quinta-feira, 24 de março de 2011

Lulu Part II - continuação. (como é que tem continuação de uma parte II que não é parte III? Ah, vai entender...)

- O que temos aqui?
- Temos uma garota morena do cabelo loiro pintado vestida com roupa de emo que ao que tudo indica, se jogou da torre de uma igreja, caiu no chão e quebrou as 2 pernas em 7 lugares.
- Quem informou isso?
- Dois japoneses que estavam por perto. Takakara no Muro e Simijá Omuro Kai
- E quais são os nomes? Eles já testemunharam sobre o suicídio... pffffffffffffff.. AHAHAHAHAHAHA...pera *pegando folego e quase abaixado*, você falou o que?
- Falei o que o que?
- Os nomes.
- Takakara no Muro e Simijá Omuro Kai.
- pfffffffff... puta merda... que raio de nome é esse?
- Doutor, não acho legal você fazer esse tipo de piada nesse momento, seja por causa da menina das pernas quebradas, ou dos japoneses.
- Claro, claro, a menina da perna quebrada. AH, mesmo sendo médico, tenho que admitir, uma risada é o melhor remédio, a cirurgia vai ser uma comédia.

*horas depois.

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- Parem agora essa cirurgia.
- Como, ainda iremos começar.
- Entao não comecem.
- E quem é você? Quem te deu autorização para entrar aqui?
- Eu sou das Testemunhas de jeová.
- Ih, merda.
- Te proíbo de fazer transfusão de sangue nessa paciente.
- Mas temos que fazem, porque nao podemos?
- Porque a bíblia diz que não pode - responde uma enfermeira.
- Voce é testemuha de Jeová?
- SOu.
- E como vocÊ vai participar desse ritual maligno?
- Ah, vai te foder, você tem um marido alcoolatra e 2 filhos em escola particular com mensalidade atrasada? Não? Então cale a boca.
- Voce me respeite, senão eu irei te expulsar.
- Oxe, venha - responde a enfermeira com uma mangueirinha para transfusão de sangue na mão- se vier eu jogo esse sangue em você.
- ...
- ...
- okey pessoal, vamos conversar com calma.
- E o que a gente vai colocar ao invés de sangue? - Pergunta o médico.
- Eu sei lá.. suco de beterraba?
- Como?
- Suco de beterraba, fanta uva, vinho, laranja com limão, leite ninho, alguma coisa líquida que faça um migué.
- Desse jeito eu vou ser demitido.
- Não faça a cirurgia nessa garota, ela é testemuha de jeová.
- Vamos pra justiça.
- Vamos para a justiça.

E todos saem voando pela janela, outros quebram o teto.

À noite, Lulu acorda.

- Puta merda, vontade de beber sangue. Droga, eu não posso beber sangue, sou testemunha de jeová. Mas eu preciso do sangue para me recuperar. Mas a bíblia fala que eu não posso aceitar o sangue de ninguém, não posso. Ó dúvida. Como Martinho Lutero, aquele filho da puta herege, se sentiu quando pensou em quebrar as regras da bíblia? Eu não posso quebrar as regras da bíblia. Mas eu poderia arranjar alguma desculpa esfarrapada. Posso colocar sangue e depois dizer que foi o suco de beterraba, ninguém vai perceber. Mas, eu saberei, e isso irá me perseguir a vida toda. Droga. Já sei, tentarei aqui, neste hospital, me transformar em morcega, mesmo com as pernas quebradas eu posso usar meus braços, que serão transformados em asas, para assim poder voar.

Lulu passa a noite tentando se transformar em morcega, não consegue, de tanto balançar os braços, acaba rompendo alguns ligamentos.

Perde o movimento dos braços.

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Enquanto isso, no Senado Federal da União das Repúblicas Autoritárias Pernambucanas um assunto entra em pauta:

- Devemos sim ou não retirar o Maranhão da nossa União? Devolvê-lo ao Brasil.
- Não, deixe-o conosco.
- Me dê 5 motivos para o Maranhão estar conosco.
- Pera aí que eu vou aqui no Wikipédia rapidinho.

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F.B - da série Alvorecer do sol

um post romantico

Eu, até hoje, só corri e gritei desesperadamente o nome de apenas uma pessoa:

O motorista do ônibus.

- Motôooooooooooooooooooooooooooooooooooooo... pára aíiiiiiiiii... Motôooooooooooo!!!!

*vrrrrruuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmm

- Pera aí Motôooooooooooooo... não se váaa...!!!!!!!!!!

E ele pára.

- Pow, motô, valeuzão.
- ...
- Credo, povo mal humorado, deveria ficar orgulhoso, nem com minhas namoradas eu fiz esse papel de idiota de sair correndo enquanto grito seu nome.
- Meu nome não é motô.
- E nem vou perguntar, senão já seria intimidade demais. Fica motô mesmo.
- Pague logo e vai sentar.
- E aew cobrador.
- E aew.
- Tem quanto de crédito?
- R$ 9,55

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reparou que mesmo escrevendo, o cobrador nunca irá falar "Reais, Sifrão, nove reais e cinquenta e cinco centavos?

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- Opa, olá.
- Opa, chegou atrasado, vai em pé.
- Pois é, uma longa viagem.
- Posso segurar sua mochila?
- De boa.

