sexta-feira, 31 de julho de 2009

post para a instrução da juventude brasileira.

Contos Paranóicos No. 99

Tem algo acontecendo... e eu sou contra. Absolutamente contra. Eu não defendo esse tipo de coisa porque minha orientação é outra, estou predestinado a outra coisa e não sei o que é. Eu sei ao que me contraponho e objeto a favor da bilateralidade dos pólos, e o que está acontecendo é uma unilateralidade que eu não posso acreditar que esteja havendo. À priori, esse tipo de coisa acaba acontecendo e o idiota sou eu que fico querendo confraternizar os que cometem parricídio. Tem coisa mais contraditória do que o que acabei de dizer? Isso não é um desabafo (ode?) a solidão de Franco Larbelo, não é um grito contra a Arte Divina do Hierofante do Chaos, muito menos uma jarra de realidade jogada na cara do leitor como Robespirraça propôs em um de seus posts. É apenas uma declaração de que tem alguém contra. Tem alguém que quer que você perca. Tem alguém que deseja que o pedal do acelerador emperre ou que o freio falhe. Tem alguém que deseja que aquilo tudo não seja um pesadelo. Tem um lado sempre pendendo mais forte. E tem alguém sempre torcendo pela força do não-favorável. Tá muito sério? Então chego ao fim: Tem sempre alguém contra a Oligarquia da Felicidade e é por isso que Stephen Stills canta. Pra que você esqueça seu guarda-chuva em casa. E chova o céu todo em cima de você.

- Puta que pariu! Quem imaginava que seria assim?
- Fazer o quê, né? Corre!
- Não muda nada, a gente vai se molhar do mesmo jeito.
- Pelo menos a gente não percebe.
- Comigo não funciona isso, esse papo de impressão... É fato. Se vou me molhar do mesmo jeito, andarei como se não chovesse. - E desacelerou.
- Beleza, te encontro lá. - E saiu correndo.
Depois de certo tempo caminhando, parou de chover. Chegando no local, percebeu uma movimentação, acelerou o passo e a viu chorando em frente à parede, mãos no rosto.
- O que houve?
- Ele tinha rendido todo mundo já. Mas me reconheceu... não sei como... me reconheceu...
- Quem?
- Você sabe quem...
E Pezinho correu.

No momento em que Pezinho ouvia dela que, se corressem, amenizaria o fato de estarem se molhando, Pai-do-Mé entrava na lanchonete e rendia todo mundo, ele imaginava que já estivessem lá, mas não estavam. Quando viu apenas a garota chegar, ele decidiu levá-la como garantia:
- Você! Vem comigo!
Ela obedeceu atônita, chegando do lado de fora da lanchonete, ele disse:
- Você vai me ajudar a pegá-lo.
- Quem? Do que você tá falando? Me deixa ir, por favor...
- Você sabe muito bem de quem tô falando, não desconversa!
Demorou um pouco pra responder. Finalmente disse:
- O que você quer que eu faça?

X-Picanha com adição de catupiry, duas pepsis, uma pizza e pimenta. X-Picanha com adição de catupiry, duas pepsis, uma pizza e pimenta. X-Picanha com adição de catupiry, duas pepsis, uma pizza e pimenta. Não podia esquecer, começou naquele mesmo dia, tinha que ser perfeito. Mas não foi perfeito, quando ouviu o "Pro chão, filho da puta" encaminhado a ele, soltou a bandeja.
- Não a comida! Você, balofo!
Então deitou-se. O cara com a arma não queria roubar o local, isso era certo, mas ele apenas gritava coisas que não faziam sentido. "Saia daí!", "foi tudo armado", "eu sei que você tá aí, seu porra!". Então, depois de um tempo sem resposta, o cara sai da lanchonete com uma mulher, esse era o momento. O novato pega o celular e liga pra polícia. Seria não mais o novato, seria o Heroi.

- Tô dizendo a você, não foi ele quem gravou...
- Então pra que porra ia ter a foto dele na capa?
- Sei lá, esse lance de contrato, eu acho. Ele tinha acabado de entrar na banda, deve ter assinado um contrato. O outro já tinha saído, acho que a gravadora ou distribuidora não tinha mais direitos de imagem...
- Puta sacanagem...
- Também acho. - E acende um Marlboro.
Azul vai ao banheiro. Branco esperava a eficiência do novato para acertar o pedido, nem ele lembrava mais... X-Picanha, duas pepsis, uma pizza e pimenta, achava que era isso, mas esqueceu da adição de catupiry. Cena engraçada foi o cara apontando a arma pro novato e o novato soltando a bandeja. Logo Branco foi pro chão também. Não entendia muito bem o que aquele assaltante(?) queria, ele só ficou gritando merda com a arma não mão. Tinha acabado de sair (muito esperto por sinal) com uma gatinha que tinha chegado, para o azar dela, logo naquela hora. Será que era diversão que ele queria?
- Que porra essa galera tá fazendo no chão? - Perguntou o Azul quando voltou, completamente chapado.

Ela chorava muito, só dava pra ver agora a silhueta de Pezinho, como de uma formiga, correndo, lá longe. Pezinho ia tomar no cu por causa dela. Não que ela se sentisse mal por causa disso, ela se sentia mal porque tinha prometido a si mesma que não se envolveria mais nisso. Ia fazer o que ela tinha decidido, ficar com o Pezinho por mais um mês até dar o pé-na-bunda nele. Mas agora Pezinho ia tomar no cu, e ela ficaria sem ninguém. E se tinha coisa que ela não queria era ficar sem ninguém. Sentou numa mesa. Acabou ficando muito puta por alguém que brigava por uma adição de catupiry ou algo assim... Levantou-se e foi pra casa.

