terça-feira, 27 de outubro de 2009

DESESPERO!

O QUE TÁ ACONTECENDO? CADÊ A LIB-

Bolo tipo inglês, com Leite Moça, raspas de laranja e vinho tinto.

Ingredientes
Ingredientes

  • 1 lata de Leite Moça
  • meia xícara (chá) de óleo
  • 4 ovos
  • 1 colher (sopa) de raspas da casca de laranja
  • 1 pitada de sal
  • 1 xícara e meia (chá) de fécula de batata
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • meia xícara (chá) de vinho tinto seco
  • manteiga para untar
  • farinha de trigo para polvilhar
Modo de Preparo

Bata o Leite Moça na batedeira com o óleo por cerca de 5 minutos. Com a batedeira ligada, junte os ovos um a um, as raspas de laranja e o sal. Desligue a batedeira e acrescente aos poucos a fécula, a farinha de trigo e o fermento, peneirados juntos, alternando com o vinho. Distribua em duas fôrmas para bolo inglês pequenas (9x25x7cmcm), untadas e enfarinhadas. Asse em forno médio (180ºC), por aproximadamente 45 minutos. Sirva frio.

10 Passos de Música Concreta.

Bem, aqui estou eu hoje para.....

............

pow, tipo, é... tá ligado música?

não, assim não.

..........

ah, desisto, esse tipo de post é para o Antropocínico fazer, até o título é idéia dele e eu nem sei se escrevi certo.

Franco Larbelo - Censura cortou meu post?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fim do Mistério. Parte III

- Puta que pariu...
- Ainda está acordado?
- Claro que estou, bem, é para eu estar né? ninguém dorme estando amarrado às 16:46 da tarde.
- Bela situação você está.
- Você também está amarrado.
- Nem me lembre disso.
- Maldito gato, ele tomou o controle.
- E você o ajudou caralho!
- Que culpa eu tenho se ele apresentou um edital?
- UMA PORRA DE UM EDITAL PARA UM GOLPE POLÍTICO.
- Bem, continua na lei.
- E por quê você aceitou?
- Sei lá, acho que pela a emoção, sabe como é né? É só ler "O Pasquim" pow, é só ouvir Mutantes, é só ler a história da tropicália, é só assistir os extintos festivais de Música da Record. Porra velho, qual a graça de ser escritor de blog, ser metido a jornalista se você tem liberdade de expressão? Quero poder escrever algo e ir dormir sem saber se no dia seguinte eu vou acordar em uma cela de prisão ou enterrado em uma mata sem identificação nenhuma.
- Parabéns, e como prêmio, você ganhou uma tarde amarrado em uma corda.
- Sim, eu só preciso sair daqui, o gato nos amarrou mas ele precisa que o blog esteja de pé, ele precisa de inimigos para aumentar e reforçar sua imagem, de que serviria um super homem sem um Lex Luthor para encher o saco? provavelmente um ator de sitcom. Nosso trabalho agora é voltar a escrever. Chega de aventuras Monte Pitão, o lance agora é ser jornalista sem diploma de jornalista, ou seja, ser apenas um cara que escreve de maneira muito chula, mas que o povo gosta, afinal, é cultura.
- Puta que pariu, só tem doido nessa porra.
- A verdadeira aventura começa aqui.

Fim do Mistério.

Franco Larbelo - sem finalizações estrombólicas, sabe como é né? Ditadura no blog.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Me dê um C: "C", me dê um O: "O", me dê um I: "I", me dê um S: "S", me dê um A: "A", me dê um S: "S", me dê um D: "D", me dê um A: "A",

me dê um V: "V", me dê um I: "I", me dê um D: "D", me dê um A: "A".

