sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Se você tem um estômago frágil não leia este post, se tem um estômago forte, assista algum filme do Lucio Fulci, se estiver sem fazer nada em casa...

vendo TV, leia este post! Se bem que se você estiver vendo TV não vai saber o que tem postado aqui, então... Se você estiver sem fazer nada em casa e, acidentalmente, ligar o computador e parar nesse blog, leia este post, isso se você não tiver estômago frágil, nesse caso assista algum filme do Lu...

Tinha um crente fervoroso que acreditava em tudo que lia. Certa vez, caminhando, viu uma garota com uma tatuagem nas costas que dizia: "o paraíso é logo abaixo", e com uma seta apontando para você-sabe-onde. Ele foi preso acusado de tentativa de sodomia.

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Uma vez pensei em começar a frequentar a Igreja. Tive pouco tempo de reflexão sobre qual deveria escolher, a católica ou a antagonista (prefiro este termo uma vez que este post ficaria confuso se fosse parar e nomear, uma por uma, de toda a infinidade da existência dessas instituições que não pagam imposto, recebem taxas e sacrificam gatos para "ficar bem na fita" com Jesus Cristo e seu pai ou tutor), logo optei pela antagonista. O meu problema era o tédio, não tinha o que fazer e queria preencher minha agenda, sobretudo com refeições gratuitas e coletivas. Eu sei que a Igreja antagonista é mais "suja" e mais "cara" mas vou explicar o porquê de minha preferência por essa instituição mais "socialite".

Primeiro: A Igreja Católica tem missas muito cedo, não dá, isso pesou desde o primeiro momento. Às seis horas da manhã não penso em Deus, nem no Mundo, muito menos em mim, penso apenas no meu sono, que deve continuar! Geralmente as missas são dia de domingo e nos outros dias da semana são realizadas outras atividades. Eu não quero ir à Igreja pra jogar queimado, super-trunfo ou buraco, muito menos strip-poker, como fazia um grupo de católicos de esquerda, às quartas. A Igreja Antagonista parecia mais ao meu gosto. Cultos três dias por semana (mesmo com outros dias reservados a outras atividades, com uma em especial me chamando a atenção chamada "Esconda o Peru"), continuando... cultos três dias por semana, de noite, em horário extremamente acessível, nobre. O pastor sempre se exalta e confere um certo frenesi ao espetáculo, do tipo eu-não-sei-se-vou-sair-daqui-vivo, algo como sair com o Gandalf ou entrar num filme do Bruce Willis como se aquilo fosse vida real. Mais importante: Círculo de Amizades, se é que pode chamar assim, mas, como os próprios antagonistas falam, vous pouvez fuir, mais ne pouvez pas cacher, vai entender... enfim, o Círculo de Amizades é um fenômeno da vida antagônico-religiosa. Praticamente todo dia tem refeição na casa de algum irmão, eles falam de futebol, bebem e o mais interessante sobre esse nicho social, eles falam uns dos outros. Todos sabem do casamento alheio, e se alguém não é casado, corre o risco de frequentar a ala gay da Igreja e se eles frequentam a ala gay, já tiveram um caso com o pastor que ao invés de usar o dinheiro em obras da Igreja usa em obras de sua construtora, desisti do mundo religioso...

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- Você não pode falar mal da Igreja, setenta porcento do nosso capital vem da Antagônica Presbiteriana Luterano-Stalinista.
- Mas estamos quebrados, Monte Pitão!
- Eu sei, eu sei... mas mesmo assim não podemos perder um patrocínio! Já fomos deixados na mão uma vez pela Igreja Quadrangular Triangular Poligonal da Teoria do Caos, e lembra-se? Como custou para sairmos do buraco.
- Sim, eu lembro, você teve que fazer coisas vergonhosas.
- Como assim?
- Nada, nada... me refiro àquela época que você teve que trabalhar como publicitário e fez a campanha da Volks-Wagner.
- Nem me fale, que vergonha tenho disso tudo... um grupo de músicos neonazistas.
- Bem, eles apenas se denominavam anti-semitas...
- Pra mim eram neonazistas! Peraí, o que é aquilo? É uma câmera? Que porra é essa Antropocínico, você tá gravando essa conversa?
- Hã? Não, eu não sei de nada... Não fui eu... Chefe, por favor, eu não sei de......

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Esse último post foi estranho? Pois é... Franco Larbelo armou para cima de Antropocínico, isso faz um tempo, mas é para você saber que o Antropocínico não esqueceu!

Toda essa conversa fiada foi um oferecimento:
*Machete*

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A primeira parte deste post é uma homenagem ao estilo jornalístico de microcontos ou contos atômicos de Thomas Bernhard.

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