- Aonde é? Não tô achando porra!
- Entra nessa aqui! Acho que é aqui!
E era, o carro dobrou na esquina e parou em frente a lanchonete, o rapaz armado conversando com uma mulher que chorava saiu correndo ao avistar a viatura, a mulher correu atrás, o entregou alguma coisa e depois voltou, ainda chorando.
- Vamo Teixeira! A gente pega aquele filho da puta!
- Você não vai atrás daquele cara nem a pau!
- Como é vei? O cara tava armado!
- Eu sei o que eu tô fazendo! Fica aqui no carro e não me pergunta porra nenhuma depois!
- Bixo...
- Nem agora!
Chegou próximo à garota e disse:
- É 37?
- Hã? - Soluçando.
A segurou forte pelo braço, claramente a machucando, e repetiu:
- É 37?
- É... é... - Falou, como que morrendo.
A viatura saiu, gritando, rua abaixo. Menos de um minuto depois, Pezinho chegava. Ele ia tomar no cu.

Uma Quebrada Cultural Sobre Porra Nenhuma.



Queria estar jogando, mas não estou. Queria estar assistindo family guy (família da pesada no Brasil), mas não estou. Queria estar lendo Preacher, mas já acabei. Queria estar vendo o jornal, ou desenho animado, ou qualquer outra coisa para ter um assunto para postar aqui, mas não estou. Eu queria apenas ouvir esse album do Giles and Fripp que eu baixei faz 2 dias mas eu não arranjo um momento de tranquilidade para ouvi-lo, já que ele está salvo no meu pc e estou com uma inflamação no ouvido, o que me deixará longe do mp3 por alguns dias.

Então pensei: "oh! posso ouvir enquanto posto alguma coisa".

É, na teoria é fácil, são 27 músicas e ainda estou na 5ª. O que escrever enquanto ouço esse album? Se eu postar isso agora eu terei que parar o album porque irei fazer qualquer outra coisa.

Pois é, isso é apenas mais uma quebrada cultural sobre porra nenhuma, um post para quebrar a linha de contos, opniões e sacadas criativas de todos os membros do blog, esse é o tema ruim de uma música de free jazz que acaba saindo e fodendo com um momento legal. "porra, porque essa merda foi aparecer aí e logo agora? buuuu... fora.... filho da puta"

Claro que como um free jazz (estilo musical que entendo muito pouco, porra nenhuma e absolutamente nada), tudo depende do jeito que se ouve (ou lê), quem sabe eu consiga alguma admiração por esse post, ou quem sabe eu apenas receba mais xingamentos ("porra, porque essa merda foi aparecer aí e logo agora? buuuu... fora... filho da puta").

10ª música... mais 17 e acabo esse album, mas não se preocupem, eu pararei por aqui e tentarei achar alguma coisa para fazer enquanto escuto (procurar notícia e assunto para postar seria o ideal).

Franco Larbelo - Buuu... fora... filho da puta.

A arte hermética




A Garagem Hermética, obra seminal de Jean Giraud - A.K.A Moebius - é uma experiência de imprevisibilidade, tanto para o leitor quanto para o autor. Moebius escrevia suas histórias periodicamente (não me recordo se semanal ou mensalmente), sem qualquer roteiro ou história pré estabelecida; a trama se desenvolvia à medida que ele ia desenhando.

O resultado disto é algo completamente livre e complexo. Evidente que não é uma história coesa, e permeada por contradições e, por vezes, falta de objetivos. Contudo, esta espécie de "improvisação quiadrinísta", este free jazz impresso, é uma experiência incrivelmente fascinante, pois como nunca autor e leitor se puseram tão próximos, tão ansiosos pela expectativa e alheios sobre aonde serão levados.

O que nos leva à seguinte questão: o que separa o artista das pessoas que consomem sua arte? Alguns diriam que os artistas têm algo a dizer, tem uma mensagem intrínseca à sua arte, tem algo novo para contar ao mundo. Mas o que dizer de Moebius? A Garagem Hermética não quer dizer nada, é apenas um experimento de aleatoriedade e improviso, um universo de complexidade fechado em si mesmo... hermético! No entanto, é arte, grande arte.

Criou-se um mito de que a arte precisa ser engajada. "Engajada" em relação a qualquer coisa: uma ideologia, um sentimento, relações humanas... enfim, não se tolera a arte "vazia". o que não ocorre às pessoas é que a arte é auto-suficiente, a arte se basta por si só, não precisa estar acoplada a uma idéia, a nada! A arte é hermética. Não diminuo o valor de uma arte engajada, apenas estou atentando ao fato de que o contrário é o ideal: idéias se engajando de arte.

Não torça mais o nariz para algo que não compreende. Talvez a beleza deste algo seja o fato de jamais ser compreendido (não estou falando de Deus, Javé, Mitra ou Rá! Me refiro a Moebius e sua Garagem Hermética).

Baixe a garagem hermética:
http://www.box.net/shared/lcu09cv3cv

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Contos Musicais II (não tão bem sucedido como o primeiro, mas...)


Céu estrelado. 20:57, praça Inei. Dois amigos conversam.