Hoje coisas vão mudar. Eu sei que muitas coisas mudam todos os dias mas hoje coisas vão mudar para mim. Vai ser, provavelmente e muito preferivelmente, o último dia que vou aparecer na faculdade. Vou entregar um livro na biblioteca para evitar a multa e também evitar a má fama como "o rapaz que segurou livros da Ufal", ou ainda como aquelas pessoas que têm dezenas de títulos em casa carimbados na sua lateral onde se forma o bolo de páginas: "Biblioteca Central" ou, como seria no meu caso, "Biblioteca Setorial". Mesmo com a própria Biblioteca Setorial sendo uma espécie de setor-ladrão, porque esse mesmo livro que estou indo entregar hoje tem o carimbo da Central. Coisas da vida. Soube de um rapaz que trocou diversos livros da Biblioteca Central por outro grande número de títulos numa Bienal, o dono do estande de troca de livros da Bienal fora para casa aquela noite com um mau pressentimento, chegando lá, Oficiais da Biblioteca Central o renderam e levaram os livros de volta. Na manhã seguinte tivera furunculose, esse era o mau pressentimento. Coisas da vida.

Mas o ponto é que hoje coisas vão mudar. Eu poderei fazer o que sempre quis e chegar para alguém de lá do meu curso ou qualquer pessoa que esteja lanchando, tomando café ou fumando:
- Faz tempo que você não me via, né? Pois é, tô de volta. Bem, na verdade, eu ainda vou faltar uns dias mas te vejo ano que vem. Tá bom, ano que vem não vou aparecer mas com certeza te encontro por aí. Opa, isso provavelmente não vai acontecer, pois você não frequenta os mesmos lugares que eu, certo? Então, bem, a gente pode marcar alguma coisa. Nunca, você não tem meu telefone nem eu tenho o seu, e nem iremos nos ver marcando algo pelo MSN, eu vou viajar, pode ser que você me veja pela TV mas nem isso acho que acontecerá, pois eu estarei no cinema, e mesmo assim nem procure por lá pois você não parece ser daqueles que lê os créditos, nesse caso você pode ouvir algum disco meu, não, acho que isso também não, você só ouve o Top 10 da Pan, então, sei lá, acho que a gente vai ter que se corresponder pelo Orkut, ah não, eu não tenho Orkut! Nem Facebook! É... nem Twitter! Bem, então te vejo em outra vida, não não não, não, tinha esquecido, você não acredita em reencarnação.

Coisas da vida.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O mistério. Parte II

- Bem, o que vamos fazer?
- miau.
- Devemos ficar atento ao inimigo - diz Monte Pitão - ele pode estar agora nos olhando e planejando seu próximo passo.
- Mas ficar de olho? isso é impossível, quer que eu fique paranóico o resto da semana inteira ou até do mês ou até ele resolver aparecer?
- Pare de ser idiota, paranóico você já é, seu cheirador de cocaína.
- abafa, abafa.
- Ninguém lê essa porra mesmo.
- Sim, mas isso não significa que o governo não esteja de olho.
- tem cheirador de cocaína no governo também.
- Calma Monte Pitão, também não exagera, senão a gente se fode.

- Miau - Diz o Gato com uma AK-47 na pata.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Conclusão, seguida de um novo mistério. Parte I.

- Tá, alguém pode me explicar que porra é essa?
- É o seguinte, Eu, Monte Pitão, estou aqui para informar que algo aconteceu.

todos aguardam paciente o pronunciamento de Monte Pitão.

- A batalha das 12 casas acabou.
- O que? - exclamaram todos.
- Bem, é que.... abriram uma CPI tá ligado? a Federal tá no caso, e como a argentina tava no meio acho que vão chamar a Interpol. Tão pensando em fazer uma eleição popular, aquelas coisas inúteis, apesar da ala da esquerda querer esconder muitas coisas, no mínimo o processo ficará arquivado e nós não poderemos mais nos meter com isso.
- Puta merda.
- Caralho.
- Putz.
- Diga aê.
- Poizé.
- Miau.
- Mas apesar de tudo isso, um novo mistério toma conta de nosso QG, alguém, ou alguma coisa (não confie demais nas coisas, elas são perigosas) está me mandando e-mails, ligando para a minha casa de madrugada e fazendo ameaças de morte à minha esposa e filha.

todos estão quietos.