Ela é bonitinha, seios mais ou menos, pouco de bunda, um sorriso agradável. Ela abre um livro, estuda no onibus? Vou tentando descobrir o título. Ela percebe, sorri e me mostra a capa. É o livro que inspirou aquele filme estrelado pela Miley Cyrus, a Hannah Montana, só que em versão Miley Cyrus, ou seja, a versão "deixei de ser menina e quero fazer cena de sexo". Algo que a Ermione do Harry Potter pode demorar anos para fazer, se já fez, nunca vi. Estava onde mesmo? Ah sim, o livro. Bem, é aquele, "a última canção". Ela atende o celular.

- Alô? Sim, não... ah, ele está bem?

*por um momento pensei se estava falando do namorado.

- Ah, eu visitei ele hoje, é... painho tá muito machucado do acidente da moto.

*porra, era o pai, e pior, acidentado, tenso. A conversa vai se prologando, até que...

- Sim, falei ontem com a pastora.

*pastora?! Puta que pariu. No Way! Fuck Off! Forget About It! Run For Your Life! Oh God, Kill Me Now!

Isso não são nomes de músicas

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Esse post foi uma crítica a Vito Gianotti e toda sua obra que eu apenas li 4 folhas sobre a imprensa operária. Eu não li nada dele, apenas 4 folhas, e por causa disso irei criticar todo o seu trabalho. E o engraçado é que mesmo falando isso, existirão argumentos que vão falar mal de mim. Mas quer saber? Burro não sou eu, são vocês. Pois o que o cara escreveu em 4 páginas sobre a imprensa operária, olha, sério, na boa... "mermãoooo" (Schadenfreud: 2011, p.16) ou "Puta que Pariu" (Franco Blackbird: 2010, p. 76) e irei enrolar sobre o que ele escreveu. Na verdade vou resumir em uma frase:

Rage Against The Machine.

mentira, é quase isso.

Na verdade, não é isso, é pior, pois não tem raiva nenhuma.

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Franco Blackbird - da Série: Onibus Alagoanos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Estava conversando um dia desses com Luis Fernando Veríssimo e Alberto Lins Caldas:


- Bem, eu suponho que devemos abrir uma discussão sobre o Horror na literatura: Moby Dick, O Coração das Trevas, essas obras.
- Ou então podemos falar de labirintos, Brasil de hoje em dia, a situação da China.
- A hermenêutica do Brasil. hum. Coisas da Máquina Tribal.
- Máquina o que?
- Máquina tribal.
- É uma teoria da história que ele tá desenvolvendo e tal.
- Quem é você?
- Eu sou o Franco Blackbird.
- Nunca ouvi falar.
- ...
- Ulysses é um bom exemplo de horror, não acha?
- Como assim horror?
- Não sei, pode ser o horror alienante, o horror pessoal, a descrição de uma sociedade horrorizada, você lê Ulysses e sai da obra vazio, ela nada te ensina.
- Já lesse Ulysses, Franco?
- Do James Joyce?
- Sim.
- Não...
- Ah.
- Enfim... Jorge Luiz Borges.
- Não acho Horror.
- Labirintos não são horrorosos?
- Dependendo de onde está.
- Como dependendo se todo local do labirinto é um lugar que não é lugar, não existe o conceito de "ponto" no labirinto, nada é o que parece ser.
- Bem, depende do lugar.
- Que lugar?
- Dentro ou fora do Labirinto.
- ... é verdade.
- E você Franco?
- Nunca entrei num labirinto.
- Estamos falando do Jorge Luiz Borges.
- Nunca li.
- Ah.
- Hum...
- Quem te chamou héim?
- Eu sou o dono desse prédio.
- Pensei que era o Monte Pitão.
- É. tipo, a gente usufrui.
- Esse prédio é um labirinto?
- Não.
- É uma selva vietnamita?
- Não.
- É um oceano?
- Não.
- Que merda!
- POis é, né?
- Quer saber? Eu vou sair daqui, Italo Calvino e Nabokov estão me esperando. Vamos tocar café ao lado do Salgadinho, quem vomitar primeiro tem que recitar um verso de Renato Russo.
- Eu vou pra casa, ninguém nessa cidade entende ou quer entender a Máquina Tribal, mas eu não tenho culpa, isso são coisas da Máquina Tribal.
- Eu... acho... que vou ficar aqui, tenho que finalizar esse post.
- O que é Máquina Tribal?
- É aquilo que vai te fazer vomitar primeiro e recitar um verso de Cazuza.
- Renato Russo.
- Mesma merda.
- Enfim, vamos?
- Pera, posso chamar um amigo.
- Claro, quem?
- Nietzsche.


Luiz Fernando Veríssimo sai alegremente, conversando com Alberto Lins Caldas sobre Renato Russo, Cazuza, Máquina Tribal e teoria da hermenêutica literária do presente em forma de prosa e pós-modernismo exacerbado de jornais burgueses.

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Definam tempo: como essa criação européia, que acabou se tornando suprema, deve ser quebrada? Como Marx, em suas obras, desde a Ideologia Alemã até O Capital, vê [estuda] o tempo, como o tempo vai ser colocado em suas teorias da história? Se é que elas são tratadas.

