segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Literatura Free VIII

[Faz 15 min que eu fiz um post de quase 50 linhas sobre "dormir" nesse blog. acabei de deletar, um lixo, digno de uma porcaria. Vergonha da nação. No lugar do antigo post, colocarei aqui essa nota entre colchetes para representar que a Literatura Free acabou não sendo algo tão Free assim. Pois mesmo escrevendo sem parar, apenas seguindo a linha de raciocínio de puxar um assunto atrás do outro ao decorrer do seu texto ("eita, isso me lembrou algo"), também tenho noção do que deve ou não deve ser engavetado. às vezes você pensa algo, começa a escrever, a ideia sai outra e você pensa: "porra, que porcaria distorcida, ambígua, desnecessária e totalmente instável". Não me acho um escritor fodão, como se alguma frase minha fosse ser apoderada por alguém que visasse destruir o mundo. Nietzsche [para citar um deles] sairia de sua tumba e iria me aterrorizar caso eu dissesse isso. Na verdade eu queria apenas informar que mesmo escrever sem parar também tem seus perigos, e certas contradições devem ser engavetadas antes de ir ao mundo. Nietzsche fez isso. Mas ele era Nietzsche. Cujo fantasma eu faria questão de ter como amigo. Imaginem, ser assombrado por Nietzsche. Porra, iria ser muito foda. E isso dá em conto. Olha aí. Uma ideia que veio de algo escrito para representar uma ideia e acabou virando outra. Por quê eu escrevi que teria medo do fantasma de Nietzsche se eu adoraria conversar um pouco com ele? Acho que isso são restos fortes de uma base de cimento criada pelas estórias e idiotices que aprendemos quando somos crianças. sobre medo de fantasma, curupira, bruxa, cavaleiro sem cabeça, saci, caipora, etc... Pois bem, acabei de eleger Nietzsche como meu amigo imaginário. Ah não... isso já existe: se chama Jesse Custer e seu amigo é o John Wayne. Ah, droga, apesar de jurar que seria original, não sabia que no fundo do meu inconsciente essa ideia já tinha sido usada. Se bem que, tal pensamento também pode ser distorcido, tipo: Nietzsche voando 24hr por dia ao meu lado conversando potoca e discutindo em plena praça pública, no ônibus, tratando sobre a genealogia, nossos ídolos e a cultura ocidental de culpa e...

Mas espera aí? o que eu estou dizendo? Para quê eu preciso de um fantasma de Nietzsche ao meu lado? Eu tenho outras pessoas para discutir sobre isso, mais vivas e interessantes. Isso para mim. Mas quem sabe um dia eu pegue essa ideia e leve pra frente na hora de escrever algum conto. Com certeza é algo Freak-Pop-Pós-Moderno interessante. Que teria altas chances de se tornar um desastre total!...]

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rock Antropológico

Dia ensolarado... qual a melhor coisa para se fazer?

LIGAR O FOGUETEEEEE!!!!!!!!!!..

é não, tou brincando... mas assistam. se é que vocês me entendem.

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Estou aqui para falar em poucas linhas (não tou com paciência para escrever muito, apenas para postar algo) sobre a antropologia e o Rock.
Como vocês já sabem, Restart, aquela banda bem legal, lançou um cd novo: Geração Z. E naquele programa Acesso MTV (vide post "eu e marimoon") o Restart foi lá explicar o conceito do album... assisti apenas 4 min da explicação: que foi mais ou menos assim.

A geração Z é um novo conceito antropológico do Restart, baseado nas variações e terminações do estruturalismo francês de Lévi-Strauss, só para citar um exemplo. Apesar de beber um pouco de algumas fontes da história social inglesa.
Enfim, a geração Z é a geração que o Restart não participa, pois é a geração que vive consumindo informação em velocidade da luz, passa o dia todo no twitter, facebook, orkut, internet... (falta pelo menos eles me definirem o que é "informação"). Enfim, é a sociedade que só faz ler 140 caracteres e procuram "fatos". Como a morte de Kadhaffi. Mesmo sem ter plena consciência do que isso significa.

Assistindo a isso, meu irmão vira e fala: "Ta aí 4 gênios do rock".

Ou seja, ele teve o mesmo pensamento que eu.... a antropologia está invadindo o Rock, por meio do Restart. Que irá inaugurar um novo movimento [ou nesse caso, estão fazendo jus aos nome deles, de recomeço]... a galera é praticamente o iluminismo do rock.

