sexta-feira, 4 de março de 2011

Blablabla.

Mermão, sabe quem é o meu ídolo? Aquele padre da cidadezinha perto de Brasília que durante uma manifestação chamou os manifestantes todinhos pra dentro da igreja pra proteger seu rebanho. O cara é foda. É novo, bonito, inteligente, corajoso e ainda por cima restaurador de obra barroca. Barroquices a parte, ele usa batina. NÃO SE USA MAIS BATINA NA IGREJA HOJE EM DIA. Quer dizer, é opcional. Eu não sou católico, longe disso, mas em se tratando de catolicismo eu sou tradicionalista. Não gosto de católico metido a crente. Católico metido a crente é um crente canguinha. Pronto. Falei.

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Quando tiver o arrebatamento, esse padre vai ficar aqui no mundo.
- Padre Fulano-que-eu-não-lembro-o-nome.
- JESUS! É você! - Ajoelha-se - Como o Senhor é diferente! Essa tatuagem de tigre certamente não estava no Novo Testamento e eu não sabia que o Senho pintava a barba e o bigode de loiro.
- Pois é, meu filho. E não é um tigre, é uma onça. Cansei de ser o Leão de Judá. Quero ser a Onça da Babilônia. Soa muito mais irado. E eu pintei o bigode e a barba de loiro depois que eu vi aquela novela e vi o Lázaro Ramos de Foguinho.
- E o Senhor é forte e musculoso. Anos e anos restaurando escultura barroca do Senhor e eu nunca vi uma representação assim.
- Claro, eu andei malhando. Não vai ser fácil enfrentar o Anti-Cristo. E é por isso que eu estou aqui e foi por isso que você não foi arrebatado. Você vai ser meu braço direito. Você sabe atirar?
- S-sei... Eu servi no exército.
- Ótimo, minha Pajero tá lá fora, vamo?
Pajero Full com o som alto.
Óculos escuros no Senhor.
- Pega essa AK-47 e vamos.

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Sei lá, ele é massa. E não quer ser prefeito e se ofende com isso. Ou seja, revoltado ou devotado.





Schadenfreude.

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