O que é o tempo para relatar uma história latino-americana que foi totalmente criada por mãos européias, uma antropologia européia, documentos europeus. Nossa noção de tempo foi consumida por uma européia. Nós tínhamos noção de espaço, nosso espaço, nosso fazer antropologia histórica, nossos devires, nossas ações criadas e mortas no exato momento que foi criado e morto para ser reciclado em outra ação que morreu e criou outra até o exato momento que estou escrevendo. Nosso presentismo, ou nosso passado, nosso "futuro"? continuará sendo regido pelo tempo, espaço, filosofia, pensamento, sociedade, cidades, estados, horrores, alegrias, costumes, roupas, armas, alimentos, literaturas, histórias européias? Nós não obedecemos a uma "ordem natural" de evolução, aquilo que Darwin e Comte colocaram para exemplificar as sociedades primitivas e a evolução do mais forte e a supressão do mais fraco. Fomos arrancados de nossa linha histórica - NOSSA, não deles, esqueça o posicionamento ideológico deles para a nossa história antes de 1492 - fomos forçados a "queimar", "destruir", "estragar", "demonizar", "não viver", "matar" "anular" aspectos que teríamos criado se andássemos por nossos próprios pés, não importa quanto tempo demoraria. Você pode falar que graças aos Europeus queimamos várias etapas de forma de sociedade. Que etapas? Você acha mesmo que a américa Latina teria vivido um feudalismo após um ato louco e desvairado de "civilização" dos indígenas de acordo com os moldes europeus? Nossa geografia não permitiria. Graças a eles é que estamos aqui. E eu ainda sou sortudo. Não escrevo isso para "os outros", como a maioria de vários jornalistas, historiadores, sociólogos, blogueiros, antropólogos fazem. Escrevo para nós. Escrevo para uma America Latina.




Franco Blackbird. Da série: Sem Tags

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Grande Saga de Jorge Harisão e Sua Descoberta de Deus... em Seu Banheiro Enquanto Pintava os Grisalhos

- Como vai ser Jorge?
- Go away, leave me alone, don't bother me. I've got no time for you right now, don't bother me.
- Mas preciso de você. Tenho uma meta mensal, Lúcifer tem uns 15 milênios de invencibilidade.
- Carve your number on my wall and maybe you will get a call from me... if I needed someone.
- Você não tem papel?? Jesus... Bem, vamos fazer um trato, te dou o que você quiser.
- Let me tell you how it will be: It's one for you and nineteen for me!
- Impossível. Sou todo-poderoso, tenho tudo e tudo posso!
- To see you're really only very small life flows on within you and without you.
- Tem certeza? Tome todo meu poder de Devoção Divina. Acho que esse é o último que tenho, vou precisar ir pra fase de bônus pegar mais. Oh, fuck me!
- It's been a long long long time, how could I ever have lost you when I loved you?
- Não sei não sei... você não vai ficar sentimental agora né? Porque é um saco.
- My sweet lord!! Uh, my love!! I really wanna see you lord........!

*****

Foi assim mais ou menos que Jorge Harisão descobriu Deus. Uma jornada de autodescoberta e muita grana feita com os Beatles. Em 1999, foi esfaqueado e salvo por sua esposa, uma mexicana. Em 2001, Deus acertou o alvo e finalmente ele morreu. A jornada de um grande homem grande: Jorge Harisão, Primeiro Guitarrista e Terceiro Compositor dos Beatles, Acionista da Apple Records, HandMade Films, Husband-in-law de Eric Clapton e acima-de-tudo: Uma pessoa que descobriu Deus.
- Esse post acaba com a música de título amedrontador: Lord Loves the One (That Loves the Lord)[and if you don't you better run and hide]

First Blood

They drew first blood, not me. I don't drew first blood, they drew first blood, not me. They drew first blood... Me?? Drewing first blood?? Are you sure?? I don't drew first blood, they drew, not me! They drew first blood... So I drew first blood, huh? Can you prove it? You took a photo?? So, I can tell you one hundred percent sure: They drew first blood, not me. I don't drew first blood, they drew first blood, not me. They drew first blood... That's some nerve you got out there, to come to me, to my peaceful home, arguing me about some fuckin' first blood that anyone but myself drew. So here's something for your personal information: I don't drew first blood. They drew. They drew first blood? Wasn't me?? Well, I remember now... Oh, that?? Really?? Come on... I was just fuckin' around about that 'Nam thing... Is it really that big a deal considering the amount of deaths the US government accomplished in that pretty fucked up country?? Can't believe this crazy unemployed commies... just waiting for someone to comm'in their mouths...

Literatura Free III - Não exagere na dose!

Isso não é um post sobre carnaval.

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Na MTV, de vez em quando, tá aparecendo uma vinheta esquisita e sem noção (normal), com uns barulhos esquisitos, é sempre uma menininha com cara de débil (Mallu Magalhães), que fica tocando guitarra de brinquedo e quebrando ovos na testa. No final da vinheta ouve-se uma frase.

"Você está ouvindo isso amanhã"



O Monte Pitão e Seus Ministros é um Blog Pós-Moderno, somos esculhambados, ninguém entende a gente, estamos a frente de nosso tempo, ou totalmente atrás dele, ou então não pertencemos a tempo nenhum, quem sabe somos realmente hermenêuticos do presente e estamos aqui escrevendo coisas que fazem parte do presentismo literário de agora!

É contra isso que eu quero escrever. Esse presentismo Pós-Moderno Gramatical!

"(...) ESTÁ ouvindo isso AMANHÃ"??

Me poupem. Mas nós, do Monte Pitão e Seus Ministros, estamos encabeçando e escrevendo aqui, para depois lançar-mos em escala Mundial (via Twitter) o Manifesto Literatura Free.

E o que posso adiantar, é o que já foi colocado em fase de produção por mim em outro post.

- Não somos literários que irão destruir a gramática. Somos desinformados e escrevemos barbaridades e erramos pra cacete. Eu mesmo erro, afinal, tenho preguiça de revisão e admito a falta de estudo. Mas pelo menos cuido para não ter esse tipo de erro altamente horrível!. E errado está aquele que relativiza essa "frase" em um sentido pós-moderno com alguma interpretação metafísica-temporal chula e tosca.

