quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

As novas mídias II

Para a arte se expandir, para ir além de um quarto ou uma sala de concerto, existem as mídias, que nada mais são do que os canais pelos quais a arte chega ao seu consumidor. Sim, consumidor, pois a arte é comprada por nós... mesmo ao assistir algo na TV "aberta", ou baixar "gratuitamente" uma úsica... sempre estamos pagando (por ora isto será objeto de posts futuros). As mídias evoluem com a tecnologia: umas nascem, outras morrem, algumas se transformam.

Atravessamos, sucessivamente, fases de adaptações e fases de estabilidade. Na maior parte da segunda metade do séc. XX, estivemos na estabilidade, as mídias evoluíram tecnologicamente, mas no fundo conservaram a mesma relação com o consumidor. Discos, TV, Cinema e Rádio praticamente não se alteraram por quase 50 anos. No entanto, como seria de se esperar, uma nova tecnologia (rede global de computadores) propicia o vislumbre de uma nova mídia e de um novo modo de relação com o consumidor.

Concluindo, estamos em fase de transição, as mídias estão em colapso, tanto as clássicas quanto a nova. O problema é que não se promovem as diferenças essenciais de formato de novas mídias. O corporativismo clássico da mass media não funciona na internet, as formas clássicas de apresentar as artes tampouco.

Um programa de rádio é um programa de rádio - um podcast é algo totalmente diferente. A mesma analogia se aplica para a TV e o youtube, os CDs e o Mp3, e por aí afora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário