Hoje é dia 05, e, sinceramente, não sei mais que dia é este.



Franco Blackbird - da série É tudo mentira

sábado, 2 de abril de 2011

Dia da verdade

Hoje é dia da verdade. porque ontem foi o dia da mentira. Falo sério.

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- E aí?
- Votei no Bolsonaro.
- Cuma?
- Votei no Bolsonaro, porra!
- Sério?
- Sério!
- Aquele racista militar preconceituoso homofóbico?
- É.
- Mermão, você é doido? Tipo... porra, aquele cara merece pena de morte!!
- Gostei das idéias dele.
- Mermão...
- Mermão o que?
- Véio, vou te bater pra caralho, te espancar lindamente!
- Oxe, liberdade de expressão, não posso mais falar o que eu penso?
- O problema, meu amiguinho, é que aquele militarzinho escroto é a favor da ditadura militar que pegava gente e metia a porrada porque eles falavam o que pensava. O que dá a ele o direito de falar o que pensa se ele é a favor de um regime político que pune as pessoas que falam o que ele pensa?
- É... tipo...
- Cê vai apanhar agora, filho da puta!
- Não.. não.. pera... nãoo..

*barulhos de garrafa sendo quebrada

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Senhor Bolsonaro, aqui vai um sincero e perfeito "vai tomar no cu" para homenagear o dia da Verdade no Monte Pitão e Seus Ministros. Você fala o que quer né? Fala o que pensa, defende suas idéias. E principalmente defende a idéia da ditadura militar.

Bem. A ditadura militar não defende a idéia de "eu defendo minhas idéias". Então, vamos nos divertir um pouco? Eu te tranco num porão, te amarro de cabeça para baixo e chuto seus testículos até degenerá-los e transforma-los em uma linda vagina no estilo mais "natural" possível, sem cirurgia plástica.

Ou então eu amarro um saco na sua cabeça, te enterro vivo e daqui a 50 anos seus netos estarão lhe procurando em algum mato, aparentemente sem cachorro.

Senhor Bolsonaro, cê tá fodido. E vai ser quebrado no meio.

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Franco Blackbird - Um vagabundo. - da Série: Por favor, matem ele agora

Ah, vai entender.

Passando de passagem passageira na passagem da passarela.

Passando de pagassem pagareissa na pagassem da paralessa.

Ah, vai entender.

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- Mano Rao.
- ??
- Mano Rao.
- Tá errado, é Mano Chao.
- Não. Mano Rao
- Ah, vai entender.

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- Familia da pesada
- Family Guy
- Família da Pesada
- Family Guy!!!!
- âh??
- Ah, vai entender.

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- George Harrison
- Sam do Senhor dos Anéis?
- George Harrison
- Meg do Family Guy?
- George Harrison
- Ah, vai entender.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Lulu Part II - continuação. (como é que tem continuação de uma parte II que não é parte III? Ah, vai entender...)

- O que temos aqui?
- Temos uma garota morena do cabelo loiro pintado vestida com roupa de emo que ao que tudo indica, se jogou da torre de uma igreja, caiu no chão e quebrou as 2 pernas em 7 lugares.
- Quem informou isso?
- Dois japoneses que estavam por perto. Takakara no Muro e Simijá Omuro Kai
- E quais são os nomes? Eles já testemunharam sobre o suicídio... pffffffffffffff.. AHAHAHAHAHAHA...pera *pegando folego e quase abaixado*, você falou o que?
- Falei o que o que?
- Os nomes.
- Takakara no Muro e Simijá Omuro Kai.
- pfffffffff... puta merda... que raio de nome é esse?
- Doutor, não acho legal você fazer esse tipo de piada nesse momento, seja por causa da menina das pernas quebradas, ou dos japoneses.
- Claro, claro, a menina da perna quebrada. AH, mesmo sendo médico, tenho que admitir, uma risada é o melhor remédio, a cirurgia vai ser uma comédia.

*horas depois.

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- Parem agora essa cirurgia.
- Como, ainda iremos começar.
- Entao não comecem.
- E quem é você? Quem te deu autorização para entrar aqui?
- Eu sou das Testemunhas de jeová.
- Ih, merda.
- Te proíbo de fazer transfusão de sangue nessa paciente.
- Mas temos que fazem, porque nao podemos?
- Porque a bíblia diz que não pode - responde uma enfermeira.
- Voce é testemuha de Jeová?
- SOu.
- E como vocÊ vai participar desse ritual maligno?
- Ah, vai te foder, você tem um marido alcoolatra e 2 filhos em escola particular com mensalidade atrasada? Não? Então cale a boca.
- Voce me respeite, senão eu irei te expulsar.
- Oxe, venha - responde a enfermeira com uma mangueirinha para transfusão de sangue na mão- se vier eu jogo esse sangue em você.
- ...
- ...
- okey pessoal, vamos conversar com calma.
- E o que a gente vai colocar ao invés de sangue? - Pergunta o médico.
- Eu sei lá.. suco de beterraba?
- Como?
- Suco de beterraba, fanta uva, vinho, laranja com limão, leite ninho, alguma coisa líquida que faça um migué.
- Desse jeito eu vou ser demitido.
- Não faça a cirurgia nessa garota, ela é testemuha de jeová.
- Vamos pra justiça.
- Vamos para a justiça.