Imaginem Twitter na Itália Renascentista. Da Vinci explicando Mona Lisa em apenas 140 caracteres, e escrevendo da esquerda pra direita, de trás pra frente. sniff... sniff... ia ser lindo.

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Esse post não faz parte da Literatura Free. Que também não tem um pingo de cabimento, assim como a Geração Z... mas pelo menos nosso nome é mais legal.



Frankie Blackbirdie

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aforismos II

Faz algum tempo, muito tempo... que eu fiz o meu primeiro post sobre aforismos. Pois bem, vou fazer o segundo.

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"O amor não é cego. O amor vive bêbado. Eu não bebo. Logo, eu não amo."

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"Cuspir no prato que comeu às vezes pode ser a única maneira de limpá-lo para poder comer de novo."

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"Ler o que já escrevemos nos dá uma sensação de estupidez aguda desenfreada. começamos a nos odiar, nos criticamos, no final escrevemos sobre nossos erros. e nos achamos gênios por causa disso. sem fazer a menor ideia que depois de um tempo faremos tudo de novo."

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"Viva a tecnologia! Trocamos telegramas por Twitter, trocamos cartas por E-mails, trocamos mural de recadinhos por Facebook. Quem está falando isso é aquele que não troca um livro por um Ebook. O sentimento de ser lembrado ao receber um simples pedaço de papel do senhor carteiro está sendo trocado pelo frio contato dos dedos no computador. sem desenho, sem perfumes, sem mensagens, adesivos, ou comentários nas margens."

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"[complementado aforismo anterior] Anexos é só para aqueles que conseguiram de vez liquidar com o calor de um papel e mudou-se completamente para as facilidades e friezas dos aplicativos. Ter tempo para tal atividade requer um nível psicológico perante às pessoas de modo diferenciado."

Literatura Free 7. -

Introdução:

Esse post não tem nenhuma relação com Seven... o filme que a tradução brasileira teve a incrível e horrível e estúpida capacidade de colocar um Spoiler no meio do título:
Seven - os 7 pecados capitais.
O nome original do filme é apenas Seven... se você assistir o filme inteiro, você vai reparar que só lá pra metade perto do final é que um dos detetives descobrem que as relações dos crimes tem a ver com os sete pecados capitais. Mas. Se você assistir o filme na tradução brasileira, logo na primeira morte, do cariha que comeu até morrer, você fala: "Gula"... Mas.
Será que você conseguiria adivinhar que seriam os sete pecados capitais se o nome do filme fosse apenas Seven? Tenho minhas dúvidas. é fácil saber o que vai acontecer no filme só a partir de uma pequena frase de spoiler. é fácil. mas sem a frase seria um pouquinho mais difícil. com apenas o nome seven dá para sacar também, mas precisa de um pouco mais de atenção.

Isso foi apenas uma introdução, na verdade eu nem pensava em desenvolver isso, queria apenas colocar uma passagem e depois aqueles bons e velhos astericos (asteróides). Vamos ao que mais interessa no post.

Apesar de estar ouvindo nesse exato momento o Trilogy do ELP [vide post anterior], esse post tem mais alusão aos Beatles. e sobre a Literatura Free.
Certa vez um colega estava me falando que quando os Beates (leia-se Paul McCartney) estavam na onda do Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band, sentiam-se meio abestalhados, totalmente consumidos pela onda do Sgt Peppers. Eu nunca li nenhuma biografia dos Beatles, no entanto, dou o voto de confiança a ele.
Então, voltando... o nome Beatles seria trocado, os Beatles seriam extintos, e dariam lugar para a banda Sgt. Peppers. Às vezes parece que estou sendo consumido pela Literatura Free. Schadenfreud, Antropocínico, Monte Pitão e o Gato sumiram. completamente. Só estou eu aqui, Frankie Blackbird. Abandonado. Pensando em mudar o nome desse blog para Literatura Free. Ou então abandonar esse blog por completo. Dar o adeus final. todos já abandonaram. as pessoas não se confiam para manter algo que não produza capital. Logo. penso em seguir meu caminho, e ir atrás da Literatura Free, por mais tosca e idiota que ela pareça, e mesmo com todos os seus defeitos. Os posts seriam quase os mesmos. só que dessa vez o nome não seria plagiado do Monty Python.

