sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Linguagem ou Sobre Linguagem, ou, para ninguém entender, conversa com Antropocínico e Schadenfreude

Um dia desses por aí nessa semana do mês que estamos do presente ano nesse tempo atual desde a criação do universo pelos moldes cristãos que batem com a idade científica da Terra desde o Big Bang, estávamos cá eu, scha e antro [o que acabou me lembrando Arrigo Barnabé, mas não, não irei desvirtuar a conversa]...

Enfim, estávamos num antro sujo...


DROGA!


Mentira... não era um antro sujo, nem uma loja de diversões eletrônicas. Estávamos na praia, exercitando nosso pensar e nossas filosofias, e falando de? Linguagem. Essas paradas de lingua, comunicação, palavras, significados, signos, e como tudo agora equivale a 200 coisas ao mesmo tempo, dentro de uma palavra, é só saber enquadrar ela no contexto temporal e espacial correto, aí, cê tá fodido!

Pois bem, lendo, de novo, pela milionésima vez, para passar o tempo: Veríssimo [fica aqui a icógnita para saber se é o pai, filho ou algum aproveitador] achei uma crônica, da Dona Gerda, uma alemã respeitada, que cuida de uma casa de massagens, nunca se formou, mas era ela quem dava os tratos finais dos pacientes que os ortopedistas e outros médicos tratavam.

Bem, o mais engraçado, é que a crônica vai falar das aventuras de pessoas que vão atrás da Dona Gerda procurando... bem... massagens picantes... pensando que ela era uma garota de programa só que com uma propaganda escondida por trás da "massagem". A situação piora quando Dona Gerda coloca bem grande nos classificados. "Massagem DE VERDADE"... aí pronto, aparecem pessoas falando de massagens cósmicas, extases jamais alcaçandos, essas loucuras de sexo tântrico e sei lá mais o que.

Enfim, isso é só mais uma ponderação sobre Linguagem. Veríssimo não é filólogo, nem é "cientista" das letras, nem um pesquisador antropólogo dos signos e signais e tudo mais que faz a nossa cabeça girar pro lado errado ainda no 2º parágrafo, mas que depois a gente acostuma. O cara é apenas um escritor de crônica e pensou em escrever um conto onde a messagem tivesse várias conotações, porque, já se sabe, hoje em dia, é difícil falar com as pessoas, policiamento gramatical, isso é o que acontece conosco. Não nos controlamos para não machucar as pessoas, nos controlamos para que depois não nos machuquem com um processo, ou assassinato, ou apenas um olhar maldoso, quem sabe um feitiço.

Tenho medo agora de postar isso e aparecer pessoas tentando achar as mais inúmeras mensagens subliminares nesse texto que na verdade, é apenas um exércicio de nada, vocês não estão envolvidos, é apenas um e-mail para o Antropocínico [Para o Shadenfreude também, já que o mesmo também conhece o Veríssimo (tentar perguntar para ele qual Veríssimo é também uma armadilha, pois ele também conheçe o pai, o filho e vários impostores)].

Não há mensagens subliminares nesse post, nem nada de extraordinário. Nem diversões eletrônicas, e só para garantir, a tag ficará em branco, só para deixar vocês paranóicos. [ou não].


F.B.B

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