- NÃO ENTENDEM???? Só EU posso ameaçar minha esposa e minha filha de morte, porra!
- como queira sr. Monte Pitão. Mas, o que você irá fazer?
- Depois de algumas investigações, cheguei à uma pista, o culpado está nessa sala, e a qualquer momento ele(a) irá atacar e tomar o poder.

todos se entreolham..

Franco Larbelo - Não percam o próximo capítulo.

sábado, 17 de outubro de 2009

If you are planning on reading this post...................

don't!

P.S.: Uma dica! Leia este post ouvindo isto.

I. Allegro con fuoco

Depois de um desabafo como este do Franco Larbelo, vamos para alguma coisa mais máscula.
- Como filmes do Bruce Willis?
Bem, o que tem de másculo em filmes do Bruce Willis? Tirando O Sexto Sentido, em todos os outros ele só faz dar uma de bicha-louca pra cima de qualquer um, aquilo é tão deselegante...
- Ah, foda-se então, qual o "tema másculo" de hoje?
Golfe.
-Golfe?
Golfe.

II. Adagio afetuoso

O badminton é um esporte que foi criado em algum lugar do mundo, por alguma pessoa, para algum fim, mas o golfe... Ah, o golfe. Golfe não foi criado para fim algum, servia para os ricaços de algum lugar do mundo mostrar até onde ia a extensão de suas terras. Existe coisa mais máscula que isso?
- Talvez beber até cair e espancar sua esposa seja mais másculo.
Com certeza que sim, mas isso não provaria nada a ninguém, pelo contrário, você deveria esconder, é como o poker, outro jogo altamente homossexual, você passa todo o tempo escondendo coisas dos outros.
- Mas o dinheiro envolvido é másculo.
Com certeza que sim, mas isso não significa nada, você tem o dinheiro, mas pode ter dívidas e ter que gastar tudo e ficar pobre de novo, com o golfe não. As terras são suas e nada de hipotecas.
- Tô começando a entender o que você quer dizer...

III. Burlesque. Poco allegreto - Presto

Concluindo, golfe é talvez, a única coisa máscula a se fazer, jogue golfe e seja um rapaz mais americano. Acredite, suas calças, esse seu computador, a música que você está ouvindo, os filmes que você vê, a sua mentalidade, seus amigos, tudo isso já são meio caminho andado para a norteamericanização do mundo. Complete essa sua norteamericanização com o processo de golfilização e utilização de adubos Aintpoopanymore nos seus campos de golfe, você se sentirá outra pessoa.

*****

Toda essa conversa fiada foi um oferecimento:
*Don't*

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pow.... Sêu ladrão.

Tá, eu sei, não se deve mais reclamar dos ladrões, afinal, eles são tão vítimas do sistema quanto nós. Eles roubam tevê para verem seus jogos de futebol, roubam celular para falar com os manos, roubam máquinas fotográficas para tirar fotos com a família, roubam documentos para falsificar cartões de crédito, roubam bolsas para dar para suas namoradas, ou mães, ou tias. Enfim, roubam várias coisas, que eles não podem comprar, e querem ter. é o sistema.

Mas...

Roubar um tapete de porta que nem tinha escrito , uma pá toda quebrada com um buraco no meio que derruba o lixo quando se coloca e um lixeiro de plástico todo quebrado cheio de folha é FODA NÉ?

pow Sêu Ladrão, cadê o orgulho da sua classe? só falta estar roubando areia da praia ou grama de praça pública. Se a situação está tão mal, me avise que eu ajudo indicando os melhores lugares bem longe de minha casa para se meter os ganho e voltar para casa feliz.

Franco Larbelo - um desabafo Marxista.

Se você tem um estômago frágil não leia este post, se tem um estômago forte, assista algum filme do Lucio Fulci, se estiver sem fazer nada em casa...

vendo TV, leia este post! Se bem que se você estiver vendo TV não vai saber o que tem postado aqui, então... Se você estiver sem fazer nada em casa e, acidentalmente, ligar o computador e parar nesse blog, leia este post, isso se você não tiver estômago frágil, nesse caso assista algum filme do Lu...