Esse post demorou um album inteiro para ser criado... em tese. já que a primeira música já tinha acabado quando eu comecei. Agora está tocando Abaddon's Bolero. que eu acho super supimpa. só que bem gigante. Sabem A200 do Deep Purple? que está presente no album Burn? Pronto. A200 é uma versão curta de Abaddon's Bolero, só que com menos sintetizador e com a guitarra do Ritchie Blackmore. lembrando, é claro, que o Carl Palmer toca bem melhor do que o Ian Paice... mas o Glenn Hughes toca baixo BEEEEEMMMM melhor do que o Greg Lake. que só sabia cantar.


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Franco Blakcbidr. Literatura Free consumindo cérebro
Monte pitão e seus ministros...

Frase do mês, dita por uma amiga:

“Vocês foram otários, porque se vocês tivessem ido para a festa, vocês poderiam ter pego as duas... porque elas estavam fumando, se drogando, se pegando, muito doidas... e pegariam qualquer coisa”.

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Nota de observação: está tocando “pessoas são de vidro” do 3º disco da Mopho, música composta por Hélio Pisca. Engraçado saber como o Hélio Pisca é o cara que faz funcionar ou o João Paulo ou o Junior Bocão.
Não existem Lennon/McCartney na Mopho. Existem Lennon\Starr e McCartney\Starr. Logo, a volta da Mopho por causa do Bocão não é uma grande volta. A volta foi porque o Pisca voltou.
E o final de “pessoas são de vidro” é horrível, tem barulho de café sendo posto à mesa. ODEIO músicas onde as pessoas comem, não tem coisa mais agoniante do que a música “Allan psychodelic breakfast” do Pink Floyd. Coisa sebosa.

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Novas notas musicais. Agora está tocando Iron Man do Black Sabbath ao vido no California Jam de 1974. Um festival mega do cacete com um palco simples e um arco-íris no meio. bem anos 70 e bem mal feito.

Um pouco de história factualista:

Depois de muita briga e discussão, Black Saabath acabou sendo a banda que abriu o festival no período da tarde. Deep Purple queria que queria (na verdade, o viadinho do Ritchie Blackmore queria tocar quando o sol estivesse se pondo, coisa de rockeiro que não sabe tocar e precisa de mais pose do que habilidade e criatividade para se manter por cima). No final ficou o término pelo trio ELP [Emerson, Lake and Palmer].

É claro que a melhor apresentação foi do ELP. Deep Purple é a pior banda ao vivo da história. Improvisões horríveis, toscas, pífias. Deep Purple é uma banda extremamente preguiçosa para fazer show.

- Ritchie, temos 1 hora de show. dá para tocar 14 músicas.
- Não, Lord. Eu tenho uma ideia melhor, vamos pegar 5 músicas e esticá-las ao máximo possível o máximo que aguentar e ficar improvisando um blues vagabundo de merda que só a gente consegue foder. além do solo de bateria interminável do Paice que não vai levar a porra de lugar nenhum.
- perfeito. é mais fácil improvisar um blues vagabundo do que pensar em tocar músicas diferentes.
- é, curte o show, o pessoal que tá lá fora são apenas um bando de filhos-da-puta americanos hippies drogados, nem sabem nossos nomes. porra de respeito ao fã, quero minha grana e eles que se fodam. não faço a menor questão. Vamos apenas explodir o palco inteiro. eles vão gostar mais que a gente gaste 12 min improvisando quebrando guitarra e destruindo amplificador do que gastar os 12 min em 3 músicas de 4 min.
- porra Ritchie, você é um gênio.
- claro que eu sou, idiota. você acha mesmo que o Coverdale conseguiria segurar essa onda? olha pro garoto, ta ligando pra mae dele.

no outro lado da sala, David Coverdale conversava com a mãe.

- não mãe, eu não estou usando droga, só coca-cola. juro. olha, quando eu cantar Smoke On The Water você vai ver na tevê que eu estarei segurando uma latinha de coca. não se preocupe...... hum rum... sei ... também te amo.... claro mãe.. não.. não mãe, já disse que eu não estou usando a mesma cueca 3 dias seguidos, eu sei que isso deixa meu bumbum mal cheiroso. tá... sim... okey... tá mãe, eu vou tentar arrumar uma garota por aqui nos camarins.... sim.. sim.. eu sei... cristã, de família, virgem, com emprego, estabilizada, ensino superior em andamento, bonita, alta, e com a voz fina, mas não tão estridente. eu sei de tudo mãe... beijo.. te amo... tchauu.. te amo amo amo.

a conversa volta para Blackmore e Lord.

- Viu? não dá para confiar nessa porra. deixa que eu mando nessa bodega.
- beleza Ritchie, mas vê se não exagera.
- claro ... claro... so espero que aquele pau no cu do Ian Gillan esteja acompanhando a porra do show pela tevê.