- Lá em cima, é a Maitê Proença?
- Não, acho que é o Ney Latorraca, a Maitê Proença tá ali olha, do lado da Vera Fischer, tá vendo?
- Vera Fischer? Ela tá nua?
- Que idéia porra... Eles tão no céu, devem estar em trajes de gala, isso não dá pra ver daqui.
- Olha ali, a Maria Flor.
- Ela tava ótima naquele filme.
- Que filme? O do Cazuza?
- Não porra, sei lá o nome, mas ela é uma gata né?
- Pode crer.
- É esse o nome do filme. - Diz de súbito.
- Pode crer?
- É. Adolescentes fazendo sexo por nenhum motivo. Só que o nome do filme é tudo junto, não como você falou, separado.
- Como você sabe como porra eu falei? Não tá escrito!
- Qual é a diferença entre in e im?
- Nenhuma.
- Se você visse escrito ia ter...
Depois de um tempo de silêncio, um diz:
- Afim de falar sobre o Hendrix?
- O quê? - Pergunta o outro, meio nervoso.
- Nada... Nada...
Já indo embora, um deles continua:
- Ah pô, esse filme é com a Fernanda Paes Leme também!
- Outra gostosa.
- Podecrer!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Contos Paranóicos, Capítulo 104 (A.K.A. Sonho No. 42)

(O narrador é um cara neurótico, de fala apressada)

Estavam Branco e Azul atravessando a rua a caminho de uma banca de revistas, Branco ia comprar cigarro.
- Um Marlboro Vermelho, por favor.
Voltando para onde estava Azul, Branco encontrou um rosto desconhecido logo à sua frente, de desconhecido, mudou, para conhecido.
- E aí, cara, beleza?
- Tudo na paz.
Azul tentou puxar conversa, sem sucesso. Como sempre, quando não se tem clima para nada, entre fumantes, sempre se tem clima para oferecer cigarro.
- Fuma um cigarrinho... - disse o Branco.
- É pô, oferece um cigarro a ele - disse o Azul, adivinhando que este ia oferecer um cigarro ao novo personagem desse conto.
Tentando restabelecer algum diálogo, desta vez entre todos, Azul pergunta:
- E aí? Só de boa passeando por aqui? Tá fazendo o que?
- Vim encontrar uns amigos por aqui...
- Não pô, digo de trabalho...
- Tô fazendo uns bico. - E acendeu o cigarro.
Eu, que sou o narrador e tudo sei do que se passa e se passará nessa história, sabia muito bem que tipo de bico esse rapaz que atende por Pezinho tava falando. Seis meses atrás, outro lugar. Corria desesperadamente até que achou uma casa de muro baixo, pulou o muro, quebrou uma janela, passeava livre pela cozinha, abriu a geladeira, a portinha do congelador caiu de novo a seus pés (ele não sabia que era de novo, mas naquela casa aquilo acontecia todos os dias), pegou uma jarra de o-que-quer-que-fosse e tomou, descobriu ser suco de manga com maracujá, especialidade daquela casa. Colocou o revólver em cima da pia, a jarra lhe escapou das mãos, e descansou no chão, estraçalhada. Meio desconfiado, correu, procurando quartos. Achou um que deveria ser de um dos filhos da família que morava ali, em cima da escrivaninha jazia um livro. Não um livro qualquer, muito menos a bíblia, mas um dicionário. Procurou o significado da palavra sodomia, quando encontrou, teve que procurar o significado de cópula, e após isso, ainda precisou procurar a palavra coito, depois teve certeza, e exclamou:
- Filho da puta! Vou matar aquele filho da puta agora! Isso não se faz!
Correu para fora da casa mas lembrou-se do revólver na cozinha. Voltou correndo, escorregou no suco e o revólver não estava em cima da pia, caído no chão, ouviu um estalo. Olhando para cima, caído donde estava, via sua arma de cabeça para baixo, apontada para si. Não falou nada, apenas esperou sua morte. Impassível, continuou olhando para o buraco do revólver, fixamente. À porta da cozinha, chegava um dos habitantes da casa, vestindo uma farda, de branco com detalhes azuis na manga, a farda passou para um vermelho quase vinho. Caiu no chão, morto. Então, Pezinho levantou-se, agarrou seu adversário por trás e tentou esganá-lo. Foi atingido por um tiro no braço, se afastou e abriu a porta da geladeira para se proteger, mas o tiro passou. Caiu, sangrando, desta vez por causa de uma bala na barriga, ficou com a vista turva e agora estava tropeçando suco e sangue. E foi tropeçando suco e sangue que seu adversário caiu, sem soltar a arma. Pezinho tentou fugir para o pátio, correndo ainda, os tiros não foram certeiros. Escondeu-se numa espécie de área de serviço, encontrou um ferro de passar e o ligou na tomada. O silêncio era grande, e o ferro já soltava fumaça. Corajoso como era, o tirou da tomada e o segurou. Olhou com um olho pela fresta que deixou na porta, não via ninguém. Repentinamente, dois tiros vazam a porta, então Pezinho a escancara, por sorte não foi acertado novamente, o que seria fatal. Desesperado, seu adversário, que foi atingido pela porta, derrubou a arma sem querer e foi queimado no rosto pelo ferro. Com a marca no rosto e gritando, tentou alcançar a arma, foi queimado novamente na nuca, mas o ferro já não estava tão quente. Pisado no braço, tentou derrubar Pezinho, que caiu, mas esticando o braço esquerdo, alcançou a arma. Deitado no chão com a arma apontada para seu adversário marcado na cara, ouviu-se um estalo, e Pezinho falou, ardendo de raiva:
- Sodomita um caralho.

Achei apropriado.


Bem apropriado.

Contos Musicais 1


Céu estrelado. 19:15, praça inei. 2 amigos conversam.