Tinha um crente fervoroso que acreditava em tudo que lia. Certa vez, caminhando, viu uma garota com uma tatuagem nas costas que dizia: "o paraíso é logo abaixo", e com uma seta apontando para você-sabe-onde. Ele foi preso acusado de tentativa de sodomia.

*****

Uma vez pensei em começar a frequentar a Igreja. Tive pouco tempo de reflexão sobre qual deveria escolher, a católica ou a antagonista (prefiro este termo uma vez que este post ficaria confuso se fosse parar e nomear, uma por uma, de toda a infinidade da existência dessas instituições que não pagam imposto, recebem taxas e sacrificam gatos para "ficar bem na fita" com Jesus Cristo e seu pai ou tutor), logo optei pela antagonista. O meu problema era o tédio, não tinha o que fazer e queria preencher minha agenda, sobretudo com refeições gratuitas e coletivas. Eu sei que a Igreja antagonista é mais "suja" e mais "cara" mas vou explicar o porquê de minha preferência por essa instituição mais "socialite".

Primeiro: A Igreja Católica tem missas muito cedo, não dá, isso pesou desde o primeiro momento. Às seis horas da manhã não penso em Deus, nem no Mundo, muito menos em mim, penso apenas no meu sono, que deve continuar! Geralmente as missas são dia de domingo e nos outros dias da semana são realizadas outras atividades. Eu não quero ir à Igreja pra jogar queimado, super-trunfo ou buraco, muito menos strip-poker, como fazia um grupo de católicos de esquerda, às quartas. A Igreja Antagonista parecia mais ao meu gosto. Cultos três dias por semana (mesmo com outros dias reservados a outras atividades, com uma em especial me chamando a atenção chamada "Esconda o Peru"), continuando... cultos três dias por semana, de noite, em horário extremamente acessível, nobre. O pastor sempre se exalta e confere um certo frenesi ao espetáculo, do tipo eu-não-sei-se-vou-sair-daqui-vivo, algo como sair com o Gandalf ou entrar num filme do Bruce Willis como se aquilo fosse vida real. Mais importante: Círculo de Amizades, se é que pode chamar assim, mas, como os próprios antagonistas falam, vous pouvez fuir, mais ne pouvez pas cacher, vai entender... enfim, o Círculo de Amizades é um fenômeno da vida antagônico-religiosa. Praticamente todo dia tem refeição na casa de algum irmão, eles falam de futebol, bebem e o mais interessante sobre esse nicho social, eles falam uns dos outros. Todos sabem do casamento alheio, e se alguém não é casado, corre o risco de frequentar a ala gay da Igreja e se eles frequentam a ala gay, já tiveram um caso com o pastor que ao invés de usar o dinheiro em obras da Igreja usa em obras de sua construtora, desisti do mundo religioso...

*****

- Você não pode falar mal da Igreja, setenta porcento do nosso capital vem da Antagônica Presbiteriana Luterano-Stalinista.
- Mas estamos quebrados, Monte Pitão!
- Eu sei, eu sei... mas mesmo assim não podemos perder um patrocínio! Já fomos deixados na mão uma vez pela Igreja Quadrangular Triangular Poligonal da Teoria do Caos, e lembra-se? Como custou para sairmos do buraco.
- Sim, eu lembro, você teve que fazer coisas vergonhosas.
- Como assim?
- Nada, nada... me refiro àquela época que você teve que trabalhar como publicitário e fez a campanha da Volks-Wagner.
- Nem me fale, que vergonha tenho disso tudo... um grupo de músicos neonazistas.
- Bem, eles apenas se denominavam anti-semitas...
- Pra mim eram neonazistas! Peraí, o que é aquilo? É uma câmera? Que porra é essa Antropocínico, você tá gravando essa conversa?
- Hã? Não, eu não sei de nada... Não fui eu... Chefe, por favor, eu não sei de......