Milhares de Km de distância daquele espaço. Ian Gillan assistia tevê com uma groupie de joelho na sua frente.

- Puta que pariu, começa logo o caralho do show, me disseram que o novo vocalista do Deep Purple era o Robert Plant do Led Zeppelin assinando com um pseudônimo de... de... porra.. como é mesmo o nome?.. Davi... Dave.... David... é... David... David o que?

A tiete então para seu trabalho e fala:

- Coverdale. o nome dele é Coverdale...

Ian Gillan grita para o alto.

- HÁ... é isso aí... David Coverdale... hum... vamos ver...


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Franco Blackbird - a história do California Jam, onde todas as mulheres estavam fumando, se drogando, se pegando.... e pegavam qualquer coisa.

sábado, 15 de outubro de 2011

Literatura Free VI - o dia pós-deletamento-de-sua-rede-social

Deletei meu orkut faz alguns dias, acho que vai completar uma semana. Antes, eu chegava em casa, abria o hotmail, site dos malvados, a uol, e o orkut. Mexia, via alguma coisa, acessava o blog e acabava não postando porra nenhuma. Depois eu ia desligar tudo e ia estudar, ou ver tevê, ou dormir, ou ler algo.

Deletei meu orkut.

[só para avisar, eu não tenho twitter e não tenho facebook, nunca fiz nenhum dos dois].

Voltando...

Logo após deletar meu orkut, eu chegava em casa, acessava o hotmail, a uol, o blog, malvados... e saia depois para ler, estudar, ver tevê, ou dormir.

Eu precisava de algo para preencher meu vazio do orkut. que não servia de nada, mas não deixa de ser um vazio. é que nem parar de fumar, é uma vitória, mas você fica vazio. [vazio de fumaça, também pode ser]. Acabei indo atrás de blogs. Comecei a acessar blogs aleatórios, voltei a ler o malvados, o blog do andre dahmer, redescobri o site do Allan Sieber, voltei a acessar um blog de um professor meu das ideias tidas hoje como muito piradas. E antes de tudo, eu não preenchi meu vazio com outra rede social. Não troquei o orkut por facebook ou twitter. Eu não gosto de facebook e twitter, e espero ficar deixando isso bem claro por aqui. Quem sabe um dia eu tenha um facebook. twitter eu não vou ter.

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Isso me lembra uma tirinha dos malvados. Quando o malvadinho quer parar de cheirar cocaína e precisa de muita... muita... MUITA maconha para conseguir aliviar.

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ah, também vale a pena conferir o Arnaldo Branco. além do Allan Sieber e do André Dahmer. Enfim, tem uma porrada de gente para conferir, eu estou citando os quadrinhos apenas.

[os quadrinhos nada mais são do que o twitter em forma de imagem. digo... deixa eu melhorar.... o twitter nada mais é do que o quadrinho em forma de palavras, só que BEM pior, porque não tem a peculiaridade do traço da habilidade destrezética de cada pessoa. Algumas piadas nos quadrinhos são ajudadas (ou complementadas) graças ao traço do desenho ou de como o quadrinho foi arquitetado [pensa que arquitetar quadrinho é fácil? Porra nenhuma]. Mas o twitter? é difícil. Claro que o twitter tem boas piadas, mas veja bem... 2 piadas idiotas por minuto ao dia [essa eu acabei de tirar do site dos malvados]... mais 1000 pessoas postando ao mesmo tempo em um minuto 2 piadas idiotas. Claro que se você fizer uma triagem, uma pesquisa, você vai achar boas piadas. é que nem fazer uma Jam musical. começe a tocar 1000 acordes aleatoriamente, vá criando riffs em cima de riffs e assim você consegue criar uma música. No entanto, mesmo com algumas piadas boas, ainda temos que nos contentar com as piadas horríveis. é que nem o Monte Pitão e Seus Ministros, o movimento da Literatura Free nada mais é do que uma Jam literária, um improviso meio nerd, já que não há drogas por aqui, postamos muito, postamos pouco, mas sempre tem algumas postagens dignas de um tiro no joelho e um chute nas costelas com o bico da bota do Alexander DeLarge.]

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Depois que eu deletei o orkut fiquei com mais paciência de escrever no Blog. acho que voltei a ler e parei de estudar. às vezes as redes sociais e os seus estudos atrapalham. reserve um tempo para você e sua leitura. escreva. depois guarde. eu sei lá. ou publique. e não tenha medo. Literatura Free já!