- Seria engraçado o HELP. Hendrix, Emerson, Lake & Palmer¹.
- Seria uma catástrofe, Hendrix não iria acompanhar nunca. Aposto que aquele doente nem sabia quem foi Bartok².
- Exatamente, seria engraçado porque ele iria ficar perdido, a própria banda daria no máximo 1 tema para ele em alguma suíte do album.
- Não acho, a banda teria que ceder espaço para ele. Hendrix tinha empresário.
- Seria uma merda
- Pode crer.
- Quando Hendrix morreu, Lake foi a procura do Emerson dizendo que iria levar o Fripp³ para o ELP, mas o Emerson disse que a banda não necessitava de nenhum guitarrista, era algo totalmente descartável. Fripp ficou puto. (risos)
- Hendrix, Fripp. Tudo guitarrista.
- Raça miserável.
- Raça miserável.


Franco Larbelo agradece a audiência.

¹- HELP, (Hendrix, Emerson, Lake & Palmer), seria uma banda de rock progressivo no começo dos anos 70, após falecimento de Hendrix, a banda se tornou ELP, lançando seu primeiro disco em 1970, alcançando imenso sucesso na inglaterra no decorrer dos anos 70.
² - Bela Bartok - Compositor húngaro, pianista e investigador da música popular da Europa Central e do Leste, Nascido em 1881 e Falecido em 1945, uma de suas peças para piano "Allegro Barbaro" teve uma roupagem rock-progressiva no 1º disco do ELP, sendo modificada para "The Barbarian"
³ - Robert Fripp - Guitarrista inglês de rock progressivo, líder da banda King Crimson, banda da qual Greg Lake participou antes de formar o ELP.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pausa para violência aleatória.

- EI SEU FILHO DA PUTA!
- Você tá falando comigo?
- É CLARO, PORRA!
- Você tá falando comigo? Com quem você pensa que você tá falando?
Soco. Sangue. Outro soco. Um alcança uma garrafa de coca-cola na mesa mais próxima e a quebra na cabeça do outro. O sangue começa a descer.
- SEU FILHO DA PUTA!
Tentam apartar a briga. Entram mais dois. Agora é A contra B contra C contra D. A dá um joelhaço na barriga de D enquanto C dá uma fisgada em A que tenta arrancar os cabelos de C. A briga evolui a medida que mais sangue é derramado e mais garrafas são quebradas. B joga D por cima da mesa e este tem seu pulmão perfurado por um garfo, A pega uma faca sem ponta e joga em B que neste momento está levando um chute de C. Eis que neste momento a briga para momentaneamente devido a um vampiro que brilha como purpurina que entrou neste local. Os quatro partem pra cima dele e fazem ele desejar nunca ter sido nascido. E poucas vezes se viu alguém se asfixiar com o próprio punho. Quando se dão conta que a paz está sendo estabelecida, A quebra uma garrafa de pimenta na cabeça de B que então grita por sua mulher que surge de algum lugar e dá uma mordida no braço de C que chama D de filho da puta que por sua vez esmurra A. Entra mais um intruso na briga que vem de ninguém sabe onde e começa da chutar para todos os lados e acaba sendo morto por uma colher.
Assim termina este momento de violência.
Obrigado pela atenção dispensada.


Ou não.

Antropocínico c ta fudido

Porra! Me senti a maior burra ignorante do capeta com o último post! Eu não sei fazer posts legais como o seu Antropocínico, com um monte de citações a datas e bandas, só sei falar mesmo é de funkeiras e potrancas mostrando popozão na pleibói. E vai se foder seu metido "À essa altura eu estava surpreso pelo conhecimento musical de Deus", ele é Deus! e você é o autor do post! duh!
E falando em Deus, agora, inesperadamente, fui atingida por uma luz de inspiração e originalidade! Deus! C ta aí?? Alô?? Ta, vou deixar recado mesmo! Manda o Antropocínico pra ilha de Lost e bota ele de cara com o urso polar, beijos.

Segunda Oração (não tão bem-sucedida como a primeira, mas...)


Deus, se está mesmo aí, por favor me impeça, de alguma maneira, de fazer este post. Acho que ele trará más consequências para este blog e todos envolvidos. Acabará tornando volátil as relações entre os colaboradores e uma polêmica será levantada como uma nuvem de fumaça que ofuscará as intenções queridas à princípio por seus idealizadores, incluindo o Grande Monte Pitão.

