quarta-feira, 31 de março de 2010

Avenida 61

A primeira adaptação será de uma obra de 1965 do americano Bob Dylan. Na minha honestíssima opinião, daqui a mil anos Bob Dylan e Chuck Berry serão ensinados no ensino médio como duas divindades da mitologia americana, será mal assimilada pelos alunos assim como não existirão provas da existência de qualquer Robert Zimmermann ou qualquer que seja o nome do Chuck Berry. A obra a seguir apresentada na forma de drama chama-se Highway 61 Revisited, do disco homônimo, de ano homônimo.

DEUS: Abrãao, mata um filho teu.
ABRAÃO: O quê? Você tá tirando uma com a minha cara, né?
DEUS: Não.
ABRAÃO: Como assim?
DEUS: Você pode fazer qualquer coisa que quiser, Abe. Mas na próxima vez que você me vir chegando é melhor fugir.
ABRAÃO: Onde você quer que ocorra a matança?
DEUS: Lá na Avenida 61.

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MACK-MÃO-LEVE: Eu tenho aqui quarenta cadarços azuis e brancos e uns mil telefones que não tocam, onde posso me livrar de toda essa tralha?
LOUIE, O REI: Deixa eu pensar um pouco.
MACK-MÃO-LEVE: Tudo bem.
LOUIE, O REI: Sim, sim, eu já sei, isso pode ser facilmente vendido. Apenas leve tudo até a Avenida 61.

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VICIADO EM JOGOS E APOSTAS: Meu Deus, que saco essa vida, nada acontece, nada para se apostar de verdade, nada para ganhar dinheiro e lesar os outros. (Pensa um pouco) Já sei, muitas pessoas ficaram ricos com isso, e muitos sofreram, afinal de contas, é por isso que eu levo essa vida miserável e sou quase um mendigo! Vou criar uma Terceira Guerra Mundial, vou falar com um Promotor de Eventos.
PROMOTOR DE EVENTOS: Meu Deus do Céu, essa é uma ideia de louco, porém, é muito criativa, ninguém havia pensado nisso até agora, será um grande diferencial com as outras marcas, com isso de iogurte e pretzels. Filho, mandarei neste exato momento tanques de guerra para a Avenida 61!

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Deus quem começou.

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