Franco Blackbird - Sendo consumido pela Literatura Free.


Nota de rodapé: Não há nota de rodapé.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nosso grêmio recreativo.

Temos 4 parceiros bloguísticos.

Um acabou de encerrar suas atividades.
o outro nem sabe da nossa existência.
e dois estão há 1 ano sem postar.

1 ano sem postar.

1

ano
sem





postar.

Essas coisas só acontecem com a gente. Imagine você ter um vizinho e passar 1 ano sem falar com ele. Falar não. 1 ano sem ao menos olhar na cara, nunca, nem ver de relance a pessoa mesmo de costas.

E o engraçado é que jajá, do nada, eles vão postar de novo. Há 1 ano atrás eu postei que o Ionisation tinha passado 1 ano sem postar, fiz a maior festa, foi hilário. Aí do nada o Ionisation postou de novo, quebrando o gelo. Mas, com muita força, o Ionisation passou de novo, 1 ano, sem postar. É incrível.

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Tudo bem que nós não somos obrigados a postar todo dia e a qualquer momento, como se fosse-mos máquinas ambulantes de ideias medíocres e rápidas. Para postar precisa ter noção do que vai postar, por mais tosco, idiota e retardado que seja o post. Ou seja, não estamos fazendo pressão sobre o Ionisation e o outro blog lá, eu sei lá o nome. Postem quando quiserem, escrevam quando quiserem. Vale a pena escrever.

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Esse post foi uma homenagem ao Grêmio Recreativo, da MTV, o melhor programa de música daquele canal. Cujo título foi roubado.

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Acabei de sair do pc para ver o que estava passando na MTV, por curiosidade. Fiquei assistindo um pouco daquele programa, o Big Audio, que eu acho mó fraco e não gosto do apresentador. Contudo, ele me lembrou de algo interessante. O documentário de Martin Scorsese sobre a vida do Beatles George Harrison. Puta que pariu. Por favor, senhor Scorsese, espero que o senhor não tenha dado uma de pau no cu e que não tenha ficado de 4 pro Harrison, eu imploro, precisamos de um documentário, e não de 7 chupadores de pau cuspindo e babando elogios sobre o ex-beatle.

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BBBBBB FFFFFF...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Literatura Free VI - a verdadeira inspiração. Alcool e Ressaca

Conversando hoje com meu professor, estávamos a tentar explicar para uma outra professora a inutilidade das drogas ou do alcool para a produção literária, musical... artística em geral.

Ele utilizou um autor aí cavernoso da literatura, disse que ele virava 4 garrafas de gin por dia. Mas, a pergunta fica: Nesses dias de bebedeira ele conseguia pelo menos escrever um conto?

Ou... [nessa parte eu acrescentei]... o conto seria, nada mais, nada menos, do que a ressaca? Logo, o seu estado de embriaguez não te faria ser um filhodaputa gênio, nem te daria asas e nem iria abrir sua mente como se fosse uma mansão com várias portas. Beber na literatura nada mais é do que você pegar seu cérebro (uma mansão), abrir todas as portas, bagunçar todos os quartos, trocar de quartos, gastar a água, atirar papel higiênico molhado nas paredes, passar trote, etc.. etc... Portanto, escrever um livro graças à bebida nada mais é do que escrever um livro sobre a sua experiência na ressaca, ou seja, arrumar o cérebro, esquecendo de onde você tirou aquela cadeira ou sem saber se a mesa em forma de guitarra fica melhor no corredor da sala de estar ou no quarto de hóspedes.

Isso me fez lembrar agora dos Malvados, uma tirinha do André Dahmer (preguiça de fazer link, copiem e colem... http://www.malvados.com.br), em que ele desenha a tirinha muito bêbado e a própria mensagem da tirinha são os dois personagens (malvadinho e malvadão) esculhambando com o autor, dizendo que ele não pode escrever bêbado porque não vai levar a porra de lugar nenhum. Engraçado é saber que o alcool está bem presente em suas tirinhas. Mais importante é ter a noção que muitas tirinhas falam de ressaca.

Arrependam-se, ó seres humanos indignos de salvação. A ressaca está sempre caminhando ao nosso lado, fazendo com que a gente tenha as ideias mais cretinas (pera, isso não é na bebedeira??). Agora estou ficando confuso. Quer saber? eu estou sóbrio, nem bebi hoje, nem vou beber, e estou escrevendo um post sobre ressaca e embriaguez sem nem ter colocado uma gota de alcool no sangue. Pois bem, declaro esse post engavetado até ter a própria ideia de escrever algo bem xumbado.