- Nós, da Literatura Free, somos a favor dos mais variados tipos de Licença Poética. Mas não somos a favor da avacalhação da gramática e da lingua Portuguesa. Gostamos muito dela e precisamos dela para sobreviver (não por esse blog, em nossas reais atividades). Escrevemos aqui mentiras, boatos, verdades, especulações temporais-climáticas, colocamos situações anacrônicas sim: Como Karl Marx concedendo entrevista em 2010 ou a criação da nanotecnologia em um Feudo Inglês em 1275 (criação essa que ficou adormecida até a real criação da nanotecnologia nos tempos modernos).
Mas NUNCA destruiremos os tempos verbais para justificar um ato de insanidade idiota metida a besta. Não iremos escrever "Então os pais escreverão ontem..." Tal situação já foi exposta por mim no post "Fudendo com a literatura Brasileira", quando eu coloco uma conversa sem noção de crise temporal.

- Crise temporal, erro temporal, Pós-modernismo temporal. Essas são as tosquices que se criam hoje em dia. Isso é pose. Isso é falta de capacidade de criar um verdadeiro Paradoxo. Os Paradoxos são complicadíssimos de se fazer, exigem atenção e muita esperteza literária, física e temporal. Não é com qualquer frase idiota.

- "Você está ouvindo isso amanhã" é a mesma coisa que dizer que estou ouvindo algo hoje que escutarei amanhã. Afinal, os sons da propaganda são de carros batendo, "barulhos" de cidade... ou seja, coisas de cotidiano de cidade grande (no caso da propaganda, São Paulo Capital).

- Inventar e desconstruir Narrativas. Inventar e Desconstruir modelos de postagem, de poesia, de contos, histórias. Utilização de Metalinguagem. Ser Narrador-Personagem-Personagem-Narrador-Deus.


Isso é uma parte da Literatura Free. Ou então, tudo isso pode ser apenas mais um ato Pós-Moderno da Literatura Free, que nunca existiu e é apenas um boato. Cabe ao leitor decidir. Eu espero continuar escrevendo e não errar os tempos verbais gramaticais, fazer isso de propósito é tosco!






Franco Blackbird - Literatura Free III

domingo, 13 de março de 2011

LuLu II

- e aew
- opa
- massa?
- massa
- estamos fazendo o que?
- esperando Lulu
- Ah
- Eh
- A vampira?
- testemunha de jeová
- complicado
- ela nos odeia
- é
- Porque?
- porque somos japoneses
- é
- Qual meu nome mesmo?
- Takakara Nomuro
- e o seu é Semijar Omuro Kai
- é
- nome esquisito
- pode crer
- dialogo esquisito
- monólogos?
- aforismos?
- merda.
- cadê Lulu?
- Ali.


Então, eu acho, bem... digamos, era noite. Ceerto? Vampiro ataca de noite. E eu sou da Escola de Garth Ennis, então, os atributos vampirísticos de Lulu serão parecidos com o de Cassidy - uma vez que eu não vejo graça em vampiro e nem vou inventar o meu próprio - Bem, voltando... ela está no alto de uma igreja, observando nossos japoneses, que estão tendo uma discussão tremenda.

- Code Geass
- Evangelion
- Lelouch
- Sinji.
- Porra, velho
- Ah, vai se foder
- Um menino chorão
- Um assassino frio?
- Ahhh
- Ehhh
- Ei
- Oi
- Escutou?
- Vampira?
- É ela!

Então Lulu pula da torre da Igreja, invoca seus poderes de vampiro, tenta virar morcego.


Cai dura feito um jaca. Quebra as 2 pernas.

(continua...)


Franco Blackbird - da Série: Aventuras pós crepúsculo!

sábado, 12 de março de 2011

Aforismos

Vou começar a escrever aqui de vez em quando, alguns aforismos meus próprios de minha pessoa.

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- Antes de realmente começar a criar uma [ou aceitar] uma teoria filosófica [histórica, biológica, arquitetônica, fotográfica, artística, literária, estética, social, economista, política] o jovem primeiro deve escrever tudo que passa na sua cabeça [de suas idéias mais "de esquerda" até as suas mais "de direita"]. Só relendo o que escreveu, 20 anos depois, é que a pessoa pode começar a, daí, escrever algo original e com firmeza.

- Me sinto a pessoa mais idiota do mundo por, diversas vezes, fugir da leitura de Nietzsche.

- Escrever é descarregar palavras de sua consciência, não exatamente criar um "fluxo" [seja esse de qual norma literária ou literário for]. Escrevo para não enlouquecer. Quando escrevo, páro de falar sozinho na rua. Quando não escrevo, fico falando sozinho na rua aquilo que queria escrever.

- Falem o que quiser. Em um mundo de hoje, Wikipédia nos salvou a pelo menos saber da "existência" de pessoas e suas teorias mais básicas do mundo. Idiota ser aquele que constrói uma ponte de concreto com tal conhecimento. Virtuoso ser aquele que usa esse conhecimento para construir apenas alguns atalhos simples de terra batida no meio do mato.

- Gosto de misturar todo tipo de teoria. Salada teórica é o passo número 2 do aforismo 1. Aquele que fala do passo número 3 e do passo número 1.

- A Verdade é um Acordo entre Dois Mentirosos. Sempre quis saber de quem é essa frase.

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Franco Blackbird - da Série: Aforismos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Bombardeio Mangear.

As folhas se esvoaçam, um vento forte pressente tudo.