*****

Esse último post foi estranho? Pois é... Franco Larbelo armou para cima de Antropocínico, isso faz um tempo, mas é para você saber que o Antropocínico não esqueceu!

Toda essa conversa fiada foi um oferecimento:
*Machete*

*****

A primeira parte deste post é uma homenagem ao estilo jornalístico de microcontos ou contos atômicos de Thomas Bernhard.

Date with a Porn-Star!

Numa de minhas viagens no tempo fui pro futuro e encontrei Kurt Vonnegut. Aí eu comecei a ficar desconfiado, pois, Kurt Vonnegut morreu há dois anos atrás. Isso se você estiver lendo este post no meu passado ou seu presente em 2009, ou em qualquer ano do futuro com este post atrasado, no caso de alguém do passado que viajou para o futuro que nem eu, foda-se, pois para você do passado - não entre 2007 e 2009, e todo o período antes do período onde eu estou no futuro até abril de 2007 -, pois nesse caso, para você, Kurt Vonnegut ainda está vivo.

Eu tenho certeza que isso é o futuro, pois Sarney está mais jovem (eu sei que é difícil entender, mas Sarney tem complexo de Benjamin Button, por mais duro que seja, acredite, e nunca mencione isso para ele, nunca!), com essa prova me conformei. Graças a Hollywood, Vonnegut falava em português, eu podia entendê-lo.
- Mr. Vonnegut, I insist, let's speak english.
- Não. Kurt para os mais íntimos, Kurt para os mais íntimos.
Será que ele me confundira com Kilgore Trout ou Billy Pilgrim? Eu deveria saber que andar por aí com Kurt Vonnegut era perigoso, pois é, depois de uns 15 minutos de conversa, boom!, Little-Curtie-Baby e eu estávamos em Dresden, em pleno fogo cruzado, então Vonnegut, heroico, segurou uma metralhadora:
- Pronto para morrer por seu país?
- Não, não, Kurt, as FEB estão para lá...
- Ah, claro, claro...
Estalou seus dedos e estávamos no show dos Beatles no Shea Stadium, a imagem era horrível, em preto e branco, podia ver os pixels no rosto do Paul.
- Kurt, desculpa mas... eu já vi esse show colorido...
- É? Não tínhamos tecnicolor ainda... Desculpa.
Então acabamos indo parar (mais uma vez movendo-se para o futuro para quem vem de 65, para o passado para quem vem da minha época, mesmo no meu passado nessa época, ou para esquerda, para quem vem da Fernandes Lima) numa festa do Roman Polanski com o Jack Nicholson. Fiquei desesperado.
- Kurt, a gente tem que ir embora agora, não quero testemunhar contra ninguém...

Eu sabia que ele tava tentando o máximo.
- Só tô mandando bola fora né?
- É mais ou menos como eu sou para mulheres...
- Não diga... você acha que eu não queria que fosse eu ao invés do Truman Capote dançando com a Marylin Monroe...
- Todos diriam isso, Kurt, todos diriam isso...
- Tem um que não diria.
- Quem?
- Tony Curtis.
- Senti muita pena do Jack Lemmon, muita!
- E eu do Truman Capote...

Meu encontro com Kurt Vonnegut foi estranho, mas é como você se sente com esse tipo de gente, no começo você acha estranho, ridículo, depois você começa a amar. Nunca vou esquecer meu Encontro com Kurt Vonnegut.

Difícil de acreditar mas uma homenagem à Kurt Vonnegut, grande escritor americano.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tudo isso não passa de uma pequena e insignificante

bobagem.

Da Gula

Mário Jorge Lobo Zagallo diz:
"Vocês têm que me engolir".
De fato, engolimos.
Engolimos e já vomitamos de volta ao mundo,
exceto por Heráclito Fortes,
esse não. Apegou-se. Afetuou-se.
E nunca mais iremos ver nosso velho Lobo,
e nunca mais iremos ver nosso ve-lho Lo-bo.