Franco Blackbird - Literatura Drunked Free.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Literatura Free V - 1 motivo para ter twitter, e 1 motivo para não ter a porra desse twitter.

Motivo 1.

Twitter é bom para quem tem negócios, ou faz parte de algo importante que precisa de propagandas rápidas e precisas. Avisos de promoções. Eventos. Etc.


Contra-motivo número 1.

Ninguém. Absolutamente NINGUÉM. Por mais GÊNIO ou IDIOTA que seja, não consegue expressar uma opnião bem articulada e formada em apenas 140 caracteres.

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Até aqui, esse post não teve menos do que 140 caracteres. Sem espaço foi totalizado 285. Com espaço chegamos aos 341.

Ou seja.

Essa crítica ao twitter, que foi super simples, mega normal, ultrapassou os 140 caracteres. Meu Deus, como eu posso escrever? Essa crítica falta muito fundamento, muito mesmo, para criticar o twitter seria necessário escrever vários ensaios, artigos, compilar tudo e lançar um livro de umas 500 páginas.

Mas não, o twitter é tão medíocre que até mesmo a crítica mais básica e simples contra o twitter ultrapassa os 140 caracteres.

Twitter fode com o diálogo. Apesar do Monte Pitão e Seus Ministros não ser um "blog-exemplo" nessa questão do diálogo, da conversa, e das super-críticas que tem fundamentos que são tirados de Deus-lá-sabe-fuckin-onde. Pelo menos a gente consegue escrever mais de 140 caracteres.

Isso ainda precisa ser maturado melhor. Espero que com o tempo o twitter vire algo que seja usado apenas para negócios ou coisas realmente importantes. Por favor, larguem os twitters.


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Esse post vai fazer parte da Literatura Free... que começa a dar seus primeiros passos para ser contra o Free. Porque nós somos contra a "literatura do twitter". 140 caracteres não representa porra nenhuma.

PORRA NENHUMA!

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Franco Blackbird - que não tem nada a ver com Blackberry, que não tem nada a ver com Twitter.












Adendo... 14/10/2011. Eu acho que nenhuma pessoa vai comentar aqui (ah tá, sério!?). No entanto, vou deixar o recado. Aforismo não é twittada. Se alguém pensar nisso, desista, não é. Simples. Twitter ainda é uma desgraça para a literatura e a [falta de] diálogo entre as pessoas.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Kiev.

Ultimamente eu estou tendo alguns motivos para me mudar pra Ucrânia.

- Sou apaixonado por Chernobyl. Acho aquela cidade a coisa mais linda do planeta terra. Sabendo de toda a catástrofe e blá blá blá. Amo a estética dela.

- Ultimamente estão tendo passeatas de movimento feminista lá... tipo... irado... ahhh... estou apaixonado pelas manifestantes de Kiev.

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Não, este post não é uma homenagem ao compositor Modest Mussorgsky. Nem à obra dele: Pictures at an exhibition, que foi gravada pelo Emerson, Lake & Palmer. Que até ficou interessante. Para quem ainda não entendeu essa parte do post, eu aviso. A última música da obra se chama "The Great Gates of Kiev". Isso na versão do ELP, que tem letra, todas escritas pelo Greg Lake, na época que ele sabia cantar. tsc tsc.

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Esse post não faz parte da Literatura Free.

Se bem que...

Escrever biografia pode ser algo feito pela Literatura Free. Afinal, foi pregado a livre escrita literária nos outros posts...

humm...

devemos rever a literatura free.

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BBF

Como ser Jornalista e historiador e ganhar dinheiro pra caramba hoje em dia.

Escreva biografias de pessoas famosas que já estão quase lá no pé na cova.

Tente prever a morte deles... como a do Silvio Santos.

Quer um exemplo?

Vá pesquisar quantas biografias do Steve Jobs já foram lançadas e reeditadas...

É fio, faça uma macumba... torça pro individuo morrer daqui a alguns anos e vá escrevendo a vida dele. É tiro e queda.

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e assim nossas livrarias vão se abarrotando de mais e mais merdas.


F. BB

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Literatura Free IV

Acabou a saga da Amy Winehouse... desejamos que ela seja muito feliz no inferno, ouvindo Justin Bieber.

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E espero voltar a postar algo sobre a Literatura Free. Nosso maior movimento, com direito à 1ª página no google.