CORRA!

Que as mangas vem aí.


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- Então, aquele disco do Animal Collective.
- Caralho, véi, tipo, eu achei uma banda de rockabilly meia non-sense.
- Hum rum...
- Pow, é uma mistura, sabe? Não tem sentido, mas tem sentido. É novo, é algo, há, sei lá.

A MANGA.

Todos correm, algo pode cair na cabeça de alguém, uma manga assassina, ou 2... ou MEU DEUS, 3 mangas.

- As mangas tão madura, são fofihas.
- Fofinhas o escambau, eu é que não quero levar uma mangada na cabeça.
- Mermão, porra, vou comer uma manga.
- Pega aí e lava.
- Espere, tenho que esperar o momento de seguraça, quando pára o vento.
- É mesmo, senão cai outra manga, isso é tenso.
- Onde estávamos mesmo?
- Bob Dylan.
- Não, Bob Dylan não.
- Não, tou falando que tá tocando Bob Dylan, gosto dessa música.
- POrra, manga legal... Ei, como é o fluxo de consciência de William Faulkner?
- É simplista, quase preconceituoso, ele vai imitar o povo sulista, tipo: "Eu tenho sede, preciso beber água."
- Ah, recebi um recado dele no Twitter ontem.
- Que recado?
- Ele tá mastigando a manga.

Outro vento... folhas caindo. barulho de algo passando pelas folhas.

A MANGA.

- A gente vai morrer.
- Ei, eu falei para vocês que o pessoal do Blog 2 Reais escreveu sobre a gente?
- Sério?
- Caralho, sério?
- Sério mesmo.
- E aí?
- Bem, xingaram a gente, blá blá, mais xingamento, e o senhor ácido disse que nós éramos um monte de vogons.
- HAHAHAHHAHAHAHAHA.
- CONSEGUIMOS.
- Eu adorei, gosto dos Vogons, se você levar em consideração toda a pomposidade inglesa e chata do Arthur, ou seja, do Douglas Adams, o Vogon nada mais é que uma arte pós-moderna sem sentido alguma, são ruidos em cima de ruidos, que podem ser tratados de forma pejorativa, assim como aquela piada de um comediante que vai falar dos mutantes e no som de fundo um monte de barulho impossível de se entender.
- Entendo. Mas os Vogons são moral.
- E teve mais o que?
- Ele defender o nome dele. Senhor T. E disse que nós usamos pseudônimos e não merecemos nenhum respeito.
- Ah ham, que horror.
- Querem ver o que ele postou?
- Claro, vamos ver...
- CUIDADO, UMA MANGA.

E eles correm, usando seu treinamento de guerra asiática que tiveram no breve ensino militar de suas familias por parte de pai.

Após fugirem das mangas minadas e pecorrerem 4 km, 7 cigarros, 2 cervejas, 5 maloqueiros e 2 carros desgovernados, eles chegam no computador. Olham, e um fala.

- O senhor T tem noção que Ford Prefect é um pseudônimo?
- HÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ......


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Em breve, mais twitter. E cartas. Edgan Allan Poe espera chegar aqui e conversar com a gente, ou comigo, ou então ele pode apenas alegar o preço caro da passagem de avião da alemanha pra o Brasil e não vir. Já que o mesmo se sente muito velho para as novas Tecnologias, mandará uma carta, e cheio de borrão, quem sabe pode até mesmo ser o verso de algum conto inacabado dele. Deve ser legal.


Franco Blackbird Prefect. da Série: depois postaremos uma lista enormes de pessoas que fizeram coisas a partir de pseudônimos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

The Day After Joyce's Day.

(13:19)

E eu continuo sem criatividade... sério... tá meio complicado.


eu vou dar um tempo aqui e esperar algo acontecer.

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(17:18)

Nada aconteceu... Cristo, tá parecendo aquele filme: Atividade Paranormal, onde o relógio só pára quando acontece algo medonho e sinistro, o problema é que aqui nada de medonho e sinistro acontece.

Bem... assisti Dexter, muito triste o final da 4ª temporada e tal. Fiquei abalado. E bem... é... depois eu volto.

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(19:21)

POkemon, nem sei mais que saga é... tem pokemon de todo tipo agora, tem um que parece até uma manga. Sem falar que criaram um na segunda saga, que é um pokemon psiquíco-fantasma que tinha umas infinitas variações.. como se fosse um alfabeto. Criatividade é algo dificil de ser hoje em dia quando as criancinhas pedem mais e mais novidades.

É por isso que pokemon era para ter acabado naquela época.

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Só.. eu acho, aí né? Jesus chegou lá e disse:

...

deixa para lá.

domingo, 6 de março de 2011

Joyce's Day.

Hoje é o dia da Joyce... em homenagem a ela, pelos seus 15 aninhos, estou repostando aqui o 6º post do mês de março do ano passado.

Com vocês: Um post do Antropocínico - Não pague os 10% para o garçom.

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Dando aqui as boas-vindas ao veterano Clamieh Frajola, cujo nome não entendo e posts nunca li, com exceção do post do Devo, que li, seja bem-vindo à essa horda de malucos que postam quando querem e ferem sem serem sentidos (estou afetado). Um pouco de história, Clamieh Frajola era da Superintendência da Marinha Brasileira, por falta do que fazer lá, virou apóstolo e depois Missionário Espírita na Nigéria. Lá encontrou sentido para sua vida, lutou contra os Muslins em defesa do Cristianismo e leu muitos romances pós-guerra. Está aqui agora em ocasião da proposta milionária de Monte Pitão para vir trabalhar aqui no blog. Ave. Tenho respeito por nosso novo colega Cel. Frajola, mas se você fosse um garçom, não daria 10%. Por quê? Chame o gerente.

