Eu me rendo.

Eu me rendo ao Franco Larbelo. Acho magníficos seus posts, talvez não seja por sua genialidade ou fluência discursiva, talvez não seja pela sua eloquência ou oratória. Mas pela sua capacidade de levantar polêmicas, não polêmicas como a do Fernando Lugo ou do premiê italiano Berlusconi, polêmicas em miniatura, que só funcionam na minha cabeça... Elas ficam martelando meu cérebro até que ele diga, com voz de Stewie: "finish him!". Muito inteligente ele falar que o Hino Nacional é foda! É brilhante e toda essa porcaria, mas isso pode ser explicado pela psicopatologia. Eu estou aqui para falar sobre o Franco Larbelo.

Ele sabe que se nos incomodamos tanto com um mosquito, e queremos que ele morra, e que todos os mosquitos do mundo morram e não incomodem a gente, é porque amamos aquele mosquito. Argumento falho? Deve ser. Mas é assim que me sinto sobre Franco Larbelo. As coisas que ele fala são cheias de contradições e erros, mas a convicção com a qual ele morre por tais argumentos é louvável! Tal como a Joy, admiro a determinação de Franco.
- Perto daquela bola azul. - Diz pequeno Frankie.
- Tô vendo não. - Adão responde.
- Porra! Você cego, CARALHO?! AQUELA BOLA AZUL!
Vendo só ter aquela, Adão fala, surpreso:
- Aquela bola é verde.
Resignado e orgulhoso, ao mesmo tempo, Little Frankie-Baby baixa a cabeça, olhos tristes e insiste:
- Aquela bola é azul. - E vai embora. Adão responde atacando sua romã.
Todos nós sabemos que a porra da bola é verde, como disse Adão, mas não é simplesmente lindo como esse garotinho morre por seus argumentos errados? Não significa que ele morra por seus amigos, o que também não significa que ele não os ame. Nesse ponto ele é bem parecido comigo, que vos escreve, Antropocínico. Por isso não tenho gabarito pra falar desse ponto de seu caráter. Apenas uma coisa: Nós somos daqueles que pensam que no Dia do Amigo, nos deem uma folga, porque teremos que aturá-los todos os outros dias do ano.

Não é justo sair por aqui falando sobre o outro livremente sem exigir uma réplica, portanto, Franco Larbelo, pode escrever sobre mim, aqui. "Por favor", eu insisto. E se o conheço bem, acho que ele não vai querer fazê-lo, só porque escrevi aqui o pedido, o que me leva a crer que, reconhecido isso, ele vai acabar querendo fazer. Pronto. Agora que coloquei as duas reações possíveis, ele pode ignorar, nem comentar. Vamos ver o que ele vai fazer agora que explicitei essas reações, podemos esperar uma reação natural agora, né? Tomara.

Nós não simplesmente amamos o Alex?