Je t'Ame
para #####*
I. Soneto

Indeed, it's true.
Realmente, é verdade.
Aver c'se ue omo catrop mi oãn àjsam;
agi do ue omo catrop mi oãn àjsam.

E eu querendo sempre ser empírico.
O pragmatismo querendo sempre e eu ser.
Entende o que quero dizer? Tsc!
Que vá tudo pro inferno.

De que importa você entender?
....................................................
Rer carpreve doã tseu, q'erp mes, è mimar peu qàres?

(Isso, na verdade, trata-se de um Arioso.
Bem lento e meditativo, não porque eu queira que seja,
mas lento e meditativo para que, mesmo backwards,
você
entenda.)

II. Epílogo

Se tu me chamasse de costas ia ser como se estivesse partindo.
Preciso arranjar uma desculpa para que me chame,
para que eu, mesmo com você de costas, lhe diga: Je t'Ame.

*Kiddo, de Beatrix Kiddo

Da Pluralidade de Ideias

Um quadrilátero de cinco lados.
"$%&#! $#&@! #@$#%!!!
Você vai deixar eu explicar?
Q-Quer deixar eu explicar?
Ok, muito obrigado, é o seguinte...

Da Família

Tudo isso não passa de uma pequena e insignificante
bobagem.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Para ler"

Da Revolução Francesa

A baioneta é surda e muda
Já a espingarda anuncia logo a horda de matricidas

A liberdade é azul
A igualdade é branca
A fraternidade é vermelha
Uma pequena confusão com as cores e estaríamos falando de outra bandeira,
a da Holanda.

Da Miopia

"Seria uma formiga,
ou uma aranha?"

Era, na verdade, uma mosca

Da Infância

Repita "parapeito", o mais rápido que puder:
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito
Parapeito

Pronto!
A palavra perdeu todo o significado,
ou então minha mãe chegou em casa, quinze anos atrás,
Com seu fusca velho,
[quebrado.

Da Antropologia

Eu não posso provar tudo que digo,
mas tudo que digo são provas que existo.
Exijo:
Curso Superior para falar comigo;
ter embasamento ciêntífico para dizer que tipo de pessoa sou eu,
que tipo de pessoas somos nós...
Que tipo de pessoas criaram nossos avós?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Favas

Da Ciência

Nós todos precisamos de proteína
Isso tudo é culpa, na verdade, da Medicina

Da Metafísica

Imagine agora que todas as ideias que os homens têm das coisas
São, na verdade, mera tradução para humano, das coisas em si
Imagine agora que todas as ideias sem tradução para humano
Existem, desordenadas, apáticas, dentro de mim

Da Reecarnação

Avia, o menino, querendo fazer de si um sábio
Havia um sábio querendo fazer de si um elixir
Eterno
Como a ambição do menino, que não tendo feito sábio de si
Logrou êxito ao cair da sacada para o jardim
Morto
Avia, o sábio, querendo saber por que diabos...
Por tudo que é mais sagrado
Que nascem flores na entrada de sua casa
Onde apenas, e nada mais que, sangue é derramado.

sábado, 3 de outubro de 2009

À contragosto...

Dos Costumes

O Lula não liga mas eu ligo...

O Rio já foi, um dia, pauta mundial
Com a moderna bossa nova reluzia como potência cultural
[Foi esquecido
Pouco após Pelé ter vencido sua primeira Jules Rimet
Será que precisávamos de medalhistas de ouro
e não de ourivesadores da poesia para nos firmar?
Será que os bossanovistas nos forjaram apenas ouro de tolo?
Ou será que daqui há uns tempos
Detentores de todo o brilho da riqueza
Ourives por natureza
Derreteremos e venderemos, à preço de banana, toda nossa beleza?
Depois de tanto tempo sem postar porra nenhuma, nada melhor do que um pequeno aforisma para lavar a alma...

"Em terra de cego, não esqueça NUNCA, quem tem olho ainda pode ficar cego."

...uma pequena poesia para estender o perispírito...

