terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Crônicas de Penedo 1

Gosto de Penedo na noite, todo dia eu subo e desço as ruas do Centro Histórico, caminho e passeio pelo Convento Franciscanco, Capela, Igrejas, Prédios Públicos, Lojas, Casas Coloniais, Imperiais. Pessoas, ônibus, carros, motos, vans, bicicletas (malucos que descem na banguela e sobem empurrando).

Mas, tudo isso pela manhã, um caos, sinceramente, isso é história, isso é perfeito, viva o nosso presentismo, fazedor de crônicas.Mas, como sou colonialista, gosto apenas do vazio da cidade.

Descendo hoje a rua do Convento Franciscano - a mesma que subindo dá na Fundação Casa do Penedo - no período das 18:10 me deparei com a cidade vazia. "morta". silenciosa. ficava mais fácil caminhar com tranquilidade. Desapressei o passo e caminhei mais lento, se fumasse, eu acenderia um cigarro ali mesmo na praça em frente ao convento. Mas continuei caminhando, e ao invés de chegar logo na pousada que cá estou (era só uma reta) acabei fazendo um 'S' só para observar mais a cidade. Gosto das casinhas, que hoje são hoteis ou lojas, algumas ainda são casas. Mesmo com a maioria caindo aos pedaços e proibida reconstrução (apenas restauração), eu compraria uma casinha ali... coisa de historiador né? Jogador de Futebol compra um apartamento na orla de Maceió ou Rio de Janeiro (que comparação héim? hehe), enfim, eu prefiro me jogar dentro de uma casinha colonial no centro histórico de Penedo. Motivo? Óbvio, quando dá 18horas, tudo "morre"... o que causaria loucura em qualquer ser humano "normal" (defina normal)... porra, é foda mesmo, acho que eu só daria para ser turista mesmo, adoro o tédio, o vazio e principalmente a tranquilidade da noite..

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Não, não, não, não, não, pera, pera, pera... eu parei esse post na metade, fui tomar banho, jantei e voltei para cá... e deixei o jornal acabar, começou a novela e tal.. irado, perfeito, o avião do cara cai no... no... no... sei lá... mato...

Enfim... tiram o cara e a menina lá do avião, todos ensanguentados, mas com todos os membros no local, nem um braço arrancado ou perna despedaçada. Enfim... o mais importante é que chegaram os bombeiros, ambulância, uma galera... aí tiraram eles.. e os bombeiros começaram a apagar o fogo... então... então...

então...

Sabe aquelas explosões do Power Ranger? Que explode tudo e o pessoal em câmera lenta dá o pulo e abre as pernas e os braços no ar e ai fazem uma pose mó irada (não é ridícula, é irada!!) bem.. aconteceu isso.. a câmera focou os 2 bombeiros de costa em primeiro plano e a explosão enorme e gigante em segundo... Entãooooooo...


Entãooooo... Ó! Leitor assíduo e bem apreciador de literatura brasileira. Aconteceu a dita cuja cena Power Ranger...

E pow... na maior... bombeiros tomando a cena só para eles... tipo.. bombeiros power-rangers!!! porra! muito foda!


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Bem... é... tipo.. Penedo de noite é bem bonita... fria... clima agradável (na rua principal, que dá para a Igreja de São Gonçalo) uma praça que eu imagino todo dia rodeada de pessoas, burros de carga, uns párocos, uns comerciantes, algum ouvidor em correição, escravos, soldados de milícia... enfim.. essas coisas da colônia...

Ah... foda-se... imagem a Igreja de São Gonçalo explodindo e o pessoal voando estilo power ranger... putz... desculpem a catástrofe. Enfim... yeah yeah!!!




Franco Bbird. Novela faz a mente girar em outros movimentos!

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