Cielo e o ouro brasileiro.

Quem assiste tevê, acessa a internet, lê o monte pitão e seus ministros, lê jornal ou lê revista está sabendo que César Cielo ganhou ouro em Roma nas competições 100m e 50m livre eu acho, sei lá... só sei que eram essas distâncias.
Não ligo para ouro (afinal, não sou atleta e nem Silvio Santos), não faço questão de representar o Brasil como pessoa (não dou valor se o Brasil está sendo representado como pessoa), mas uma coisa eu acho magnífica, o hino brasileiro sendo executado no recinto e a nossa bandeira subindo o mastro comandando a sinfonia e a soberania musical frente às outras bandeiras e países (respeito os outros hinos claro, mas sinceramente, o nosso é o mais foda).
O silêncio no local, as bandeiras prontas para ser asteadas (é assim que se escreve? Ovelha Elétrica, me diga depois), e bum! nosso hino começa, bem baixo como sempre, pois nosso hino é explosivo, é como uma luta de boxe, com manobras defensivas e poucas manobras de ataque, mas em compensação, quando acertam em cheio é como um soco no maxilar que ao mesmo tempo te faz perder a consciência enquanto se arrepia inteiro com a letra na sua cabeça enquanto o instrumental come solto.

(...)Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!!

Franco Larbelo sempre canta o hino na cabeça (enrrola na letra sempre), mas nunca deixa de sentir a emoção de ouvir a música sendo tocada e ver as pessoas de vários países ali escutando o que deveria na verdade ser um hino mundial.