GERENTE - Sim, senhor.
ANTROPOCÍNICO - Que porra é essa? Vocês estão querendo aumentar para 20% esse imposto que apelidaram carinhosamente de "10% do garçom"? Ou "do serviço"?
GERENTE - Isso é verdade, senhor. Poderia falar mais baixo? Estão notando.
ANTROPOCÍNICO - Cobrem menos que falo mais baixo! Isso aqui, para mim, é como um acréscimo sem sentido na minha conta. É realmente uma taxa. Consumidor não tá preocupado com seus gastos, porra! Tô pouco me fudendo se você quer ajuda pra pagar seus empregados, se virem!
GERENTE - O senhor está livre para não pagar, se assim o quiser.
ANTROPOCÍNICO - O quê? Fale mais alto.
GERENTE - O senhor está livre para não pagar, se assim o quiser.
ANTROPOCÍNICO - Não estou ouvindo. Eu posso não pagar?
GERENTE - É, ninguém é obrigado a pagar essa merda.
ANTROPOCÍNICO - Então porque ainda querem subir pra 20%?
GERENTE - Para os que pagarem cobrirem os que não pagarem.

Silêncio total. Todos os clientes se levantam devagar e tiram tacos de beisebol e de golfe, machados, lanças e toda sorte de armas brancas que devem fazer um estrago considerável em quem estiver desarmado. Homens, mulheres, crianças e, inesperadamente, um javali enfurecido avançam contra o gerente.

*****

Não pague essa porra. Pense comigo, ou seja, se torne um pouco egoísta. Você vai para um restaurante se alimentar. É uma relação cliente/empresa, CLIENTE/EMPRESA, duas pessoas. No final da refeição, você, o cliente, paga a empresa, isso é certíssimo. Mas quando aparece um acréscimo de 10% na sua conta, o que fazer? Execute o raciocínio. Se essa é uma relação cliente/empresa, por que colocar por fora o garçom? Não poderia ser o cozinheiro? Pensando um pouco mais, chegamos a ideia de que o garçom, ora, também é empresa, logo, deve ser englobado no preço inicial, o preço com os 10% acrescido não interessam para mim. Se eu saio da minha casa para usufruir dos serviços de um restaurante, já cumpri meu dever em pagar o que consumi, o que o restaurante faz para pagar seus empregados é problema do restaurante. Eu não vou pagar, como consumidor, por algo que o restaurante deveria pagar, como empregador. A minha relação cliente/garçom, uma subrelação de cliente/empresa, não é uma relação de patrão/empregado, da mesma maneira que uma mulher que vai a um salão de beleza não é patroa da manicure. As relações num salão de beleza são mais aceitáveis. Assim como em alguns restaurantes ou mais comumente em bares, o cliente dá gorjetas aos garçom, de uma maneira livre, afetuosa. Da maneira que se cobra em restaurantes, institucionalmente, se torna uma relação de trabalho, você é impelido a pagar um serviço que, putaquepariu, você já paga com seu consumo! Afinal, você foi ali para comer, é como se cobrassem frete da cozinha para a mesa. Não pague 10%, nunca, nem que você conheça o gerente, o dono, o porraqueseja, do estabelecimento. Nem que seja seu.

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Essa foi a minha homenagem à Joyce, porque ainda estou bolando algo para escrever. Em breve. Joyce's Day 2 ou The Day After Joyce's Day ou Droga, a pizza está queimando.


Parabéns Joyce... pelos seus... seus... porra... é...

ihhhh...

vários mas não muitos aninhos, apenas o suficiente para te manter jovem e ao mesmo tempo madura.

(ufa, escapei)

sábado, 5 de março de 2011

Compartilhando isso com vocês.

Tava assistindo Dexter... então, vou ser rápido.

A Rita tava tirando alguma gororoba do forno porque era Dia de Ação de Graças. Mas, ela acaba se queimando e o vizinho vai ajudá-la. Lava a mão dela e vai pegar algo gelado para refrescar. Ela manda ele pegar gelo, ele pega ervilhas ensacadas congeladas. Ela reclama. Ele se defende.

- C'mon, give pea a chance.

Digo, ele defende as ervilhas, e o John Lennon.



Franco Blackbird - a mão não-literária de Deus.

Compartilhando isso com vocês.

Sobre música clássica.

- Báh, tchê.
- Estranho, estávamos em silêncio faz 40 minutos e você fala Bach?
- Báh, e qual é o problema.
- Eu sei lá. Tipo.. carnaval, saca? Tchubirabirom. Essas coisas.

