sábado, 1 de maio de 2010

Depois da explosão metalinguística do Franco Blackbird, vamos agora ver um pou...

*****

...xo animal.

E agora...

*****

Maio.

Em maio vamos ter a abertura de vários bares temáticos em Alagoas. Um deles é o fantástico e inesperado Bar Chernobyl, localizado nos confins de Maragogi, conta com uma paisagem paradisíaca. Uma das interatividades é a exposição a radioatividade. É. Por que não rir dos eventos catastróficos da humanidade? Pegue uma cerveja e pegue câncer. No mínimo. O mais interessante é que você nunca esquecerá os momentos que vai passar no Bar Chernobyl, pois terá lembranças em seus filhos e netos. Venha conhecer.

*****

Transcrição para Drama em um ato de 'O Corvo' de Edgar Allan Poe.

HOMEM: Ah, como estou triste, lendo nesta meia-noite agreste tomos de ciências ancestrais. Tudo para esquecer minha doce Lenore. Que morreu. (barulho à porta) Mas o que é isso? Me chamam a essa hora? Deve ser algum visitante que vem a meus umbrais. (barulho à porta) Algum visitante tardio a meus umbrais. (barulho à porta) Agora tomo forças. Desculpe senhor, ou senhora, é que tão tristemente estava cochilando, quando tão docemente viestes aproximando e tão tenuamente o encontrei batendo à porta que mal pude ouvi-lo. Ponho a porta aberta e apenas escuridão. Volto a meu lugar mas o barulho insiste, deve ser o vento, nada mais. Pois vou abrir a janela e encarar o vento, nada mais. Abro o vitral, um corvo entra em meu quarto e pousa no busto de Atena que tem sobre meus umbrais. Quem és tu?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Como assim?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Aprendeu isto do teu amo?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Vôte.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Dá carrin' não, má.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Oxi.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Lenore vive?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Quem vai ganhar a copa?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Tu és homem?
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Ha! Te peguei.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Para, já perdeu a graça.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Vou te bater.
CORVO: Nunca mais.
HOMEM: Fi' do cranco!!!
CORVO: Nunca mais......
...

*****

E assim acaba o poema de Edgar Allan Poe. Nunca mais.

*****

Bar Roma. Seja cruxificado enquanto é fornicado num ritual exclusivo de nosso bar. O Cruxifricção!! Não é fantástico?

(Proibida a entrada de magistrados ou pessoas com influência jurídica)

*****

Nenhum comentário:

Postar um comentário