Perdoa a inconsequência de um dos colaboradores, Franco Larbelo, que fez ontem dois posts de caráter duvidoso e reacionário, fazendo afronta ao Senado e também, o Senhor, que tudo vê e tudo pode... (Nesse momento, todas as luzes da minha casa acendem e ouço uma voz, na verdade um misto de duas vozes, uma gravíssima e outra agudíssima, algo entre o Lá -2 e o Sol 9):
- Como ousa pedir a Mim uma prova de Minha existência? Não Devo nada a você nem a ninguém que habita esse planeta chamado Terra, o qual não Visito há uns 40 anos.
- Ehh... desculpa, é que... sei lá, achei que Você poderia ter ficado incomodado com a atitude do Larbelo, ele não sabe o que diz... é um drogado, um ex-cabeludo que não faz nada em casa a não ser jogar jogos violentos no videogame e ouvir Metalica, perdoa-me...
- Eu Sei tudo isso e não é novidade pra Mim nenhuma palavra do que disse, algo falado por alguém como esse Franco Larbelo não me atinge de maneira alguma. À propósito, foi até por algo bastante parecido que Vim para a Terra há 40 anos. Deixei Meu Cabelo crescer e Passei por Londres, onde uma banda que Ouvia chamada The Beatles havia lançado o disco Abbey Road, para o seu governo o último lançado por eles. Eu tinha uma Antipatia enorme pelos Rolling Stones, Tentei acabar com a banda em 68 mas eles continuaram, então Fiz com que o Mick Taylor saísse em 74 e nada, como eles eram realmente chatos Eu voltei e não Apareci mais.
- É, não deu muito certo... Eles continuam tocando até hoje.
- O quê?
- É Pô... Ninguém aguenta mais...
- E os Beatles?
- Bem, você sabe que o último disco foi o Abbey Road em 69, deve saber que acabaram...
- Sim, Eu sei. Mas eles não voltaram velhos, desanimados e cansados? Como o The Who, o Cream, ou o Led Zeppelin?
(À essa altura eu estava surpreso pelo conhecimento musical de Deus)
- Bem, não... George Harrison morreu em 2002...
- O quê? Meu Deus... George... Eu realmente Gostava dele, inclusive de sua carreira solo. Mas Eu ia ficar Mal Mesmo se algo acontecesse com o John...
- Ehh... Bem, Deus... Eu não sei como dizer isso, mas...
- O quê? Algo aconteceu com o John? Santa Maria Mãe de Deus, não diga que foi gripe suína, isso tudo é apenas uma piada, um mal-entendido na verdade... Eu e São Tomás estávamos...
- Não, não tem nada a ver com gripe suína, ele morreu em 80... Um "fã" o assassinou...
- Seus terráqueos facínoras! Por quê?! Por quê isso?! Qual o sentido de tal violência com um gênio do rock?! Qual?!
(Chorava desoladamente)
- Bem, se for ajudar... Dia nove do nove do nove vai ser lançado todo o catálogo dos Beatles em CD e remasterizado... Tudo bonitinho!
(Tentava ao máximo consolá-lo, até que ele já estava mais calmo)
- Não sei... Nada vai Substituí-lo, você sabe... Ele Significou algo... Não foi Alguém que fiz apenas para cumprir a cota mensal... Como Stevie Ray Vaughan ou Mark Knopfler... Ele era Alguém!
- Eu sei, eu sei... Se você quiser a gente ouve tudo junto... Vai ser legal. Já marquei com um amigo...
- Pode ser, pode ser...
- Você perdoa o Franco Larbelo?
- Perdoo sim, agora quem vai se ver comigo é esse tal de Mark David Chapman...

Fiquei completamente surpreso pela perspicácia de Deus, que já havia subido a ficha completa do cara que assassinou John Lennon. Fica aqui a moral da história: Deus consegue qualquer coisa, portanto, don't mess with this nigga!

P.S.: Esse post é uma homenagem aos 40 anos do Abbey Road, disco dos Beatles, à divindade, à longevidade dos Rolling Stones e na última linha a Quentin Tarantino, no filme Jackie Brown.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eles merecem.


Por toda a criatividade, essa dupla sertaneja merece o post.

Oração.

Senhor pai de barba feita e músculos bombados (Deus acompanha as tendências da moda). Estás aí a nos observar cometer os mais toscos atos literários possíveis nesse blog. Não venho aqui pedir nada para o Senhor, pois o que eu quero, Você não me daria (vide tópico "eu queria nascer com todos os cheats"). Então farei essa oração para os seres humanos (???) que habitam esse lugar.

Senhor, jogue um raio na cabeça do Antropocínico, por favor.
Senhor, se a banda do Robespirraça fizer sucesso, não deixe as pessoas criarem outras bandas para copiá-los.
Senhor, quando a Joy for num mercadinho, coloque bem na frente da prateleira, à vista dessa garota, um frasco com o seguinte rótulo *um-pingo-de-senso-de-humor*
Senhor, jogue um raio em uma vaca na frente do Glasse's Power e o faça virar carnívoro de novo.
Senhor, transfome Ovelha Elétrica em um pão de queijo.
Senhor, não faça o Hierofante do Chaos criar uma nova banda.

Isso é tudo, ó Senhor, perdoai qualquer palavra suja que eu disse e por favor, quando o Antropocínico receber o raio, jogue outro quando ele estiver no ar, para ele subir 2 vezes, igual ao golpe do Raiden no Mortal Kombat II.

Senhor, se o Senhor realmente existe, revise e corrija meu texto por favor.

Franco Larbelo - Senhor??

domingo, 26 de julho de 2009

Queria nascer com todos os Cheats.


Em casa lendo Preacher¹ começo a ponderar sobre o Santo Dos Assassinos. Porra, toda a minha vida, e ainda durante ela, pois ainda vivo. Nunca gostei de usar códigos (os famosos cheats) para virar invencível e imortal nos joguinhos de video games psicopatas que me criaram e me deixaram do jeito que sou hoje.
Mas o Santo Dos Assassinos é foda, o cara é foda, totalmente foda, 2 metros e 10, 2 pistolas antigas obra primas fodas, sobretudo, chapéu de aba larga, um olhar foda, imortal, invencível, mira perfeita, munição infinita, e com poder suficiente para matar Deus e o ser humano mortal que é possuído por uma entidade que é mais poderosa que Deus e que tem a voz de Deus.
Tá, ele é um coadjuvante "do mal", com todos os cheats imagináveis. Mas ele ainda tem o poder de me deixar com medo, estou lendo Preacher pela a segunda vez, na primeira eu ficava com medo do Santo Dos Assassinos, agora eu sinto um pouco de medo e um pouco de comédia, porque já que eu sei o que ele vai fazer, eu penso... "HÁ, BOTE PRA FODER MERMÃO"
ele é irado. Tirando tudo que aconteceu com ele e o que ele representa, eu queria ter os poderes dele.