Outro amigo acorda e começa a falar:

- Tem aquela da mulher maravilha e do superman.
- Hum?
- Aquela pow.. que é meia pornô.
- Meia?
- Báh, pornozão.
- Bach não é pornô.
- ???
- Pera, acho que não estamos nos comunicando muito bem.
- Claro que não estamos... passamos 40 minutos sem nos comunicarmos. A gente praticamente recriou todo o processo de linguagem humana das cavernas até os primeiros sons articulados e entendíveis. Mas tipo... pegamos 40 milhões de anos e transformamos em 40 min.
- Entendo... quer dizer que...
- Báh, tchê.
- Não, Bach é o caralho. Eu tou falando que passamos 40 min sem falar porra nenhuma, isso é raro na sociedade hoje em dia, logo nós, que não conseguimos calar a boca nunca. Não me admira saber que depois de 40 minutos a gente não consiga articular as palavras e as frases direito.
- Então... e a escrita?
- Vai ser como voltar de férias na época da escola, a gente também desaprende a escrever. Até mesmo o próprio nome.
- Báh, tchê.
- Não acho que Bach e Che tinham esses problemas... eles eram homens determinados.
- Como?
- Como o que?
- Pera pessoal, as coisas estão meio confusas.
- Meio? O cara tá falando de Bach e Che a conversa toda. Qual o problema, pô?
- Meu nome não é Paul.
- Não Paul, pô... de porra!
- Credo.
- Báh, tchê

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Esse foi um pequeno exercício de diálogo entre 3 pessoas. E não sobre linguagem. É também um post em homenagem a J.S.Bach, nosso querido músico compositor que fez músicas engraçadinhas e algumas medonhas. Mas muito legal. Homenageio Che Guevara também, por todas as coisas que ele fez, e deixou de fazer, e que fudeu também, ele não é perfeito. Post também dedicado a Charles Boxer, um cara interessante, mas também interesseiro, e desinteressado por muitas coisas. Também aproveito e mando um alô pro Tarcísio, meu amigo de época de colégio que eu não vejo desde a minha 7ª série, não faço a menor idéia se ele está morto ou não. Anyway. É um post também dedicado à Inglaterra, para assim a gente atrair mais leitores ingleses e de outras nacionalidades - aqueles idiotas que são metidos a ingleses. Esperamos também que os Estados Unidos da América apareçam por aqui também, uma vez que os Britânicos vem e voltam. Franceses também são bem vindos, mas nada de Jean-Paul Sartre... é não... tou brincando, pode sim ter Jean-Paul Sartre aqui. Marx, como sempre, sempre tem a sua cadeirinha de sempre no cantinho da cozinha, com seu copinho de iogurte desnatado e seu Nescal Ball. No entanto, os escritores brasileiros como Jorge Amado, Gregório de Matos, Oswald de Andrade e um teatrólogo como o Dante do seriado Som e Fúria podem entrar e pedirem petiscos, mas estão terminantemente proibidos de falar dos índios, pois terão que admitir que são burgueses e se comportarão como tal, e nada de olhar feio para o Marx. Literários, historiadores e anarquistas Argentinos e da américa Latina também serão bem vindos, mas já sabem, todo contato entre Jorge Luiz Borges e Jorge Amado deve ser evitado.

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Esse pequeno exercício de escrita foi para mostrar mais uma vez que o Monte Pitão e Seus Ministros é como um bar. Escrevemos bêbados. Sobre muita coisa, várias coisas. e Todo mundo aparece aqui para dar pitaco. Acabamos sempre brigando. e sendo enxotados pelo Barman que no final sai atirando para o alto com sua escopeta e que sempre grita: "Voltem amanhã".

E nós voltamos.



Franco Blackbird.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Where's Antropocinic?

Antropocínico morreu.

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Sabe o que é complicado? Escutar o Jornal da tevê... você pode dizer: "ah, jornal da tevê é que nem jornal na rádio, só que com imagem". E eu retruco: "é uma porra". E você responde: "Cala a boca, você nem faz jornalismo". E eu me levanto da cadeira e grito: "Haha, não precisa ser jornalista para trabalhar com jornalismo, qualquer um pode". E você vai me dar um soco. E eu vou revidar com um chute. E ambos iremos cair por cima da mesa cheia de papéis. E ganhará aquele que sabe jiu-jitsu. Ou então quem anda armado.

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Eu continuo ouvindo a tevê... e tal falando do povo lá da revolução. E blam... e Blem... e blá blá blá... bum... nomes difíceis... pessoas com mãos levantadas... exército... bum... blam... ONU... G-algum número.

Pronto, mudou de matéria. Agora é Paris.

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Nunca mais fiz um diálogo. Vou fazer um diálogo.

- Onde estou?
- Ah não.
- O que foi?
- Mais um exercício de diálogo entre 2 pessoas estranhas no blog Monte Pitão e Seus Ministros.
- Mas eu não sou estranho, eu sou Jorge Luiz Borges.
- E quem eu sou?
- Você é Luiz Fernando Veríssimo.
- Ah não.
- O que foi?
- O cara que tá criando isso é meu fã.
- Por que?
- Porque só uma pessoa que gosta de mim conseguiria colocar eu e você num diálogo. Eu sempre faço isso.
- Tipo, quer dizer que você é meu fã?
- Sim... tipo... por aí...
- E você se imagina sempre conversando comigo?
- É.. hham.. tipo... hummm..
- Não fique com vergonha.
- Isso é estranho. Porque ele não faz um diálogo entre eu e ele?
- Vai ver ele quer colocar a gente cara a cara para finalmente você me disser que gosta muito de mim.

*Verissimo começa a chorar*

- POrra cara, você é foda, tá ligado? Tipo.. é tudo... é tudo... sniff sniff sniff.
- Tá, tá, tá... porra me arrependi do que falei, você parece aqueles bêbados que falam que amam todo mundo.
- EU TE AMO CARA!!!!!!!!!
- SAI, PORRA!!!

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Não percam os próximos diálogos: Antropocínico volta da morte e discutirá o sentido da semiótica, psicologia e história da filosofia no filme A Fantástica Fábrica de Chocolate (aquela boa, não a merda, com o medíocre do Johnny Depp).

Participação especial: Franco Blackbird e Schadenfreude como debatedores.