E todos saem voando pela janela, outros quebram o teto.

À noite, Lulu acorda.

- Puta merda, vontade de beber sangue. Droga, eu não posso beber sangue, sou testemunha de jeová. Mas eu preciso do sangue para me recuperar. Mas a bíblia fala que eu não posso aceitar o sangue de ninguém, não posso. Ó dúvida. Como Martinho Lutero, aquele filho da puta herege, se sentiu quando pensou em quebrar as regras da bíblia? Eu não posso quebrar as regras da bíblia. Mas eu poderia arranjar alguma desculpa esfarrapada. Posso colocar sangue e depois dizer que foi o suco de beterraba, ninguém vai perceber. Mas, eu saberei, e isso irá me perseguir a vida toda. Droga. Já sei, tentarei aqui, neste hospital, me transformar em morcega, mesmo com as pernas quebradas eu posso usar meus braços, que serão transformados em asas, para assim poder voar.

Lulu passa a noite tentando se transformar em morcega, não consegue, de tanto balançar os braços, acaba rompendo alguns ligamentos.

Perde o movimento dos braços.

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Enquanto isso, no Senado Federal da União das Repúblicas Autoritárias Pernambucanas um assunto entra em pauta:

- Devemos sim ou não retirar o Maranhão da nossa União? Devolvê-lo ao Brasil.
- Não, deixe-o conosco.
- Me dê 5 motivos para o Maranhão estar conosco.
- Pera aí que eu vou aqui no Wikipédia rapidinho.

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F.B - da série Alvorecer do sol

um post romantico

Eu, até hoje, só corri e gritei desesperadamente o nome de apenas uma pessoa:

O motorista do ônibus.

- Motôooooooooooooooooooooooooooooooooooooo... pára aíiiiiiiiii... Motôooooooooooo!!!!

*vrrrrruuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmm

- Pera aí Motôooooooooooooo... não se váaa...!!!!!!!!!!

E ele pára.

- Pow, motô, valeuzão.
- ...
- Credo, povo mal humorado, deveria ficar orgulhoso, nem com minhas namoradas eu fiz esse papel de idiota de sair correndo enquanto grito seu nome.
- Meu nome não é motô.
- E nem vou perguntar, senão já seria intimidade demais. Fica motô mesmo.
- Pague logo e vai sentar.
- E aew cobrador.
- E aew.
- Tem quanto de crédito?
- R$ 9,55

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reparou que mesmo escrevendo, o cobrador nunca irá falar "Reais, Sifrão, nove reais e cinquenta e cinco centavos?

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- Opa, olá.
- Opa, chegou atrasado, vai em pé.
- Pois é, uma longa viagem.
- Posso segurar sua mochila?
- De boa.

Ela é bonitinha, seios mais ou menos, pouco de bunda, um sorriso agradável. Ela abre um livro, estuda no onibus? Vou tentando descobrir o título. Ela percebe, sorri e me mostra a capa. É o livro que inspirou aquele filme estrelado pela Miley Cyrus, a Hannah Montana, só que em versão Miley Cyrus, ou seja, a versão "deixei de ser menina e quero fazer cena de sexo". Algo que a Ermione do Harry Potter pode demorar anos para fazer, se já fez, nunca vi. Estava onde mesmo? Ah sim, o livro. Bem, é aquele, "a última canção". Ela atende o celular.

- Alô? Sim, não... ah, ele está bem?

*por um momento pensei se estava falando do namorado.

- Ah, eu visitei ele hoje, é... painho tá muito machucado do acidente da moto.

*porra, era o pai, e pior, acidentado, tenso. A conversa vai se prologando, até que...

- Sim, falei ontem com a pastora.

*pastora?! Puta que pariu. No Way! Fuck Off! Forget About It! Run For Your Life! Oh God, Kill Me Now!

Isso não são nomes de músicas

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Esse post foi uma crítica a Vito Gianotti e toda sua obra que eu apenas li 4 folhas sobre a imprensa operária. Eu não li nada dele, apenas 4 folhas, e por causa disso irei criticar todo o seu trabalho. E o engraçado é que mesmo falando isso, existirão argumentos que vão falar mal de mim. Mas quer saber? Burro não sou eu, são vocês. Pois o que o cara escreveu em 4 páginas sobre a imprensa operária, olha, sério, na boa... "mermãoooo" (Schadenfreud: 2011, p.16) ou "Puta que Pariu" (Franco Blackbird: 2010, p. 76) e irei enrolar sobre o que ele escreveu. Na verdade vou resumir em uma frase:

Rage Against The Machine.

mentira, é quase isso.

Na verdade, não é isso, é pior, pois não tem raiva nenhuma.

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Franco Blackbird - da Série: Onibus Alagoanos