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Hoje estava conversando com uma amiga, falando sobre blog, sobre nossa (in)capacidade de escrever algo concreto durante um tempo. Em algum momento eu estava viajando e falei alguma coisa, e disse que nosso blog era um real caso de literatura anárquica.

Ela então me disse que não entendia disso, não era culta, e pensava que eu achava ela burra por causa disso.

Achei engraçado, e interessante. Afinal, nunca existiu a Literatura Anárquica (não confundir com a literatura anarquista, que é completamente diferente). Acabei por criar um termo. Eu acho. Meti isso no google e não vi nenhuma alusão à "Literatura Anárquica". Mesmo no sentido mais tosco e xulo possível, que é o sentido que eu uso, de uma literatura desordenada, sem obedecer a um padrão fixo e ainda se fazendo de desentendido dos outros movimentos literários. Enfim, nada de mais, todos chamarão a gente de pós-moderno do mesmo jeito.

Enquanto eu escrevia isso, acabei por lembrar de uma postagem em um blog de um professor meu, algo bem interessante. Ele pega a palavra "lixo" e cria um post em cima dessa palavra... invocando que tudo feito no Brasil, estudado no Brasil, escutado no Brasil, desenhado no Brasil e uma porrada de coisas é lixo da europa, lixo estrageiro norte americano. Somos comandados pelo lixo. Mesmo com a internet, que, em alguns momentos, nos botam em pé de igualdade com o nivel de informação de um Inglês na Inglaterra, apesar de recebermos a mesma notícia simultaneamente, seja aqui ou na porra da Tcheqslováquia, continuamos só analisando o lixo.

e achamos o lixo o máximo.

E para quem ainda não entendeu, a Literatura Free é lixo mesmo. Lixo europeu, lixo pseudo-brasileiro, lixo americano, lixo asiático, lixo de qualquer parte do mundo. O próprio nome é em Inglês, como se por causa disso, fosse algo universal. Mas, não lembro se em algum outro momento eu coloquei que a Literatura Free (encabeçada pelo Monte Pitão) era algo brasileiro. Não é. Façam parte da Literatura Free.

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O amor está no ar...

Mas o ódio também está.

E ambos fazem parte da Literatura Free.

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Favor, não confundir com a Literatura Anárquica... não queremos que confundam nossa Literatura com Anarquia (no sentido político do termo). Não conhecemos muito sobre Anarquia. Só um pouquinho do Proudhon. E mesmo assim nem é o suficiente. Logo, é Literatura Free.


Franco Blackbird - voltando com a literatura Free.

sábado, 8 de outubro de 2011

Amy Winehouse X

Olá pessoas, nossa maior saga, em homenagem à Amy Winehouse chega ao número X.

com outro título.

o verdadeiro nome do post é:

Steve Jobs, o Jigsaw da Apple.

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Certo dia, em algum dia, por aí... Bill Gates levantou cedo, pegou o telefone que estava sobre uma bandeja que seu fiel mordono noturno carregava, e atendeu. Ouviu uma voz meia rouca, meia normal, meia flácida, meia fina e meia grossa. Que dizia:

- Hello, Steve, i want to play a game.

Era dado início da maior disputa tecnológica do mundo desde que o pessoal da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ligaram para os Estados Unidos da América. Dizendo a mesma frase:

- Привет, Америка, я хочу играть в игру

(claro que era em Russo).

Anos se passaram, é verdade, e eu não estou com paciência de descrever tudo que o Jobs trabalhou. Eu não sou putinha dele, como o carinha do http://psicocada.blogspot.com. E eu não vou transformar isso em link, copie e cole.

No entanto, um fato curioso me deixou pensativo antes de ontem (ou foi ontem).

Jobs morreu e deixou com ele projetos para os próximos quatro anos. Ou seja, a Apple com certeza respirou pra caralho, os acionistas pularam de felicidade e os executivos passaram 4 horas chorando sem parar. Afinal, sem Jobs aquela porra fica meio difícil de funcionar, é que nem pedir para o Nirvana voltar a compor sem o Kurt Cobain (tá... peguei pesado, mas queriam o que? Led Zeppelin sem o Bonham? Há, isso é fácil... é sério... tou falando sério mesmo.... que foi? Led Zeppelin trabalha sem o Bonham em estúdio tranquilamente).

Ou seja...

O carinha lá da Apple, foi conversar com o advogado, que lhe falou ter encontrado uma fitinha com o dizer "play me" dentro da cueca de Jobs. O carinha da Apple coloca a fitinha no gravador, que começa a rodar e uma vez meio isso, meio aquilo, meio isto, meio acolá diz:

- Hello, the apple guy, i want to play a game.