Franco Larbelo - primeiro lugar que eu iria seria o congresso nacional

¹http://pt.wikipedia.org/wiki/Preacher

sábado, 25 de julho de 2009

Conversa entre um vegetariano e um carnívoro

ALex diz:
almoçar em família é um saco, o almoço demora 30 min pra sair
Rodolfo diz:
kkkkkkkkkkkkk
Rodolfo diz:
vixee
Rodolfo diz:
o meu saiu desde 11h
ALex diz:
mas o seu é só descer no campinho e pastar no mato pow
Rodolfo diz:
¬¬'
Rodolfo diz:
tá fudido no jogo hj!!!
ALex diz:
vou rangar
Rodolfo diz:
blz
Rodolfo diz:
flw
ALex diz:
hummm rango bomm
ALex diz:
cara, Deus é foda
ALex diz:
ele criou a carnificina
ALex diz:
por isso matamos bois e vacas e comemos sua carne
Rodolfo diz:
invente n
Rodolfo diz:
porra nenhuma!
Rodolfo diz:
venha logo
ALex diz:
ehauehauehuah
ALex diz:
deixa eu tomar meu suco
ALex diz:
pelo menos meu suco é vegetariano não?
ALex diz:
ah não
ALex diz:
matamos vários animais para fazer adubo e fertilizante para fazer a árvore crescer firme e forte
ALex diz:
dá até para sentir um gostinho de sangue no suco

Tome no cu Antropocínico, enfie os parabéns na bunda!

Queremos aparecer no Google?

E aí? Nós, desse blog, queremos aparecer no Google? Vocês, de qualquer blog do Brasil, querem? Acredito que sim, essa ferramenta de busca é algo precioso para divulgar qualquer coisa na internet. E se estamos na rede, é para aparecer né? É? Não. Nem todos. Nós, por exemplo, não colocamos nossos nomes aqui, portanto não aparecemos como nós mesmos, mas como alter-egos, no máximo. A Joy é outro maravilhoso exemplo (desculpe, mas tive que colocar isso aqui, fui obrigado por Antropocínico, que é o macho da relação eu-blog), ela não admite comentários a seus posts. Autoritarismo? Sim. Mas admiro toda e qualquer determinação. Mas isso já é, até certo ponto, querer aparecer, queremos saber como as pessoas vão reagir a nossos pensamentos, nossos comentários, nossas contradições. Temos curiosidade de saber se somos admirados, ou se não somos, e não ficaríamos sem graça se nos expuséssemos ao ridículo, não é nosso nome ali! Mas como alter-egos ficaríamos putos. Tudo vira raiva, não temos vergonha, não temos cobiça, nem mesmo inveja (sem falar de sexo), nós temos raiva. É ódio puro, e egoísmo. Falo por mim claro, mas uma onda de egoísmo bate em mim e por isso quero aparecer no Google, para esnobar pessoas. No bom sentido, claro (eu acho). Tem coisa melhor do que você dormindo, vendo TV, ou na cozinha e no mesmo instante tem uma pessoa lendo algo que você escreveu duas horas atrás, dias atrás, ou meses atrás, coisas que nem mais fazem parte da sua vida? Coisas que você escreveu da boca pra fora. Ela está mantendo uma relação com você e você não dá sinal de resposta, ela quer te beijar e você nem olha, nem evita, pois sabe que ela não conseguirá, você é intangível! É um egoísmo involuntário, você nunca vai saber que tá ignorando alguém mas está, e isso é bom depois que você vê um comentário no seu blog, ou uma citação à você num livro do Umberto Eco. “Ele esteve pensando em mim”. Você sonha. Normalmente eu levantaria meus olhos do livro que estou lendo, encararia meu interlocutor e perguntaria (desejando): “Por que você não morre?”

P.S.: Infelizmente tive que adcionar esse pós-escrito já que fiz esse post ontem mas o estou publicando apenas agora. É que o nosso blog já aparece no Google mas em estágio embrionário, relacionado com o blog e outras preliminares e não como autônomo, damn! (com sotaque sulista de Mickey, no filme Assassinos por Natureza, interpretado por Woody Harrelson).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mulheres...

Valesca popozuda tinha três opções para a pergunta "Quem exclamou 'a Terra é azul' quando viu o planeta do espaço", letra a) Yuri Gagarin, letra b) Ivan Caligari, e letra c) Galileu Galilei. Eu escolheria o Homem de Lata. Mas ela escolheu Galileu Galilei. Tadinha, faltou nas aulas de astronomia gratuitamente ofertadas pelo governo ao ensino público. Sabe o que acontece com quem mata aula? Vira bandido, ou, no caso dela, cantora e dançarina de funk carioca. Mas pense, mulher gostosa e bronzeada combina com o estereótipo de inteligente? E bem que podia ter sido pior! A Valesca podia ter inchado nos peitos e sido burra e feia e branca e seria conhecida como Amy Winehouse. Mas a Valesca teve sorte, nasceu no Brazil, o país da bunda, e ainda ganhou peitos de brinde - ou talvez de cirurgia plástica. Já quem se deu bem mesmo foi a Mulher Melancia - a Pin-Up do Terceiro Milênio. Vou chamar ela pra vir limpar aqui em casa que ta uma bagunça... Sei lá o que os homens acham dessa bola de celulite, mas eu pegava mesmo é a Valesca, pode até ser burra que nem uma porta, mas é muito boa - e não precisa botar o travesseiro na cara.
E tudo começou com matérias televisivas! Na real era pra eu me apresentar?

