domingo, 6 de março de 2011

Joyce's Day.

Hoje é o dia da Joyce... em homenagem a ela, pelos seus 15 aninhos, estou repostando aqui o 6º post do mês de março do ano passado.

Com vocês: Um post do Antropocínico - Não pague os 10% para o garçom.

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Dando aqui as boas-vindas ao veterano Clamieh Frajola, cujo nome não entendo e posts nunca li, com exceção do post do Devo, que li, seja bem-vindo à essa horda de malucos que postam quando querem e ferem sem serem sentidos (estou afetado). Um pouco de história, Clamieh Frajola era da Superintendência da Marinha Brasileira, por falta do que fazer lá, virou apóstolo e depois Missionário Espírita na Nigéria. Lá encontrou sentido para sua vida, lutou contra os Muslins em defesa do Cristianismo e leu muitos romances pós-guerra. Está aqui agora em ocasião da proposta milionária de Monte Pitão para vir trabalhar aqui no blog. Ave. Tenho respeito por nosso novo colega Cel. Frajola, mas se você fosse um garçom, não daria 10%. Por quê? Chame o gerente.

GERENTE - Sim, senhor.
ANTROPOCÍNICO - Que porra é essa? Vocês estão querendo aumentar para 20% esse imposto que apelidaram carinhosamente de "10% do garçom"? Ou "do serviço"?
GERENTE - Isso é verdade, senhor. Poderia falar mais baixo? Estão notando.
ANTROPOCÍNICO - Cobrem menos que falo mais baixo! Isso aqui, para mim, é como um acréscimo sem sentido na minha conta. É realmente uma taxa. Consumidor não tá preocupado com seus gastos, porra! Tô pouco me fudendo se você quer ajuda pra pagar seus empregados, se virem!
GERENTE - O senhor está livre para não pagar, se assim o quiser.
ANTROPOCÍNICO - O quê? Fale mais alto.
GERENTE - O senhor está livre para não pagar, se assim o quiser.
ANTROPOCÍNICO - Não estou ouvindo. Eu posso não pagar?
GERENTE - É, ninguém é obrigado a pagar essa merda.
ANTROPOCÍNICO - Então porque ainda querem subir pra 20%?
GERENTE - Para os que pagarem cobrirem os que não pagarem.

Silêncio total. Todos os clientes se levantam devagar e tiram tacos de beisebol e de golfe, machados, lanças e toda sorte de armas brancas que devem fazer um estrago considerável em quem estiver desarmado. Homens, mulheres, crianças e, inesperadamente, um javali enfurecido avançam contra o gerente.

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Não pague essa porra. Pense comigo, ou seja, se torne um pouco egoísta. Você vai para um restaurante se alimentar. É uma relação cliente/empresa, CLIENTE/EMPRESA, duas pessoas. No final da refeição, você, o cliente, paga a empresa, isso é certíssimo. Mas quando aparece um acréscimo de 10% na sua conta, o que fazer? Execute o raciocínio. Se essa é uma relação cliente/empresa, por que colocar por fora o garçom? Não poderia ser o cozinheiro? Pensando um pouco mais, chegamos a ideia de que o garçom, ora, também é empresa, logo, deve ser englobado no preço inicial, o preço com os 10% acrescido não interessam para mim. Se eu saio da minha casa para usufruir dos serviços de um restaurante, já cumpri meu dever em pagar o que consumi, o que o restaurante faz para pagar seus empregados é problema do restaurante. Eu não vou pagar, como consumidor, por algo que o restaurante deveria pagar, como empregador. A minha relação cliente/garçom, uma subrelação de cliente/empresa, não é uma relação de patrão/empregado, da mesma maneira que uma mulher que vai a um salão de beleza não é patroa da manicure. As relações num salão de beleza são mais aceitáveis. Assim como em alguns restaurantes ou mais comumente em bares, o cliente dá gorjetas aos garçom, de uma maneira livre, afetuosa. Da maneira que se cobra em restaurantes, institucionalmente, se torna uma relação de trabalho, você é impelido a pagar um serviço que, putaquepariu, você já paga com seu consumo! Afinal, você foi ali para comer, é como se cobrassem frete da cozinha para a mesa. Não pague 10%, nunca, nem que você conheça o gerente, o dono, o porraqueseja, do estabelecimento. Nem que seja seu.

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Essa foi a minha homenagem à Joyce, porque ainda estou bolando algo para escrever. Em breve. Joyce's Day 2 ou The Day After Joyce's Day ou Droga, a pizza está queimando.


Parabéns Joyce... pelos seus... seus... porra... é...

ihhhh...

vários mas não muitos aninhos, apenas o suficiente para te manter jovem e ao mesmo tempo madura.

(ufa, escapei)

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