As folhas se esvoaçam, um vento forte pressente tudo.
CORRA!
Que as mangas vem aí.
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- Então, aquele disco do Animal Collective.
- Caralho, véi, tipo, eu achei uma banda de rockabilly meia non-sense.
- Hum rum...
- Pow, é uma mistura, sabe? Não tem sentido, mas tem sentido. É novo, é algo, há, sei lá.
A MANGA.
Todos correm, algo pode cair na cabeça de alguém, uma manga assassina, ou 2... ou MEU DEUS, 3 mangas.
- As mangas tão madura, são fofihas.
- Fofinhas o escambau, eu é que não quero levar uma mangada na cabeça.
- Mermão, porra, vou comer uma manga.
- Pega aí e lava.
- Espere, tenho que esperar o momento de seguraça, quando pára o vento.
- É mesmo, senão cai outra manga, isso é tenso.
- Onde estávamos mesmo?
- Bob Dylan.
- Não, Bob Dylan não.
- Não, tou falando que tá tocando Bob Dylan, gosto dessa música.
- POrra, manga legal... Ei, como é o fluxo de consciência de William Faulkner?
- É simplista, quase preconceituoso, ele vai imitar o povo sulista, tipo: "Eu tenho sede, preciso beber água."
- Ah, recebi um recado dele no Twitter ontem.
- Que recado?
- Ele tá mastigando a manga.
Outro vento... folhas caindo. barulho de algo passando pelas folhas.
A MANGA.
- A gente vai morrer.
- Ei, eu falei para vocês que o pessoal do Blog 2 Reais escreveu sobre a gente?
- Sério?
- Caralho, sério?
- Sério mesmo.
- E aí?
- Bem, xingaram a gente, blá blá, mais xingamento, e o senhor ácido disse que nós éramos um monte de vogons.
- HAHAHAHHAHAHAHAHA.
- CONSEGUIMOS.
- Eu adorei, gosto dos Vogons, se você levar em consideração toda a pomposidade inglesa e chata do Arthur, ou seja, do Douglas Adams, o Vogon nada mais é que uma arte pós-moderna sem sentido alguma, são ruidos em cima de ruidos, que podem ser tratados de forma pejorativa, assim como aquela piada de um comediante que vai falar dos mutantes e no som de fundo um monte de barulho impossível de se entender.
- Entendo. Mas os Vogons são moral.
- E teve mais o que?
- Ele defender o nome dele. Senhor T. E disse que nós usamos pseudônimos e não merecemos nenhum respeito.
- Ah ham, que horror.
- Querem ver o que ele postou?
- Claro, vamos ver...
- CUIDADO, UMA MANGA.
E eles correm, usando seu treinamento de guerra asiática que tiveram no breve ensino militar de suas familias por parte de pai.
Após fugirem das mangas minadas e pecorrerem 4 km, 7 cigarros, 2 cervejas, 5 maloqueiros e 2 carros desgovernados, eles chegam no computador. Olham, e um fala.
- O senhor T tem noção que Ford Prefect é um pseudônimo?
- HÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ......
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Em breve, mais twitter. E cartas. Edgan Allan Poe espera chegar aqui e conversar com a gente, ou comigo, ou então ele pode apenas alegar o preço caro da passagem de avião da alemanha pra o Brasil e não vir. Já que o mesmo se sente muito velho para as novas Tecnologias, mandará uma carta, e cheio de borrão, quem sabe pode até mesmo ser o verso de algum conto inacabado dele. Deve ser legal.
Franco Blackbird Prefect. da Série: depois postaremos uma lista enormes de pessoas que fizeram coisas a partir de pseudônimos.
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vou ler o 2 reais. não vou mais com a cara de vocês.
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