Da Política

"Ia ser um acidente horrível
[o dia em que a Terra parasse.
Todos cairíam.
Pois,
acima de tudo, a inércia é um fato,
[e quem se atreve a objetar fatos?"

...e uma pequena crítica - inspirada em Antonio Gramsci - para sentir-se novo ser:

“Quando a concepção do mundo não é crítica e coerente, mas ocasional e desagregada, pertencemos simultaneamente a uma multiplicidade de homens-massa” ou “ homens coletivos” (GRAMSCI, 1999, p. 94). Como “homens coletivos” estamos sujeitos a nos tornar subordinados, estamos sujeitos a viver como espelho da sociedade burguesa, que nos controla, sem ao menos nos darmos conta. A hegemonia da classe dominante, sem encontrar adversários, anula todas as possibilidades de mudança para as classes subalternas, e o caminho para uma luta de classes ainda está distante, visto que todo o campo teórico preparado, deve ainda ser posto em prática.
A afirmação com que comecei o texto, de Gramsci, é corroborada por outra, do próprio (1999, p. 93-4, grifos do autor), sobre o “pensamento autônomo” que propõe: “[...] é preferível ‘pensar’ sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional - isto é, ‘participar’ de uma concepção do mundo ‘imposta’ mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais envolvidos desde sua entrada no mundo consciente -, ou é preferível elaborar a própria concepção de mundo de uma maneira consciente e crítica, ser o guia de si mesmo e não aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?” Não podia haver indagação mais atual! Não vivemos na época do Orkut, Facebook, Twitter? Ao mesmo tempo que eles prezam o individualismo e até o narcisismo, eles nos mostram modelos de exposição de humanos que nos lembra produção em série. Não temos também todo o monopólio da Rede Globo de Televisão (literalmente hegemonia)? Formadora de opinião e modeladora de seres cada vez mais preocupados com o supérfluo, não foi apenas uma vez que os bordões de Zorra Total passearam na boca do povo, e as novelas se tornaram assunto na mesa de jantar, ou até o extremo de vilões das tramas serem vítimas de violência fora das telas. Até mesmo programas como o CQC (já indo para outra emissora e mostrando que o problema é da TV como um todo) que ridicularizam a política e fazem os jovens ter mais ódio ainda de quem está no poder. Até uma incoerência internacional me chama a atenção: Por que nos Estados Unidos a cafeína está à beira da proibição e aqui no Brasil temos propagandas que nos imploram para tomar café e até teremos a bebida na merenda escolar?
O problema não está apenas no veículo que nos traz as informações mas também na população que as recebe. Voltamos para a afirmação com que comecei o texto, por que não analisar tudo que nos chega criticamente e classificar como descartável ou útil? A hegemonia nos responde facilmente a essa pergunta: Desde tempos passados a classe dominante nos ensina que a crítica é descartável. Será que é por acidente que crítica, para o povo, é sinônimo de falar mal?
De teorias o mundo está cheio, colocar isso tudo em prática é que é um serviço a ser feito, quando chegarmos ao ponto em que o pai de família possa discutir a respeito sem ter que fazer uma pausa para ver o jogo do seu time, e em que a dona de casa possa começar a agir sem se preocupar com a novela, o momento da aurora estará chegando. Não que tenhamos que sacrificar lazeres, não é isso, só que prioridades são prioridades.



Ó, admirável mundo novo
Ó, novo ser que sou
Boas-vindas para mim, novamente
Não que isso seja importante, absolutamente


P.S.:

Por que o Lóki! não venceu o VMB para melhor documentário?
Nem como porra de prêmio honorário?
Deus não conta quantos prêmios os Titãs quiçá vão ganhar
Eu vou contar... à troco de quê?
Apenas tenho que aceitar esses críticos doidivanas
Lesaram um ícone do rock brasileiro
Em preferência à melhor banda de todos os tempos da última semana

P.S.: Eu estava inspirado, me mate por causa disso...

P.S.: Aguardem! Em breve, um julgamento.