Mediadora da mesa: Joyce Joyzefa

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Não percam.


FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF

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Joyce.

Lembra da Joyce? Uma que comentava direto aqui? Pronto, ela é minha namorada. E ela é uma pessoa muito infâme. Eu gosto dela, gosto muito dela. Amo de verdade. Mas a infâmia dela ultrapassa qualquer barreira. Isso é uma coisa bonita. Principalmente porque aqui no Ministério, todos adoramos uma boa infâmia e derivados. Sei lá, eu estou pensando no que postar. Mas nenhuma infâmia me vêm a cabeça. Isso é uma pena porque são muitas. Enfim. Esse post é pra você, amor.

Schadenfreude.

Blablabla.

Mermão, sabe quem é o meu ídolo? Aquele padre da cidadezinha perto de Brasília que durante uma manifestação chamou os manifestantes todinhos pra dentro da igreja pra proteger seu rebanho. O cara é foda. É novo, bonito, inteligente, corajoso e ainda por cima restaurador de obra barroca. Barroquices a parte, ele usa batina. NÃO SE USA MAIS BATINA NA IGREJA HOJE EM DIA. Quer dizer, é opcional. Eu não sou católico, longe disso, mas em se tratando de catolicismo eu sou tradicionalista. Não gosto de católico metido a crente. Católico metido a crente é um crente canguinha. Pronto. Falei.

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Quando tiver o arrebatamento, esse padre vai ficar aqui no mundo.
- Padre Fulano-que-eu-não-lembro-o-nome.
- JESUS! É você! - Ajoelha-se - Como o Senhor é diferente! Essa tatuagem de tigre certamente não estava no Novo Testamento e eu não sabia que o Senho pintava a barba e o bigode de loiro.
- Pois é, meu filho. E não é um tigre, é uma onça. Cansei de ser o Leão de Judá. Quero ser a Onça da Babilônia. Soa muito mais irado. E eu pintei o bigode e a barba de loiro depois que eu vi aquela novela e vi o Lázaro Ramos de Foguinho.
- E o Senhor é forte e musculoso. Anos e anos restaurando escultura barroca do Senhor e eu nunca vi uma representação assim.
- Claro, eu andei malhando. Não vai ser fácil enfrentar o Anti-Cristo. E é por isso que eu estou aqui e foi por isso que você não foi arrebatado. Você vai ser meu braço direito. Você sabe atirar?
- S-sei... Eu servi no exército.
- Ótimo, minha Pajero tá lá fora, vamo?
Pajero Full com o som alto.
Óculos escuros no Senhor.
- Pega essa AK-47 e vamos.

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Sei lá, ele é massa. E não quer ser prefeito e se ofende com isso. Ou seja, revoltado ou devotado.





Schadenfreude.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Contabilizando Mortes

Tenho essa mania, me desculpe, mas... não posso assistir um desenho animado, filme, seriado, programa, seja lá que dhabo for. Sem contabilizar todas as mortes.

Toda Luta de MegaZord no começo era na cidade, e sempre alguns prédios caiam.

Lutas dos Heróis da Marvel e da DC sempre envolviam cidades e destruição, e carros explodindo no trânsito e tal (seja no desenho ou no quadrinho). O mais engraçado é que quando o super vilão explode dois helicópteros, o pessoal consegue fugir e tal de paraquedas. Mas, é normal o Lex Luthor com uma armadura mega fuderosa dar um soco no Superman e ele praticamente derrubar metade de um prédio administrativo (abandonado às 10 da manhã no centro de uma cidade cópia de Manhattan? Me poupe né?).

Filmes como Transformers, ou Godzilla, ou outros por aí... também sempre destróem cidades, acabam com o trânsito (nisso eu bato palmas), derrubam prédios quase inteiros.

Mais fuderosos que os Monstros e Supervilões, só mesmo os Engenheiros Civis. Porra, ali sim é moral numa história em quadrinho ou filme ou seriado.

Enfim, tudo é destruído, acabado, fodido, aniquilado, mas ninguém contabiliza as mortes. Os jornais falam de mutantes, super heróis, monstros, power rangers, gigantes, robôs. Mas nunca do numero de pessoas que estava no prédio da Mommy Sons and Daughter's LTDA no horário de pico onde a porcentagem de lucro da empresa na venda e compra de ações. Nunca mostram os mortos, nem falam deles.

Mas eu falo, eu penso, eu contabilizo.

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Voltando com os asteriscos

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Tava assistindo Big Bang Theory um dia desses e em um episódio, nosso querido (não sei qual a graça dele) Sheldon fica agoniado sentado no sofá esperando o Leonard acabar de fazer sexo com a Leslie. Sheldon entende toda a questão de privacidade, o que ele não entende é: O que fazer enquanto seu amigo de apartamento está fazendo sexo.

Sheldon se senta no sofá e tenta arranjar uma posição para ficar parado, e fica se mechendo, procurando algo para fazer. E vendo isso eu cheguei numa hipótese de teoria para desmascarar o Sheldon.

Ele é uma versão americana Nerd de Mr. Bean. Podem analisar seus "tiques nervosos". Ele não é um Mr. Bean por inteiro. Mas quando Sheldon tem um empecilho que atrapalhe algo de sua rotina, ele começa a ter um piripaque, e ali é onde entra sua influência no nosso querido Mr. Bean.

E se ele negar isso, é a mesma coisa da Clarice Linspector ter dito que escreveu um fluxo de consciência sem ter lido James Joyce ou Virginia Woolf.¹

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F.
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B.
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bird.


¹ - Informação de Antropocínico