Sonho No. 27

Só lembro a partir daqui, eu estava voltando meio apressado para uma espécie de shopping que tinha fechado há minutos (do qual eu tinha acabado de sair também), onde tinha esquecido uma pepsi em lata. Falei com o segurança que estava de saída e ele abriu a porta pra mim (será que sistema de segurança de shopping é tão simples assim? Chega alguém com uma chave e abre a porta, como eu faço com a gaveta do meu criadomudo? Enfim... o lance é que ele abriu a porta e eu entrei!), eu deveria me dirigir ao lado esquerdo da entrada (uma espécie de hall com um quiosque igual ao do Iguatemi mesmo, que dá para um corredor onde as pessoas transitam da C&A para as Lojas Americanas, ou viceversa). Só que... Ao invés daquela loja de animais onde todo mundo pára e fica achando linda a natureza em cárcere comercial, tinha um sofá e era neste sofá que estavam não apenas a minha pepsi, mas vários outros refrigerantes em lata que as pessoas tinham esquecido (?). Tinha duas pepsis no sofá mas pude pegar apenas uma pois a outra estava quente, me contentei com uma sukita, que estava tão fria quanto a pepsi que peguei, ou seja, não tanto. Após sair e agradecer percebo que o segurança me acompanha - ou eu o acompanho, o estranho é que ele se transforma em alguma pessoa que conheço na vida real, mas não se transforma do tipo filme de terror, se transforma apenas a ideia da pessoa, é como várias vezes que sonho com a minha irmã, ou minha avó, ou qualquer outra pessoa com a aparência diferente mas eu sei que a pessoa é aquela. É como se tivesse mudado a essência do segurança, a carcaça era a mesma, um cara forte, que teria muitas chances com a minha mãe. Essa parte é estranha, ele começa a fazer um caminho completamente inverossímil de volta pra casa (também não sei se era pra onde estávamos indo), pulávamos muros, atravessávamos caminhos íngremes, tudo que veríamos (acho que já vimos) num filme do Indiana Jones, menos aquela bola gigante surreal. Surreal foi o fim das latas de refrigerante, simplesmente desapareceram, ceased to be, eram agora um longo guarda-sol? Um estandarte? Bem, não lembro. Mas pára aí, eu acordei nessa hora.

Huxley versus Orwell

Quando se fala de futuros distópicos na literatura é impossível deixar de fora "1984", do George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", do Aldous Huxley. Em cada uma das interpretações do futuro a sociedade se tornou consumida por algum aspecto de si própria. Orwell temia que os livros fossem banidos por seu conteúdo e aqueles que os baniriam. O que Huxley temia é que não haveria razão para banir os livros pois ninguém teria vontade de lê-los. No futuro previsto por Orwell nós seriamos privados de informação enquanto Huxley pensava que nós teríamos tanta informação que nos reduziríamos a passividade e egocentrismo. Huxley temia que a verdade se afogaria num mar de irrelevância; Orwell, no entanto, acredtiva que seríamos privados da verdade. Em "1984" as pessoas eram controladas através da dor. Em "Admirável Mundo Novo"as pessoas são controladas através do prazer. Em suma, Orwell acreditava que o que odiamos nos arruinaria e Huxley acreditava que o que amamos nos ruinaria. Depois de toda essa ladainha de Huxley isso e Orwell aquilo, quem está mais próximo da realidade? Todos vemos sempre referências a era do Grande Irmão e que nossa vida é cada vez mais vigiada. Eu, no entanto, acredito que Huxley, e não Orwell, estava certo.
Hoje temos todo tipo de entretenimento e prazer barato para satisfazer nossas necessidades, ao nos entregarmos a esses prazeres nos deixamos controlar. Livros não deixam de ser publicados, são as pessoas que estão lendo menos. Hoje, a cada minuto, somos inundados por um mar de informações que nos cegam e ensurdecem(perdão pelo lugar comum), e nesse mar, onde está a verdade? Eu vejo o mundo de Admirável Mundo Novo parecendo mais com a nossa realidade, ou sei lá.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Das apresentações

Boa noite, crianças!

Estou aqui para apresentar-me neste excelso blog, para o qual fui solenemente convidado por meus crocantes amigos que o criaram. Me chamo P., sou E., e atualmente trabalho com J. de R. Curto rock em geral, especialmente The F. e Q, M & Y. Pretendo escrever sobre o cotidiano, a vida moderna, nanotecnologia e curiosidades em geral.

Bah! Chega de apresentações (que consomem cerca de 82.3% dos textos deste blog até agora). Apresentações são uma espécie de comercial de TV. Alguns, criativos e divertidos; outros, banais e comuns; mas todos, sem exceção, têm em comum a exaltação exagerada de determinada mercadoria.

Opa! Apresentações também estão nos transformando em mercadoria? Parcialmente, a não ser que entendas tudo da forma mais literal possível. Quero justificar exatamente o contrário. As apresentações aqui funcionam como uma "anti-propaganda". De forma velada, foi dito para você NÃO LER este blog. Vejamos, pois, que não há qualquer linha temática discernível, ou coesão entre os posts, ou até mesmo coesão dentro de cada post individualmente. O fio que liga é a desordem, o caos, e essas coisas ainda não são o que mais atrai o consumidor...

Enfim, este post aparenta ter a intenção de negar as apresentações como propaganda, mas o que faço aqui é exatamente o contrário. Eu estou tentando dar ao venturoso leitor um ponto de apoio num mar de insanidade, estou clamando para você e para o adsense do Google "LEIA-NOS, POR FAVOR!".