E assim ficou feito, o carinha da Apple tem 4 anos para usar com sabedoria todos os projetos deixado por Jobs e durante esse período de tempo, arranjar pessoas para levar adiante o legado daquele Motherfucker. Zilhões de currículos chegarão à empresa e o "futuro" Steve Jobs demorará para chegar. Mas vai chegar, afinal, precisamos de um substituto para Steve Jobs, porque, para mim, a Microsoft pode é ir pra puta que pariu.

Ou, quem sabe... ainda existam outras fitinhas guardadas, só esperando pelo "play me"...

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Esse post ficou uma babação de ovo. e o engraçado é que eu não tenho porra nenhuma da Apple em minha residência. Enfim, eu não sou putinha da Apple, como o carinha do...

- Essa piada já foi usada.
- Oi?
- Essa piada já foi usada.
- Onde?
- Lá em cima.
- Ah.... é... merda... deixa eu ver... tipo...
- Cara. já foi... termina esse post, está péssimo.
- Okay...


***

Fim. Apple's End.


Franco AppleBird.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Amy Winehouse IX

o verdadeiro nome do post é..

Paula Rojo I.

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ou...

Um post de arquitetura para todos os arquitetos do Monte Pitão.
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Paula Rojo, filha de Paulão Rojão, grande sociólogo - um dos primeiros a criticar o estruturalismo francês em plena frança e ainda chamando o povo de fedorento -, nunca se interessou pela física quântica e nem pela medicina, como queria a avó, Paulete Rojete.
Desde cedo integrou nas piores escolas do interior de Alagoas, notadamente a capital, chamada carinhosamente de interior-mor. Suas notas nunca foram as melhores, mas seus rabiscos nas paredes e nas cadeiras lhe rendeu inúmeras suspensões, e ninguém reparava no desenho, afinal, naquela época não podia dar ousadia para vândalo, por mais artista que ele fosse.

Paula Rojo então foi para a alemanha, morar em um pensionato feminino e logo se adaptou aos costumes locais, quase seguindo a carreira do pai, só que dessa vez a mini-projeto-de-arquiteta ao invés de criticar o estruturalismo, ficava esculhambando a metafísica dos alemães e a capacidade que eles tinham de querer escrever o mais difícil possível. Claro que tambem chamou todos eles de beberrões e ruim de futebol.

Após voltar ao Brasil, Paula Rojo é pega pichando muros, pois a mesma tinha compulsão por desenho... o engraçado é saber que os desenhos eram plantas baixas, fachadas, interiores, etc... o que atraiu pessoas excêntricas estrangeiras que pagavam fortunas para derrubar a parte da parede pichada e colocar num avião e levar para o país do comprador.

Mesmo com altos e baixos (a já-projeto-de-arquiteta desenhava tanto prédios quanto casas térreas) não pensava em desistir a carreira... como não confiava no vestibular, achou que a melhor maneira de ingressar no curso de arquitetura era pichando as paredes da universidade, para assim as pessoas ficarem comovidas e assim convida-la.

Acabou sendo presa.

Na prisão ficou famosa por desenhar as rotas de fugas de presos, os esquemas para esconder e passar droga, as passagens para entrada de armas e etc... no final acabou vendendo um projeto estilo o panopticon para a polícia em troca da liberdade.

Hoje em dia Paula Rojo é leitora do Monte Pitão, mostrando assim para as pessoas que até mesmo os gênios tem momentos de loucura e que cedo ou tarde eles acabam chegando ao fundo do poço.

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e agora, uma palavra dos patrocinadores.

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- E agora, senhora e senhores, a banda Ladies and Gentlemans, executando a peça "conserto para geladeira e orquestra".

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- O sabor do verão.. beba agora... nossa água é deliciosaaaaa... o sabor do verãooo.. o cheiro do sol.... a cor da felicidade... beba nossa águaaa.... sabor do verãoo.. cheiro do sol... cor da felicidade.... beba beba...

tcham...

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paramos agora para um comunicado oficial, emitido pelo Ministro Antropocínico:

- Senhorita Paula Rojo, esse blog não é para você.

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A acessoria de imprensa do Monte Pitão e Seus Ministros deixa claro que isso não foi um xingamento, e sim um alerta... nosso blog é pesado demais para Paula Rojo. Fuja enquanto há tempo.

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Logo logo voltaremos, manipulando mais estatísticas.










Franco Blackbird... Bbird.