Jimmy Page e o The Song Remains The Same


Certo, hoje recebi finalmente meu cd duplo remasterizado, completo, foderoso, lindo e recente de 2007. Além de ter mais músicas que o mesmo cd lançado em 1994, esse disco apresenta uma remasterização FODA. Jimmy Page além de guitarrista e "líder" do Led Zeppelin, também era produtor dos discos do Led. "Profissão" que exercia com louvor único.
Se não fosse pelo o nosso querido sistema capitalista, que investe na cultura, na ciência e principalmente na tecnologia, a gente nunca iria usufruir desse disco, pois ainda iríamos ouvir vinil e com uma PÉSSIMA QUALIDADE DE MERDA SONORA. Sem o nosso querido dinheiro da economia e do comércio capitalista, com seus acordos internacionais e instituições que adoram arrancar nosso dinheiro para investir em cultura (fiquem à vontade) nós não teríamos aqui no Brasil esses discos do led zeppelin, nem do pink floyd, nem de nada, de porra nenhuma estrangeira. Tudo bem, no comunismo a gente iria ouvir Shostakovich, Stravinsky, Mussorgsky e tantos outros compositores fodas. Mas pow, É LED ZEPPELIN PORRA, e olhem que eu nem falei dos The Beatles ainda.
Como diria no encarte traseiro do disco:
"Não financie a pirataria. Disco é cultura" (PORRA).
Sim, o meu disco é original, eu contribuo com o capitalismo e o consumismo e continuarei assim, quero manter minhas coleções.

Franco Larbelo é apenas mais um tijolo no muro. E daí? pelo menos eu tenho um headphone de cimento.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O terceiro membro.

Seguindo o exemplo de Franco Larbelo e de Antropocínico farei o meu primeiro post. Por minha parte não faltarão aleatoriedades e textos que se refiram àquilo e a isso. Além das minhas intervenções dentro de outras áreas e de outras coisas. Jamais deixarei de não ser específico e conciso. Além de não faltar com as boas e velhas normas gramaticais porque as novas são sem graça. Porque além de acreditar nisso ou naquilo, eu também acredito numa língua que seja complicada e que deixe alunos em recuperação. Ou não. Eu posso estar mentindo sobre tudo isso que eu estou falando. Mas uma coisa eu vou fazer: falar. E muito. Se prepare para referências a todo tipo de pessoas e coisas e celebridades e sub-celebridades e qualquer coisa que me venha a cabeça. Eis o meu post inaugural. E tenho dito.

Entrada da Partida de Abertura Inicial

????? Hum... então aqui é que é o blog do Srº Monte Pitão. Admito que me agradou receber esse convite para deste participar, de acordo com ele, "um dos blogs mais...(o dvd com a mensagem explodiu meu Drive)".
Bem, sinto que aqui poderei extravazar todo o meu potencial e litros e litros de NaOH e H2SO4. Sou sincero, mas não admito sentimentalismo, pois acho que a sinceridade das pessoas influenciam muito meu caráter falso e totalmente hipócrita em relação aos meus ideais que crio e destruo em questão de dias e horas, dependendo do meu humor, porque como se sabe, eu tenho sorte, pois sou um cara tranquilo, por isso que o Srº Monte Pitão me contratou por meio de uma ameaça à minha filha para eu fazer parte desse blog. Sinto que ele tem grandes planos para mim, ficar viúvo é uma delas, dependendo de como me sairei aqui.
Mas e daí que minha família está ameaçada? "Pior são os mafiosos que colocam cimento nos seus pés e te jogam da ponte no rio¹" Bem, antes eles do que eu.

Franco Larbelo se sente seguro de seu novo emprego.


¹Luís Fernando Veríssimo, O Analista de Bagé. pg.106, crônica "O dia da amante". Editora L&PM

Desconstruindo... ou Queremos Robin Williams nesse Blog

Como assim assuntos que "você nunca pensou que iria ler na sua vida"? Quem pensa que vai ler sobre algo? Alguém já acordou pensando, "hoje vou ler sobre nanotecnologia"? Eu nunca, e já li sobre, significa que a Istoé é inovadora ou que a Veja está na vanguarda da área das comunicações?
O que eu estou falando aqui? Alguém disse que esse blog merece essas determinações feitas hipoteticamente àcima? Estou eu à beira da loucura antes do blog ter sido estreado? Não. Caro leitor e internauta, cidadão e militar da facção que é sua casa e nela faz o que bem entende e nela impede que qualquer outro cidadão fora de sua própria barricada adentre. Estou me preparando. Tempos difíceis chegarão. E devo me propor a total loucura para desafiar esses dragões da informação clara até sobrar apenas uma informação etérea, borrada, bastante turva, como o personagem do Robin Williams no filme "Desconstruindo Harry" do Woody Allen. Queremos esse Robin Williams no nosso blog. (Detalhe: No começo do post você imaginou que ele terminaria assim? Se não, a Nossa Divindade Monte Pitão mostrou prova de sua Perfeição. Se sim, foda-se e você deveria estar aqui escrevendo no meu lugar se acha-se tão capaz...)

Pronunciamento Oficial De Abertura

Eu, MONTE PITÃO, venho através deste anunciar que depois de muito tempo a procura de pessoas que integrassem à minha causa e meu corpo ministerial, encontrei nas figuras Franco Larbelo, Robespirraça e Antropocínico o perfil perfeito para compor o corpo citado. Portanto, a partir deste dia, intervenções periódicas sobre assuntos que você nunca pensou que iria ler na vida serão feitas neste blog para entreter-los, chocar-los e confundir-lhes.

Desde já, agradeço a atenção e a disponibilidade.


(assinado por) Monte Pitão, .